terça-feira, 31 de agosto de 2010

MONTEIRO VIANA: O ROMÂNTICO MODERNO-CES-por Paula Cavalcanti Carneiro da Silva


Acima, em foto dos Anos 60, na redação da Gazeta Comercial, em Juiz de Fora, MG

Amigos, gostaria que lessem...

"MONTEIRO VIANA-O ROMÂNTICO MODERNO"

José Monteiro de Magalhães Viana-MONTEIRO VIANA-

Encontrei , em PDF, pelo Google, uma dissertação de Mestrado em Letras , escrita por Paula Cavalcanti Carneiro da Silva, pelo CES de Juiz de Fora(Centro de Ensino Superior, onde eu própria cursei Psicologia até ao oitavo período-tendo concluído o curso em Belo Horizonte,pela FUMEC) .
Eu ainda tinha aposto ao meu nome, o sobrenome Rocha, de meu primeiro casamento , com o jornalista e poeta Messias da Rocha,pai de meu primeiro filho.

Ela cita um trecho de crônica ou artigo que escrevi sobre meu querido amigo José Monteiro de Magalhães Viana, português radicado em Juiz de Fora-e que antes de falecer, levara à minha casa,os papéis de proposta ao Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, ao qual ele pertencia.Ele era poeta e artista plástico . Ao visitar meu primogênito, eu ainda de resguardo,e encantou-se com as telas de minha mana Cleone, que catalogou como "naif".levou-me muitos livros, era uma pessoa encantadora, com quem eu conversava horas e para ele fiz um poema, inde dizia "na brancabeleira de nevespuma/vejo os anos de viver/do Monteiro Viana"(...)
Quando o visitei do Instituto Oncológico, chocada porque ele levava uma vida saudáve,de vegetariano e onde ele me doou um quadro do qual eu gostava muito,de sua spérie lUar, que jamais fui buscar em sua casa, embora, por telefone, a filha confirmasse que ele,no leito,pedira que o dessem a mim.Eu era muito tímida.
Isso tudo aconteceu dos anos 60 aos 70, quando eu trabalhava na Gazeta Comercial.Ele faleceu em 1972, ano de nascimnto do meu primeiro filho.
Era comum à época,que pensassem ser "Clevane", um nome masculino -pelo que papai muito protestava, alegando que terminava em "Ane", muito feminino,mas talvez se pensasse em Giovane, por exemplo- na Itália, é comum prenomes masculinos com tal final.A autora da dissertação, Paula, diz textualmente: "Clevane Pessoa de Araújo Rocha, amigo de Monteiro Viana, publicou em 1968,na Gazeta Comercial , as seguintes palavras:

"Diariamente ele vai à sede do NUME onde é acatado carinhosamente.As rugas do rosto e a farta cabeleira branca atestam uma vivência intensiva, rela, autêntica.José monteiro de Magalhães Viana nascei em Vila Meã, em Portugal, a 9 de março de 1896, filhode Alfredo da Silva Vianna e AgostinhaQueiroz Viana, com apenas dezesseis anos, veio para o Brasil .Aposentado pelo INPS, é pintor, prosador, poeta, trovador e historiador.Tudo isso com encantadora simplicidade e uma vívida simpatia. Não tem livros publicados, mas seus inúmeros trabalhos, especialmente em Juiz de Fora, têm sido publicados esparsamente.Em Belas Artes, já obteve Menção Honrosa e Medalhas de Bronze.Seis quadros, excelentes, são poemas em tintas.Pertence, além do NUME, ao Instituto Histórico e geográfico de Juiz de Fora, e à Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras.De Monteiro Viana, esses magníficos conceitos:”A arte é a beleza da Vida” e “Ser poeta é sintetizar a vida pelo que ela tem de melhor”.Nota-se o otimismo desse jovem de setenta e dois anos.A beleza o chama e ele sabe interpretá-la.É um potencial de coisas belas...Perguntei-lhe o que era a vida.Com um sorriso, ele ponderou:”Para entender a vida, devemos primeiramente, transcender”.
A vida é seu tema eterno.Há vida em seus olhos,nas mãos que pintam e que escrevem,
Suas palavras todas.Assim é Monteiro Viana, de quem beijamos, comovidos, as mãos.(Rocha, 1968b, sem paginação)"

O trabalho de Paula teve como princípio analisar o autor português quando ele morou em Juiz de Fora, além de analisar as traduções que ele fez de românticos ingleses do Século XIX, Percy Bysshe Shelley e john Keats. Eu possuía essas traduções,na letra dele, em letra de forma, a caneta.Numa enchente na Ilha de S.Luiz, capital do Maranhão, perdi-as exceto uma de Shelley e um poema dele próprio, comparando o Universo a um trem que Deus põe nos trilhos,mas que sempre descarrilha para o outro lado.

Com ele, fiz parte de um concurso de trovas, da UBT, que eu presidia, o Concurso de trovas Ludgero Nogueira, internacional.Em nenhum momento,aquele sábio e experiente trovador esnobou a jovem que eu era, pelo contrário, trocava opiniões comigo, respeitosamente...

A dissertadora cita ainda minhas palavras,quando anunciei no jornal,que ele , no festival de Poesia de Pirapora, tivera poema classificado.Sobre esse concorrido festival, à época, fiz um poema concreto, chamado “Enchente de Gente”

Tenho ainda duas fotos dele, uma numa abertura de salão da SBAAP(Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras –onde ele tmbém fez parte, na Diretoria e eu estudei com Clério de Souza, o Presidente, que assinava as telas como Pimpinela e me ensinou a amar a sombra e a luz) e outra em minha posse no Núcleo Mineiro de Escritores,NUME.Vou escaneá-las para postar e assim manter viva sua memória.

Em meu e-book,"Nas velas do tempo(*)-Memórias de Uma repórter na Ditadura" comento o quanto o amávamos, um Mestre.Apresentou-me aos livros de Khrisnamurti, lia-me seus versos, mostrava-me seus poemas e traduções.A esposa, pequena e linda como ele, nos recebia sorridente e nos oferecia um rico café, em sua casa cheia de arte e belezuras:os cabelos grisalhos bem penteados, toda arrumadinha, esperava o marido poeta e seus amigos jovens.

Ler a dissertação de Paula Cavalcanti Monteiro da Silva, fez-me recordar que ela se chamava D.Magdalena e me perguntao se a dissertanda, pelo segundo sobrenome,não seria parente do artista e poeta.Logo, leio mais e vejo que era seu bisavô.Ele haveria de curtir muito o convívio com os netos,pois amava a juventude,Eu, sempre me senti um pouco sua pupila.Embora a tela que me doou em seu leito de morte não tenha chegado a mim , ainda a vejo,uma lua enorme-e ele sabedor de meu signo luar, a ofereceu, sempre generoso, já nos últimos dias de vida.Fazia parte de uma série.E assim como não mais tenho meu idoso/jovem amigo,mas basta-me fechar os olhos para vê-lo na a memória, também possuo esse quadro na alma e o relembro.Um presente simbólico e eternal.

Quando fui homenageá-lo , após sua morte,no Instituto Histórico e Geográfico, aconteceu algo especialíssimo: eu o vi, ali presente, em suas calças de veludo cotelê e ao pronunciar os versos de suas trovas, minha voz saiu com sotaque português.Minha amiga e dele, Vilcar (a pintora Elzira Vilela Carneiro), cumprimentou-me depois pela “imitação” que eu fizera de seu sotaque luso.Mas, conscientemente, não foi o que aconteceu.Tive a impressão de que ele falava através de minha voz!

Uma de suas trovas, repetida muitas vezes, por José Carlos de Lery Guimarães, na Rádio Industrial de Juiz de Fora, em seu programa Contraponto-num concurso de ilustração, cem trova de autores da cidade- coletânea que não chegou a ser publicada,mas que ilustrei, uma a uma, a bico de pensa, mandando meu mano Luiz Máximo ir receber por mim, o prêmio em livros,no Vice Consulado de Portugal, porque eu era muito tímida:

Mas com que graça esta Graça
Requebrando , pisa o chão
-sem saber que quando passa
Pisoteia-me o coração...

Postumamente, teve rua com seu nome, recebeu a Medalha Camões, concedida pelo Vice Consulado de Portugal , onde estudei Literatura Portuguesa com Cleonice Rainho , li tantos livros de autores lusos enviados pela Fundação Calouste Goubenkian-e cujo Vice Cônsul-o saudoso Manoel Martins de Oliveira Costa, era também poeta-trovador.

Bem , a Internet traz dessas agradáveis surpresas.Hoje,passei a tarde lendo o trabalho,que tantas memórias de minha juventude em Juiz de Fora , trouxe-me.Cumprimento se agradecimentos à autora e que no seu sangue,a POIESIS de seu bisavô sempre possa nadar , em forma de peixes mágicos ,ao luar de sua genética.Benditos os descendentes que não ignoram e rememorizam seus ancestrais!


Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Acadêmica da AFEMIL(Cadeira 05-Cecília Meireles) e da ALB(Cadeira 11-Laís Corrêa de Araújo)
Diretora Regional do InBrasCi (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais ) em Belo Horizonte
Vice Presidente do IMEL (Instituto Imersão Latina)

Em 207 de abril de 2010

Leiam a dissertação completa em

MONTEIRO VIANA: O ROMÂNTICO MODERNO | Centro de Ensino Superior de ...
Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras ..... Clevane Pessoa de Araújo Rocha, amigo de Monteiro Viana, ...
web2.cesjf.br/node/4031

(Pesquisa Google)

--
Clevane Pessoa

O impossível é imprevisível
só até acontecer...
(fragmento de poema de minha autoria)

A Iara Abreu-Clevane Pessoa


Iara Abreu, na Associação Mineira de Imprensa-AMI-montando os poemas da série "Aspectos Urbanos", de dezenas de poetas que ela ilustra e vem fazendo sucessivas exposições.A "Sala da França no Brasil" aconteceu para prestigiar o Ano da França no Brasil, quando a AMI recebu Diva Pavesi, da Academia Francesa, para uma palestra no tema.Encontro de Poetas del Mundo.Belo Horioznte, MG-Brasil-2009.
Crédito da foto:Lucilene Peçanha.




As flores virtuais que Iara Abreu me mandou em julho, no meu aniversário.Adorei e agora retribua-as com um poema sobre ela e sua arte.

Clevane


PRESTIDIGITAÇÃO

Clevane Pessoa

A Iara Abreu
Mão ampara, mão se move
Precisos gestos fecham gestalts
e entreabrem outras.
As linhas mobilizadas, são borboletras( *),
De sedas negras,
Em grafite, nankim,, ébano, plúmbeas,
Atras, pretas, pratas, cinzas, gris...
Remetem a todas as nuances
Das cores, das formas, das coisas...
Interpretas, com negras linhas,
As magníficas e espetaculares
Ou meras e singelas idéias, os seres
Do universo cromático de cada poema arquitetado
- e tuas arquiteturas, criatura criadora,
São das mais genuínas e puras,
Frutos de tua criatividade.
Garimpas com teu olhar de artista
Ó poeta visual dos aspectos urbanos,
DaPoiesis que te é ofertada,
Um todo mágico.
Cada pedaço das formas geométicas
Se desprende, e forma letras,
Cada letra em espiral,se aglomera
e remonta a geometria.
Curvas as retas e retificas as ondas dos arabescos
Que depois novamente se enroscam.
E assim nasce, no papel,
Um sortilégio de grafismos
Repartes tua arte em imaginário e real
E a partilhas, ilhas de beleza.

Belo Horizonte, 30 de agosto de 2010

(*) Borboletras:neologismo criado, há anos, pela grande poeta de Goiânia, Yeda Schmaltz-in memoriam.


http://clevanepessoaeoutraspessoas.blogspot.com/2010/08/iara-abreu-clevane-pessoa.html

Também publicado em http://clevanepessoa.net/blogspot.com

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ainda Resta a Esperança-Meu poema sobre foto de Fernando Barbosa e Silva.




Adoro as fotografias de Fernando Barbosa-que além de fotógrafo , é poeta, autor de teatro, diretor, sonoplasta, roteirista e tal, aqui em Belo Horizonte-MG-Brasil

A foto, de uma atriz que protagonizou seu monólogo "Brinquedo Proibido", (do qual fui consultora, em sua finalização) há dois anos, inspirou-me esse poema, que ele colocou sobre a imagem, numa simbiose mais-que perfeita e pleo que muito lhe agradeço.

Fonte:http://fbarbosaesilva.multiply.com/photos/hi-res/upload/R6OfYQoKCEEAAF-3pTA1

Visitem seu espaço pelo endereço acima.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Minhas ilustrações para página de Literatura e Arte na minha página da Gazeta Comercial



Foto acima:Anos 60, na redação da Gazeta Comercial, em Juiz de Fora, MG-Brasil, do Sr.Theo Sobrinho, com chefia de Paulo Lens e meu chefe de redação era o Gilson Guilhon Loures.O telefone pretinho ainda funcionava, penso, mas estava ali, como antiguidade, claro, já havia telefones de mesa.Eu, com os longos cabelos arrebanhados num coque gigantesco, na nuca, com mechas e laquê, magrinha e muito feliz com minha profissão.

Estudei na SBAAT (Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras) , bem menina, antes dos catorze anos, com seu presidente, CLério de Souza, o Pimpinela, que me ensinou o que sei de sombra e luz-o que ainda agora me fascina.Desenhava com "fusains" (gavetos franceses, de galhinhos de videira calcinados), sobre papel cinza, não me lembro a gramatura, mas eram bem grossos, pois meu pai os comprava , aos retalhos, no açougue, serviam para embrulhar carne...e desenhar.



Encontrei alguns cartões de meus tempos de Gazeta Comercial, onde eu desenhava a bico-de-pena, com nankim, ou hidrocor, rapidamente para enviar à oficina, sem imagens referenciais, exceto as da memória, para essas ilustrações..Claro...se houvesse , á época , computadores...Mas como eu gostava de desenhar, era muito prazerosa essa tarefa.Tinha de desenhar o que desenhava quase num traço único, depois detalhava alguns traços.Em questão de segundos, uns minutinhos parcos,sem arte final, correr e mandar para a oficina de linotipagem.O jornal , ef~emero meio de comunicação, tem de sair a todo custo.E eu queria embelezar as páginas lótero artísticas...mantive a Ribalta Lítero-Artística, o Carrossel e "Gente, Letras e Artes", essa em parceria com o poeta, trovador, compositor e jornalista Messias da Rocha,que era o redator chefe de "Aarde", a irmã da Gazeta Comercial, com quem me casei e é pai de meu fuilho Allez pessoa, da banda Tancredos.....

Clevane Pessoa







Jangadeiro:acaba de diagramar um poema e fazia a ilustração, para mandar fazer o "clichê", à mão e no próprio jornal, sem modelo, de cabeça-é, não havia Internet...



llustração para minha página Gentes, Letras e Artes, da Gazeta Comercial, em Juiz de Fora, MG-onde eu trabalhava.



Ilustração para um poema de Alda Pinto, com um de seus versos-"Meu Coração era uma taça de cristal"(...)

Vencedores em Varginha-MG




Acima, os vencedores fo festival de Poesia de Varginha/MG-2010

Festival Internacional de gastronomia e Cultura-Tiradentes-MG-Brasil expõe Graal feminino Plural



















Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes-Exposição de minha série Graal Feminino Plural


veja mais em meu espaço (site doe scritor e blog) >
http://www.clevanepessoa.net/blog.php?idb=24064


Graal Feminino Plural no Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes-MG ,no Largo das Forras, Espaço Banco do Brasil/Estilo.

Até dia 29 de agosto.
Amigos: Vejam o álbum de fotos ou visualize em slides, no meu Orkut, a participação do Graal Feminino Plural no Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes-MG ,no Largo das Forras, de onde acabo de chegar..

Amanhã, escreverei a respeito.


Abraços.Lembro que o festival segue até 29 dew agosto. vale a pena visitar e participar das muitas atrações.

Clevane Pessoa
http://clevaneplopes.net/blog.php
clevaneplopes@yahoo.com.br


Endereços:

http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=13993059339383368956&aid...


http://www.orkut.com.br/Main#AlbumList?uid=13993059339383368956


TIRADENTES-MG-agosto-Minha mostra Graal Feminino Plural no Festival...
16:23
Minha exposição Graal Feminino Pural, convidada a participar do Festival Internacional de Gastronomia e Cultura, por ser o enfoque temática, as mulheres.



Clevane Pessoa, com livos e revistas, no Largo das Forras , onde aconteceu a mostra Graal Feminino Plural-Tiradentes-MG-Fest.Int.de Cultura e Gastronomia

Na foto abaixo , os fotógrafos oficiais do evento.







Primaira estrutura com os desenhos e pemas do Graal Feminino Plural, adaptados a banneres por Llobus, Presidente da Rede Catitu de Cultura.



Jovem poeta lê meus poemas.



Casal circula pela mostra Graal Feminino Plural, lendo e cometando cada banner (em 21/08/2010-Tiradentes, MG-Brasil)-Festival Internacional de Cultura e Gastronomia )

. O poeta, contista, físico e candidato a Deputado Federal Marco Aurélio Lisboa, com a esposa Wal, foi prestigiar a mostra.Promete ter especial atenção e cuidado para com a Cultura.

Tags: Cultura, de, e, Feminino, Festival, Gastronomia, Graal, Internacional, Pessoa, Plural-Clevane

sábado, 14 de agosto de 2010

2010-Banda Caution volta à cena com novo nome-Cáustico





Crédito das fotos:Filipe Marks

Divulgação: Show banda Cáustico no LadyFest BHSexta-feira, 13 de Agosto de 2010 19:40

"Olá Clevane, tudo bem?


Sei que você não está saindo muito de casa, mas se der pra domingo dar um pulo lá no Matriz, você e o Alessandro para verem a minha banda, seria muito bom. Será um festival de arte feminina e você como sempre ligada às questões das mulheres, com seu Graal Feminino, não pode deixar de estar lá com a gente.


Conto com sua ajuda na divulgação!


Meu primo, Filipe Marks fez algumas fotos nossas que estão no link:
http://picasaweb.google.com.br/marks.bass/BandaCaustico?feat=directlink



Bjs,


Brenda"






2010-Caution volta à cena como Cáustico




"Banda pioneira do rock feminino em Belo Horizonte é uma das atrações do LadyFest BH
Banda Cáustico. Foto: Filipe Marks.
Agradecimento: Estúdio Minueto

"Corrosão, dissolução Cáustico, ex Caution, completa uma década de existência e decidiu se corromper. Por que não? Quebrar as barreiras de estilos e trafegar num universo estético sem fronteiras. A banda, depois de ter passado por varias formações, une três integrantes que trazem bagagens diferentes: Brenda (bateria), Polly (baixo) e Pamilla (guitarra e voz). E são das experiências diversas no universo sonoro e de trajetória que essas três mulheres se unem para compor. E é com essa formação que Cáustico se arrisca no universo alternativo indie-rock, isso para quem quer algum tipo de definição."

"Mesmo com algumas mudanças, no som já que a banda antes era conhecida como de New Metal, o universo feminino se mantém representado. Isso por que a banda Caution foi uma das primeiras bandas de rock feminina de Belo Horizonte. Com duas demos lançadas: “Caution: Think about your like” (2002) e “Caminos” em 2006. O material foi distribuído no circuito alternativo da América Latina: Argentina e Chile e também na Europa: Bélgica e Alemanha. Hoje, como Cáustico, com letras em português, a banda acredita que pode alcançar vôos mais altos, pois há uma cena grande para ser explorada ainda e um novo público a ser marcado pelo som destas mulheres roqueiras."

"Cáustico também mesclará performances poéticas durante os shows, já que a baterista Brenda Mars, tem se destacado no cenário da poesia, com apresentações em várias partes do Brasil e do mundo: Chicago (Estados Unidos), Paris (França), Buenos Aires (AR), Caracas (Venezuela) e Santiago (Chile). Para o LadyFest BH, será performado O Ritual da Mulher Poliglota, com texto publicado pela editora aBrace do Uruguai.


Contatos com a banda: bandacaustico@gmail.com

(31) 88119469 (31) 3227-6869 (Brenda)

Fotos: http://picasaweb.google.com.br/marks.bass/BandaCaustico?feat=directlink


Serviço:

LadyFestBH
Data: 15 de Agosto, às 14h
Local: Casa Cultural Matriz (Rua Guajajaras, 1535, Terminal Turístico JK)
Ingressos: R$15,00
Censura: 16 anos
Mais informações: ladyfestbh.wordpress.com


Banda Cáustico
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
bandacaustico@gmail.com
www.myspace.com/bandacaustico
www.twitter.com/bandacaustico
Postado por Brenda Mar(ques) Pena às 11:58 0 comentários
domingo, 8 de agosto de 2010LadyFest chega a Belo Horizonte com som e arte feita por mulheres


O festival reúne música e outras artes como forma de valorizar o protagonismo feminino


No próximo domingo, 15, a partir das 14 horas, a casa de shows Matriz, de Belo Horizonte, será palco de um festival de arte e cultura feminina - o Ladyfest BH. O evento reúne shows, exposições, intervenções, oficinas e debates. Esta é a primeira edição na capital mineira, da iniciativa que ocorre em várias partes do mundo desde 2001.

Entre os shows está a aguardada banda paulistana de hardcore Dominatrix, que não se apresenta em Belo Horizonte há 7 anos e mais 6 bandas formadas por mulheres: Cáustico (ex-Caution), que completa uma década na cena alternativa, agora com novo nome e formação; Berthalux; Health; Cor de Rosa Choque e Maria Letícia.

Além dos shows que passam por vários gêneros do rock, o público poderá conferir a exposição: Mulheres Ativistas das fotógrafas Brenda Mars e Raquel Prado; as performances: O Ritual da Mulher Poliglota, Vasalisa e Sapatinhos Vermelhos e também oficinas de fotografia, Hip Hop,
Vegetarianismo e Poesia.

Concurso de video e fotografia

Para incentivar o registro colaborativo de imagens do evento, o LadyFest BH realiza um concurso de fotografia e vídeo. As melhores imagens faturam uma camiseta do festival. Para participar, basta enviar fotos ou o link do video para ladyfestbh@gmail.com até 31 de
agosto.

Ingresso premiado

Os ingressos para o Lady Fest estão à venda no Matriz (Rua Guajajaras, 1353 – Terminal JK – Tel: (31) 3212.6122) e na Patty Songs (rua Rio de Janeiro, 630, loja 52 – Tel: (31) 3222-6283), quem comprar antecipado concorre a uma tattoo no valor de R$80,00 e a um piercing no valor de R$35, 00, cortesia da tatuadora Benaia Alexandria.

Mais informações: ladyfestbh.wordpress.com
(31) 9382-8988 - Debris Oliveira

Serviço
Ladyfest BH
Data: 15 de Agosto, às 14h
Local: Casa Cultural Matriz (Rua Guajajaras, 1535, Terminal Turístico JK)
Ingressos: R$15,00
Censura: 16 anos

Foto: Banda Cáutico: Brenda (batera), Polly Alves (baixo), Jully Monique e Pamilla Villas Boas (vocal e guitarra)
Postado por Brenda Mar(ques) Pena

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A mais recente EMBAIXADORA DA PAZ :Poeta EFIGÊNIA COUTINHO








A mais recente EMBAIXADORA DA PAZ :Poeta EFIGÊNIA COUTINHO




BEM VINDA para integrar esse corpo de cabeças pensantes pela Paz, Efigênia Coutinho!

Muitas alvíssaras e congratulações, cara presidente Fundadora da AVSPE, da qual tenho sempre a alegria de pertencer, se patronesse e indicar poetas competentes.

Somente tenho recebido de você, atenção, consideração e carinho.
Os Embaixadores da Paz são grande pacifistas, que pelo exemplo, unem-se uns aos outros- pelo menos as pessoas que indico, longe da vaidade de ostentar o nobre título, só pensam em semear a PAZ em si, no entorno e no Mundo!

Que seus reflexos possam tornar melhores muitas pessoas e alimentar tantas outras necessitadas de amor incondicional.


Efigênia, agora como Embaixadora Universal da Paz , atuará também no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz , do Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France , cuja ´pertinente e digna Presidente é Gabriele Simond -Orange, França.


Paz e Luz!

Clevane Pessoa

"Festival de Gastronomia de Tiradentes faz homenagem às mulheres "-Minha expo Graal Feminino Plural", está aí


Acima, Tiradentes, omagem do blog 9ver abaixo)




Em março de 2009, a Diretora do Museu Nacional da Poesia, Regina Mello, convidou-me expor na sua "Galeria da Árvore", que fica dentro do Parque Municipal Américo Renê Gianetti, em Belo Horizonte, MG.

A partir daí, começou a circular, em especial nos Centros Culturais da Findação Municipal de Cultura da capital mineira.também na regional Oeste, me março deste ano, inaugurou o mês da Mulher.
E, março, ela estava no Centro Cultural Padre Eustáquio, aberta a mostra num recital coletivo - o individual foi suspenso, por causa da tempestade que caía em BH- com Tânia Diniz , Rogério Salgado e poeta presentes.

Então, recebi um telefonema de Aída Lage do Brasil Projetos e Eventos, dizendo que por ser o "Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes" dedicado, neste ano de 2010, à mulher, interessara-se pelo "Graal feminino Plural".Ele é de poemas e desenhos, em banneres, bem próprio para lugares a céu aberto.Ou abertos ao céu?

Então, a expo foi para a Lagoa do Nado, aqui em Belo Horoznte, onde atravessou de abril a maio-deixei lá mais uns dias, porque o CCLN comemoraria dez anos .Com evento espscífico a 24 de maio ,seu sarau de Poesia, atualemente sob a coordenação de Ricardo Evangelista, homenageou dez poetas e arittas-como Mestre Thibau e eu,
Na grandiosa festa, recebemos de presente banneres com um de nossos poemas.O meu foi "A Hora do Planeta". Greuice, a Diretora, disse-me que a exposição despertara muito interesse e que eu, depos, procurasse saber do Ricardo , sobre os comentários.Um deles, era para saber se "Clevane " seria homeme ou munlher.
Quando o Museu Abilio Barreto, foi inaurgurar a parceria com o CC Lagoa do Nado, encontrei-me com Maria José, a diretora do CC S>Bernardo e ela também contou-me que , quando esteve por lá, o Graal foi exposição muito frequentada.Isso me encanta, pois para autores, suas obras são mesmo quais filhos.

Na mostra em Tiradentes precisou-se solicitar a reduçãodo tamanho dos banneres ,uma vez que há mais expositores.

Então, o faremos.Aliás, a coleção que levei a S.José de Mipibu/RN, onde fui homenageada (minha terra natal), tem também com banneres menores e enviarei outra para meu acervo, no Memorial da Mulher (Antes Memorial da Mulher Potiguar, hoje, universal) .



"Festival de Gastronomia de Tiradentes faz homenagem às mulheres "

Enviado por chicojunior em ter, 03/08/2010 - 10:01.

Notícias e Eventos

Imagem de Chamada:

/userfiles/image/Tiradentes-2_web.jpg


O Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes este ano homenageia as mulheres, que é o tema central do evento, que este não chega à sua 13ª edição. Por isso, entre os dias 20 e 29 de agosto, a cidade histórica mineira receberá renomadas chefs nacionais e internacionais. O tema deste ano foi escolhido com o objetivo de resgatar o valor histórico da cozinha doméstica e maternal, que serve de inspiração para criações sofisticadas e para o desenvolvimento de novos trabalhos e novos olhares para a gastronomia.



Além da vasta programação gastronômica, o festival proporcionará aos visitantes e à população local encontros musicais, recitais de poemas, lançamentos de livros, exposições, apresentações teatrais e sessões de cinema ao ar livre, sempre com um toque feminino.

Festins

Nas noites de sexta e sábado acontecem os festins, com a participação de oito renomadas chefs. Os sofisticados jantares acontecem nas pousadas Villa Paolucci e Pequena Tiradentes e prometem atiçar o paladar de diferentes gostos com pratos arrojados, ingredientes orgânicos e também a inusitada cozinha do amor.



Angela Hartnett e Rougui Dia
Vão apresentar suas receitas no primeiro final de semana (20 e 21), Margot Janse, chef executiva do Restaurante Hotel Le Quartier Français (Franschhoek, África do Sul), que ocupa o 31º lugar no ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo; Angela Hartnett, parceira de Gordon Ramsay na série de Hell´s Kitchen e chef dos restaurantes Murano e York & Albany (Londres, Inglaterra); Helena Rizzo, melhor chef do ano pela Veja São Paulo 2009 e chef do restaurante Maní (SP); e Rougui Dia, chef da melhor cozinha de caviar do mundo, o sofisticado restaurante Petrossian (Paris, França).

Já no último final de semana (27 e 28), a cozinha ficará por conta de Reine Sammut, chef do Auberge de la Fenière (Lourmarin, França), reconhecida com uma estrela Michelin e 17 pontos no Gault Millau (numa escala de 1 a 20); Bel Coelho, chef do restaurante Dui (SP), foi parceira de Alex Atala no restaurante D.O.M. e recebeu o título de Chef Revelação pelo júri de Veja São Paulo; Adeline Grattard, do Yam’Tcha (Paris, França), que acaba de ganhar sua primeira estrela Michelin; e Pepa Romans, chef da Casa Pepa (Ondara, Espanha) reconhecida com uma estrela Michelin.

Cursos
A programação gastronômica do Festival também contará com cursos e degustações, uma excelente oportunidade de intercâmbio e aprendizado para os participantes. As inscrições, gratuitas e limitadas a 50 vagas por curso, podem ser feitas em Tiradentes durante o Festival.

Todas as chefs que comandarão os festins também irão participar da programação de cursos com um dos pratos servidos no jantar, na noite anterior. Com isso, o público terá a oportunidade de conhecer e degustar as sofisticadas receitas preparadas pelas chefs nacionais e internacionais.



O aprendizado não para por aí. Grandes nomes da gastronomia também partilharão suas experiências com aulas na praça. São elas: Mari Hirata, escritora e consultora de gastronomia em Tóquio (Japão); Deise Novakoski, sommelière / bartender no restaurante Eça (RJ), eleita pela revista Gula a Sommelier do Ano em 2004; Cilene Saorin, uma das primeiras mestres cervejeiras e bier sommelier do Brasil; Janaína Rueda, chef do Bar Dona Onça (SP), eleito em 2009 o melhor bar pela revista Prazeres da Vida; e Isabela Raposeiras, barista e mestre de torra, vencedora do Primeiro Campeonato Nacional de Barista, em 2002; Nelsa Trombino (foto), chef do restaurante Xapuri (BH), eleito o melhor restaurante de Comida Brasileira pela Veja Belo Horizonte e como o melhor da Cozinha Mineira pela Revista Gula.

Mesa Redonda


Margot Jansen e Helena Rizzo
A influência feminina na gastronomia também será tema de uma mesa redonda com oito mulheres de destaque no cenário nacional, mediada pelo jornalista e crítico de gastronomia da Folha de São Paulo e apresentador do programa de TV “O Guia”, do canal pago National Geographic, Josimar Melo. Participarão da mesa redonda: Nina Horta, cozinheira, escritora e proprietária do buffet Ginger; Danusia Bárbara, jornalista e escritora; Margot Janse, chef executiva do Restaurante Hotel Le Quartier Français (Franschhoek, África do Sul); Helena Rizzo, chef do restaurante Maní (SP); Deise Novakoski, sommelière / bartender no restaurante Eça (RJ); Cilene Saorin, mestre cervejeira e bier sommelier; Angela Hartnett, chef dos restaurantes Murano e York & Albany (Londres, Inglaterra); e Rougui Dia, chef do restaurante Petrossiam (Paris, França).

Cultura

Como toda a programação deste ano, também a cultural segue a temática feminina e homenageia as mulheres com música, recitais, lançamentos de livros, exposições, artes cênicas e cinema ao ar livre. Na Praça da Rodoviária será montado o Palco Principal, onde acontecerão encontros musicais protagonizados por intérpretes femininas da música popular brasileira, com muito requinte e modernidade.

No dia 20, às 23h, Aline Calixto convida Dona Jandira, encontro que promete ser regado a muito samba nacional. No sábado, 21, às 23h, Alda Rezende chama Fernanda Takai para subir ao palco. As mineiras Érika Machado e Marina Machado cantam seus sucessos dia 27, às 23h. E, para encerrar as apresentações, um show com o grupo Brasileirinhas, com a saxofonista Daniela Spielmann e a pianista Sheila Zagyry, dia 28, às 23h.

O Espaço Literatura abrigará recitais de poemas e textos idealizados por mulheres de repercussão nacional, além de lançamentos de livros. No dia 21, às 15h, acontecerá o lançamento de “As minhas receitas japonesas”, de Mari Hirata; às 17h, lançamento da coleção “Aromas e Sabores da Boa Lembrança”, Danúsia Bárbara; e, para encerrar o dia, recital na Igreja do Rosário. Ainda no Espaço Literatura, no dia 28, às 17h, acontecerá o lançamento do livro “Nutrição Contemporânea”, de Dora Cardoso e Marcela Knibel e recital na Igreja do Rosário.

Pela cidade histórica também acontecerão vários shows itinerantes e instrumentais no Largo das Forras, Coreto e Praça da Rodoviária. Os visitantes poderão conferir as apresentações do Cortejo de Tambores, duo de harpas com Suzana Sanchez, o acordeom de Sarah Assis, flauta e piano com Salomé Viegas e Adriana Abid, show de sax com Daniela Spielmann, grupo de choro feminino “As Choronas” e a apresentação “O Realejo”, com Vanessa Campos.

Durante todo o Festival, o público confere as exposições no Espaço das Artes “Graal Feminino”, de Clevane Pessoa, e “Entre o Ato e o Prato”, de Marijô Boaventura. Os visitantes e a população local terão, ainda, apresentações de filmes ao ar livre na Praça da Rodoviária, sempre às 19h e às 21h, respectivamente. Na segunda, 23, serão exibidos “Ratatouille” e “Sabor da Paixão”. Na terça, o público irá se deliciar com “A fantástica fábrica de chocolate” e “A festa de Babette”. Dia 25 é a vez de “Chocolate” e “Julie e Julia”."

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Informações e reservas: Estação do Turismo – (31) 3029-1688.
Mais informações e programação: http://www.culturaegastronomia.com.br/2010/

Fonte:http://www.viagemesabor.com.br/noticias/noticias/festival_de_tiradentes_homenageia_mulheres

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aracy Guimarães Rosa, o Anjo de Hamburgo-única mulher entre 18 diplomatas que salvaram judeus-entre outros atos de salvação do OUTRO




Publicado anteriormente em meu espaço na Comunidade do Banco do Planeta :
http://www.comunidadebancodoplaneta.com.br/profiles/blogs/aracy-guimaraes-rosa-o-anjo-de




Aracy Guimarães Rosa, o Anjo de Hamburgo-única mulher entre 18 diplomatas que salvaram judeus-entre outros atos de salvação do OUTRO
Postado por Clevane Pessoa de Araújo Lopes em 6 agosto 2010 às 15:08
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O POETA EMBAIXADOR DA PAZ DARLAN TUPINAMBÁ PADILHA (DIMYTHRYUS), REPASSA-ME UMA HOMENAGEM FEITA À ESPOSA DO FAMOSOS ESCRITOR JOÃO GUIMARÃES ROSA,PELA "EQUIPE CATAVERSO" DA MOOCA, EM São PAULO , que lhe foi enviado por ferrettimachado@bol.com.br>


VI O ROSTO IDOSO DESSA EXTRAORDINÁRIA MULHER E LEMBREI-ME QUE EM 2007, FALEI A RESPEITO DELA EM MEU BLOG "OCASO ESPETACULAR".


COLOCO , LOGO ABAIXO DA HOMENAGEM CITA e também MINHA PÁGINA- E CONVIDO-OS A VISITAREM ESSE MEU BLOG, onde procuro ressaltar pessoas de valor, com um pouco de idade a mais...


Apelo a que repassem , sempre, para que mais brasieliros ouçam falar dessa pessoa, uma rosa agora já emurchecida, sem no entanto ter perdido o esplendor da floração perene.


Que todos póssam lhe sentir o aroma de coragem, atitude, resiliência e amor sem preconceitos ao OUTRO.


http://ocasoespetacular.blogspot.com/2007/10











HOMENAGEM À DONA ARACY






Dona Aracy completou 102 anos em Abril/2010


Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, esposa do escritor João Guimarães Rosa, trabalhou na embaixada do Brasil na Alemanha, pouco antes da 2ª Guerra Mundial, e, desobedecendo às ordens do Itamaraty para restringir a entrada de judeus no País, concedeu a eles centenas de entrada, salvando-os da perseguição nazista.

Essa Brasileira é a única mulher citada no Museu do Holocausto de Jerusalém como um dos 18 diplomatas que ajudaram a salvar centenas de vidas de judeus. Ela tem, hoje, seu retrato incluído no mural de entrada da Umapaz, ao lado de outras personalidades como Martin Luther King e Mahatma Gandhi, entre outros.

Infelizmente essa Heroína Brasileira, que salvou a vida de centenas de Judeus da perseguição nazista, e que é reconhecida internacionalmente, é pouco conhecida em seu próprio País.

A Equipe Cata Verso da Moóca presta a sua homenagem a Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, por sua coragem e determinação em salvar vidas de pessoas inocentes, pondo em risco a sua própria vida. Parabéns Dona Aracy.


EQUIPE CATA VERSO DA MOÓCA


No Bairro mais romântico de São Paulo,

O Sarau mais charmoso da cidade


Sempre no último sábado do mês


Local:

NÚCLEO DE TERAPIAS FLOR DE LÓTUS

Rua Guaimbé, 48 – Moóca



E enm OCASO ESPETACULAR

Página de meu Blog, onde o sereno e meigo rosto de Aracy, é visto na juventude, a força espiritual aparecendo por baixo da beleza física.:


http://ocasoespetacular.blogspot.com/2007/10/aracy-guimares-rosa.html
domingo, 21 de outubro de 2007
Aracy Guimarães Rosa

22/10/2007 00h47

"A fabulosa Aracy Guimarães Rosa

"A contista Terezinha Pereira, de Pará de Minas, Brasil, envia-me-pelo que agradeço, pois a história da mulher de Guimarães Rosa tocou-me profundamente a alma- essa HISTÓRIA DE CORDIFRATERNIDADE :

"Clevane, veja que coisa interessante. Não sei se você sabe alguma coisa sobre Aracy Guimarães Rosa.
Eu não sabia nada. Fiquei encantada!

Nesta próxima semana vou ler e comentar seu livro. Estou fazendo o álbum das fotos da festa dos 80 anos. Foi um momento de muita alegria.

Diga a sua nora que fico feliz de saber que ela gostou de meu caderno de contos.

Beijos,
Terezinha"
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"Uma certa Aracy
Eles se conheceram em Hamburgo, na Alemanha, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
Ele, menino pobre, viu na carreira diplomática uma maneira de conhecer o mundo.
Em 1934, prestou o concurso para o Itamaraty e foi ser cônsul adjunto na Alemanha.
Ela, paranaense, foi morar com uma tia na Alemanha, após a sua separação matrimonial.
Por dominar o idioma alemão, o inglês e o francês, fácil lhe foi conseguir uma nomeação para o consulado brasileiro em Hamburgo.
Acabou sendo encarregada da seção de vistos.
No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a célebre circular secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país.
É aí que se revela o coração humanitário de Aracy.
Ela resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus.
Por sua conta e risco, à revelia das ordens do Itamaraty, continuou a preparar os processos de vistos a judeus.
Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas.
Quantas vidas terá salvo das garras nazistas? Quantos descendentes de judeus andarão pelo nosso país, na atualidade, desconhecedores de que devem sua vida a essa extraordinária mulher?
Cônsul adjunto à época, seu futuro segundo marido, João Guimarães Rosa, não era responsável pelos vistos.
Mas sabia o que ela fazia e a apoiava.
Em Israel, no Museu do Holocausto, há uma placa em homenagem a essa excepcional brasileira.
Fica no bosque que tem o nome de Jardim dos justos entre as nações.
O nome dela consta da relação de 18 diplomatas que ajudaram a salvar judeus, durante a Segunda Guerra.
Aracy de Carvalho Guimarães Rosa é a única mulher.
Mas seu denodo, sua coragem não pararam aí.
Na vigência do infausto AI 5, já no Brasil, numa reunião de intelectuais e artistas, ela soube que um compositor era procurado pela ditadura militar.
Naquele ano de 1968, ela deu abrigo durante dois meses ao cantor e compositor que conseguiu, sem ser molestado, fugir para país vizinho.
Ela o escondeu no escritório de seu apartamento. Aquele mesmo local onde seu marido, João Guimarães Rosa, escrevera tanta história de coronel e jagunço.
Durante todos aqueles dias, o abrigado observava, da janela, a movimentação frenética do exército no quartel do Forte de Copacabana (*) .
Reservada, Aracy enviuvou em 1967 e jamais voltou a se casar. Recusou-se a viver da glória de ter sido a mulher de um dos maiores escritores de todos os tempos.
Em verdade, ela tem suas próprias realizações para celebrar.
Hoje, aos 99 anos, pouco se recorda desse passado, cheio de coragem, aventura, determinação, romance, literatura e solidariedade.
Mas a sua história, os seus feitos merecem ser lidos por todos, ensinados nas escolas.
Nossas crianças, os cidadãos do Brasil necessitam de tais modelos para os dias que vivemos.
Seu marido a imortalizou em sua obra Grande sertão: veredas. Ao publicar a obra, não a dedicou a ela, doou a ela seu livro mais importante.
Aracy desafiou o nazismo, o estado novo de Getúlio Vargas e a ditadura militar dos anos 60.
Uma mulher que merece nossas homenagens.
Uma brasileira de valor.
Uma verdadeira cidadã do mundo."

Segunda-feira, 7/5/2007
Aracy Guimaraes Rosa
René Daniel Decol

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(*) Era Geraldo Vandré (CP)




A companheira de João Guimarães Rosa no período mais criativo de sua vida foi também responsável pela salvação de centenas de vidas judaicas durante a Segunda Guerra Mundial. Burlando as leis do Estado Novo, ela conseguiu vistos para refugiados judeus, que assim puderam entrar no Brasil.

“A Aracy, minha mulher, Ara, pertence este livro”. Com esta epígrafe, começa um dos maiores fenômenos da literatura mundial, Grande Sertão: Veredas, a obra-prima de João Guimarães Rosa. No entanto, ao se comemorar, no ano passado, os 50 anos da sua publicação, pouco se falou sobre esta mulher. Mas haveria motivos de sobra para manter viva a chama da memória de Aracy – ainda que ela não tivesse sido a companheira de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.

"Dona Aracy, como é chamada, salvou judeus na Alemanha nazista, enfrentou as leis anti-semitas do Estado Novo, e ainda escondeu perseguidos políticos durante a ditadura militar brasileira. Enfrentou, portanto, nada menos do que três regimes autoritários, conhecidos por sua violência inclemente. Em Hamburgo, no final da década de 30, como funcionária do consulado brasileiro, ajudou refugiados judeus a saírem da Alemanha, conseguindo vistos para centenas de pessoas, apesar da lei que proibia a entrada de imigrantes judeus no Brasil. Por isso, ganhou homenagens nos Museus do Holocausto de Jerusalém e de Washington e é conhecida pela comunidade judaica de São Paulo como o “Anjo de Hamburgo”.

"Depois, já na década de 60, escondeu em seu apartamento de Copacabana o cantor e compositor Geraldo Vandré, perseguido pela ditadura militar, depois do AI-5. Bonita, culta e corajosa, não deve ter sido por acaso que chamou a atenção de Guimarães Rosa.

"Aracy tinha certamente algo de Hannah Arendt, a extraordinária filósofa judia alemã, autora de Origens do totalitarismo e A condição humana, e que fez da própria vida um ato de luta contra o totalitarismo. Praticava aquilo que os alemães chamam de "amizade combatente": atuava a favor do amigo, sem esperar que este lhe pedisse ajuda.

"Aracy de Carvalho Guimarães Rosa é a única como"">mulher citada como um dos 18 diplomatas (ou funcionários diplomáticos) que ajudaram a salvar vidas de judeus. É também o único nome de uma funcionária consular, e não de embaixador ou cônsul, o que só aumenta a dimensão do risco que correu: afinal, ela enfrentou o nazismo sem gozar das imunidades garantidas aos outros diplomatas homenageados, todos de escalões mais altos.

“Aracy era a grande personagem da vida de Guimarães Rosa”, diz Neuma Cavalcante, que está escrevendo sua biografia, juntamente com Elza Mine, professora do departamento de Língua e Filologia Portuguesa da USP. O livro, que deve ser publicado no ano que vem, é baseado em recortes de jornais, anotações e, principalmente, a correspondência entre João e Aracy.

A história do relacionamento entre Rosa e Aracy é digna de um filme. Estamos em 1934. Ele, já separado da primeira mulher, Lygia Cabral Penna, e descontente com a medicina, resolve prestar concurso para o Itamaraty. “Via na diplomacia um meio de conhecer o mundo, coisa que, como menino pobre, jamais poderia fazer”, conta Franklin de Oliveira, crítico literário e jornalista que se tornara grande amigo do escritor. Graças à sua vasta cultura geral e conhecimento de línguas é aprovado em segundo lugar no concurso, e nomeado cônsul adjunto em Hamburgo, cargo de grande importância, em uma cidade-porto que devido ao seu histórico papel como centro comercial internacional tem mais consulados do que qualquer outra no mundo, com exceção de Nova York. Chega em 1938, e conhece Aracy. Começa um relacionamento que duraria até o seu desaparecimento prematuro, em 1967.

Juntos, viajaram pela Europa, passando pela Itália, França e Suíça. As impressões dessas viagens foram fonte de inspiração para livros como Grande Sertão: Veredas. “Por esses longes todos eu passei, com pessoa minha no meu lado, a gente se querendo bem”, diz o jagunço Riobaldo, em cuja narrativa se estrutura o romance, em uma possível referência à companheira.

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, nascida Moebius de Carvalho, filha de pai português e mãe alemã, casou-se jovem com Johan von Tess, também descendente de alemães, ainda nos anos 30. Mas o casamento durou apenas cinco anos, e terminou em “desquite amigável”, como se dizia na época. Já aí ela mostra sua personalidade: no Brasil fortemente machista da época, não era fácil para uma mulher separar-se do marido. Por isso, foi para a Alemanha com o único filho do primeiro casamento, Eduardo Tess, morar com uma tia. Falava bem alemão, inglês e francês, e conseguiu uma nomeação para o consulado brasileiro em Hamburgo. Entre outras atribuições, era encarregada da seção de vistos.

Já com fama de escritor, e conhecido por sua imensa erudição e pelo conhecimento de mais de uma dezena de línguas, Guimarães Rosa chega a Hamburgo para dar início ao período mais importante da sua vida. Uma vez estabelecido como diplomata de carreira, ele tinha tempo para fazer o que mais gostava: ler, escrever, aprender idiomas, e conhecer o mundo. Já havia percorrido a cavalo o vasto sertão de Minas Gerais, trabalhando como médico. Mas agora começava a fase cosmopolita da sua carreira.

Por coincidência, foi no mesmo ano em que entrou em vigor a tristemente célebre Circular Secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no Brasil. Getúlio Vargas, agora investido de plenos poderes com o Estado Novo, fora convencido pela propaganda nazista de que judeus eram perigosos. Eram comunistas – como Olga Benário Prestes, que ele entregou à Gestapo – ou capitalistas, que manipulavam o poder econômico mundial. Em todo caso, indesejáveis na formação da nação brasileira.

Mas contrariando as ordens do Itamaraty, Aracy criou esquemas para burlar a atenção do cônsul geral, salvando assim a vida de centenas de judeus.

“Minha mãe resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus, achou aquilo um absurdo, e por sua conta e risco continuou a preparar os processos, à revelia das ordens do Itamaraty e de seus superiores no consulado”, conta o filho Eduardo Tess, hoje um advogado em São Paulo. “Como ela despachava outras coisas com o cônsul geral, no meio dos papéis enfiava os vistos. Muitos judeus vinham de outras cidades; mas para que os seus passaportes pudessem ser processados em Hamburgo, tinham que provar que moravam na região. Ela conseguia os atestados, e quando entravam com os papéis, já tinham esta dificuldade resolvida”.

Rosa sabia o que Aracy fazia, com grande risco. “Como cônsul adjunto, ele não era responsável pelos vistos, mas sabia o que minha mãe estava fazendo. E apoiava”, diz Eduardo. “Os vistos eram assinados pelo cônsul geral”, lembra.

E por que ela não acatou as ordens de Getúlio, abandonando os judeus à própria sorte? “Porque não era justo”, ouvi dela uma única vez, em seu estilo reservado, como se arriscar a vida por gente que ela nem conhecia pessoalmente fosse uma atitude óbvia.

Além de citada no Jardim dos Justos, no Museu do Holocausto, em Jerusalém, Aracy foi homenageada também com o nome de um bosque do Keren Kayemet nas cercanias da cidade sagrada. Ela mesma inaugurou a placa comemorativa com um discurso, em 1985, quando fez sua última viagem internacional. E é homenageada também no Museu do Holocausto, em Washington.

Maria Margareth Bertel Levy, ou dona Margarida, como prefere ser chamada, e seu marido, o cirurgião-dentista Hugo Levy, já falecido, são alguns entre os judeus que Aracy ajudou a salvar. “Ela me levou pessoalmente ao navio, usando seu passaporte diplomático”, lembra. Dona Margarida e seu marido, como muitos outros judeus que moravam em Hamburgo, subestimaram o perigo representado pela ascensão do nazismo. No Brasil, tornou-se amiga pessoal de Aracy.

Guimarães Rosa chegou a ser denunciado por suas posições anti-nazistas. É o que descobriram recentemente pesquisadoras brasileiras que reviraram os arquivos da polícia alemã, em Berlim. Encontraram queixas então encaminhadas ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro, dando conta que o então cônsul adjunto Guimarães Rosa fizera declarações contrárias ao regime.

Ainda assim, permaneceu em seu posto até agosto de 1942, quando submarinos alemães torpedeiam o navio brasileiro Baependi. No dia 31 de agosto o Brasil declara guerra à Alemanha. Diplomatas brasileiros, entre eles Guimarães Rosa e Aracy, ficaram sob custódia por mais de quatro meses em Baden-Baden, e finalmente são trocados por diplomatas alemães. Guimarães Rosa e Aracy embarcam para o Brasil, via Stuttgart, Madri e Lisboa.

O casal instalou-se no Rio. Como não podem se unir legalmente – ainda não existe o divórcio no Brasil – casaram-se por procuração, no México, como era de praxe na época. Ele ainda ocuparia cargos diplomáticos de grande importância – foi nomeado, por exemplo, para a Conferência de Paz em Paris, e ganhou status de embaixador. Aracy abdicou da carreira diplomática e preferiu ficar ao lado do escritor. Rosa dedicava-se cada vez mais à literatura. Em 1946 publicou Sagarana. Em 1956, Corpo de Baile, e logo depois Grande Sertão: Veredas.

Rosa foi traduzido e publicado na França, Itália, Estados Unidos, Canadá e Alemanha. Depois Polônia, Holanda, Tchecoslováquia. No apartamento com vista para o mar, em Copacabana, onde ele continuava retocando interminável e obsessivamente seus livros, e colecionando as edições internacionais que se avolumavam, o casal recebia a elite intelectual da época: o crítico Paulo Rónai (cuja família haviam ajudado a salvar da Hungria); o tradutor para o alemão Curt Meyer-Clason; o crítico Willi Bolle; seu editor americano e também amigo pessoal, Alfred Knopf; o tradutor para o espanhol Angel Crespo; o crítico francês Renard Perez; com o tradutor para o italiano, Edoardo Bizzarri, manteve riquíssima correspondência, publicada no Brasil e na Itália... Enfim, a lista é interminável.

Domingo, 19 de novembro de 1967. Três dias após tomar posse na Academia Brasileira de Letras, o que vinha adiando há anos devido ao receio de não resistir à emoção, Guimarães Rosa brincava com a neta favorita, Vera Tess, no seu escritório. Como fazia todo domingo, Vera saiu com a avó Aracy para ir à missa ao final da tarde, na igrejinha do Forte de Copacabana. “Na volta para casa, eu levava pipoca para ele”, lembra Vera, hoje uma psiquiatra em São Paulo, mãe de dois filhos, o primogênito chamado João. “Naquele domingo, ao entrar no escritório, encontrei-o parado em frente à escrivaninha. Soube depois: estava tendo o enfarte”, recorda. Aos 59 anos, no auge da carreira, quando sua criatividade parecia ter alçado um novo patamar, Guimarães Rosa morreu do coração, deixando o mundo literário atônito. “E ficamos sem saber se João existiu, de se pegar”, escreveu Carlos Drummond de Andrade em sua inesquecível elegia “Um chamado João” (*).

Nos anos seguintes, Aracy recebeu dezenas de homenagens. Continuou a freqüentar e a receber os amigos do escritor, e a colecionar tudo o que era publicado sobre a obra do marido. “Até os anos 90 ela ainda estava muito ativa e cultivava o pessoal dos tempos do Itamaraty”, revela uma amiga. “Com o tempo, os amigos foram morrendo um a um. E Aracy foi se apagando.”

Hoje, dona Aracy, aos 98 anos, vive em São Paulo, com o filho Eduardo e a nora Beatriz Tess. Por ironia do destino, quem tem tanto para contar, devido à idade avançada, pouco se recorda. Mas para o judaísmo, quem salva uma vida salva a humanidade, e por isso a chama da sua memória não pode ser jamais apagada. "

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado na última edição da Revista 18."
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Temos a obrigação , enquanto partes de um todo da Humanidade, a preservar a memória.Aplaudo QUEM O FAZ, QUEM DIVULGA HERÓIS DO COTIDIANO, OS SIMPLES E OS MAGNÍFICOS, TODOS...ESPETACULARES, SEMPRE QUE SÃO CORDIFRATERNAIS E BONS.E essa rosa de um Rosa, fez por merecer aplausos!
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Belo Horizonte, MG, Brasil 05/08/2010
http://ocasoespetacular.blogspot.com/2007/10/aracy-guimares-rosa.html



Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 22/10/2007 às 00h47
ferrettimachado@bol.com.br>
><**><**>/div>
E para quem não conhece, os versos de Drumond:
"Um chamado João"
"João era fabulista?
fabuloso?
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas,
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?
Tinha pastos, buritis plantados
no apartamento?
no peito?
Vegetal ele era ou passarinho
sob a robusta ossatura com pinta
de boi risonho?


Era um teatro
e todos os artistas
no mesmo papel,
ciranda multívoca?
João era tudo?
tudo escondido, florindo
como flor é flor, mesmo não semeada?
Mapa com acidentes
deslizando para fora, falando?
Guardava rios no bolso,
cada qual com a cor de suas águas?
sem misturar, sem conflitar?
E de cada gota redigia nome,
curva, fim,
e no destinado geral
seu fado era saber
para contar sem desnudar
o que não deve ser desnudado
e por isso se veste de véus novos?


Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
e precipites prodígios acudindo
a chamado geral?
Embaixador do reino
que há por trás dos reinos,
dos poderes, das
supostas fórmulas
de abracadabra, sésamo?
Reino cercado
não de muros, chaves, códigos,
mas o reino-reino?
Por que João sorria
se lhe perguntavam
que mistério é esse?


E propondo desenhos figurava
menos a resposta que
outra questão ao perguntante?
Tinha parte com... (não sei
o nome) ou ele mesmo era
a parte de gente
servindo de ponte
entre o sub e o sobre
que se arcabuzeiam
de antes do princípio,
que se entrelaçam
para melhor guerra,
para maior festa?


Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
de se pegar."



Carlos Drummond de Andrade

(- 22/11/1967 - Versiprosa)


--









Clevane Pessoa de Araújo Lopes


Clevane Pessoa

Diretora de Comunicação e Projetos Especiais da Universidade Planetária do Futuro

Vice Diretora do IMEL

Diretora regional do inBrasci em Belo Horioznte, MG

Representante do Movimento Cultural aBrace.

Conselheira da rede catitu Cultural

Embaixadora Universal da Paz(CUAP)






Ubuntu significa:

"Conceito filosófico de origem africana pode ser traduzido´por "ninguém é uma ilha".define uma espécie de filosofia da África do Sul pós apartheid:a vida humana só faz sentido quando vivida em grupo, de forma generosa".(*)



Estou repassando esse conceito.Curiosa sincronicidade : ao falar com Ana Garjan, Presidente da UNIFUTURO-ArtForum/Brasil, ela me disse que postara em um dos blogs a palavra.



A Universidade Planetária do Futuro também está solicitando que se repita, qual um mantra:

ubuntu, ubuntu, ubuntu...

Com a Copa, as atenções do Mundo , voltaram-se mais para a África Mãe...




Clevane Pessoa

Diretora de Comunicação e Projetos Especiais da Universidade Planetária do Futuro

Vice Diretora do IMEL

Diretora regional do inBrasci em Belo Horioznte, MG

Representante do Movimento Cultural aBrace.



(*) Ubuntu é Verbete na Revista Época, n.629. 07 de junho de 2010- em "Mundo Futebol