sexta-feira, 25 de julho de 2008

Adão Rodrigues - Artista -e Conceição Rodrigues -Poeta








Os chineses têm um significativo ditado:
"A flor com a flor e o salgueiro com o salgueiro.O acordo de dois corações produz cem anos de primavera".

O casal Adão e Conceição (Rodrigues), ele artista plástico e ela poeta, que integrará o livro-álbum POIETISA-aprovado pela lei Municipal de Incentivo à Cultura (FPC-Fundo de Projetos Culturais ) em Belo Horizonte,respiram poesia e arte.Casados há mais de três décadas,estiveram no SEMENTES de POIESIA edição Noturna, ao luar, de 21/07, na Praça dos Fundadores, no Parque Municipal de Belo Horizonte.
Fiz estas fotos, na data, quando , com a poeta Maria Fortuna (Mariinha), estivemos no evento e o casal nos trouxe em casa, a pedido da sempre atenta Regina Mello, diretora do MUNAP(Museu Nacional de Poesia) .

Ontem ,24 de julho, soubemos que Adão completa idade nova -e este aniversário, celebramos aqui, desejando que o artista-publicitário e ilustrador logre todos os merecidos sucessos e realize seus desejos todos.

Conceição conta-me que , em pequena , também era conhecida por Mariinha, mas, na escola , havia outra garota assim chamada e deixou o apelido de lado.

No SEMENTES DE POESIA, leu vários poemas e em breve, marco llobus e eu a estaremos enteevistand0, fotografando , filmando , para que intgre a plêiades de poetas de nosso POIETISAS.

Quem desejar conhecer o estilo de Adão Rodrigues,até 06 de agosto, ele estárá na exposição III Mostra de Artes Plásticas e Visuais, organizada por Jorge Santos, também poeta , do SIAPEMG(Sindicato dos Artistas Plásticos Profissionais do estado de Minas Gerais .A mostra acontece em parceria com o Savannah Mall(no Bairro Barro Preto, Rua Araguari,359,BH-MG.

Horário da exposição-->de segunda a sexta-feira, 9 Pas 19 hiras
Aos sábados:9h ào meio dia.

Adão lembrou que nos conhecemos numa das atividades do MUNAP, quando foi apresentada a vida e a obra de Sanghor, poeta africano , em Palestra de Gnamen Honore (natural de Camarões), a convite de Regina Mello, presidente do MUNAP, (em maio de 2007), nas comemorações da V Semana Nacional de Museus (-Siapemg, Rua Padre Eustáquio, 567, Bairro Carlos Prates, CEP 30710-580 - BH, onde os artistas devem afiliar-se)

De retorno ao ditado oriental, percebemos que esse "acordo de dois corações', entre Adão Rodrigues e sua mulher, Conceição, por certo produz Primavera:arte e poesia na mesma casa, promete sempre um resultado no mínimo interessantes, pois ambos servem ao belo, aspiração maior das Artes e da Poesis.

A Adão, ao casal, desejamos pois, CEM ANOS DE PRIMAVERA.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Serviço:

Adão e seus retratos, poderá ainda ser encontrado na capital mineira, até o próximo dia 30:

"Retratos Humanos


Exposição reúne trabalhos de Adão Rodrigues no anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa


Auto-retrato de Adão Rodrigues

Retratos que captam a alma do indivíduo. Esta é a proposta dos trabalhos que serão expostos na mostra Retratos Humanos, de Adão Rodrigues. De 16 a 30 de julho, o público poderá conferir, no anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 26 retratos pintados ao longo de 40 anos - todos de habitantes da capital mineira, conhecidos de Adão.

Na exposição, Adão Rodrigues apresenta ainda um trabalho da jovem artista plástica portuguesa Vera Silva, trazida ao Brasil através do programa de intercâmbio artístico-cultural do MUNAP – Museu Nacional de Poesia. Vera, que teve seu primeiro contato com o desenho da figura humana na Escola Artística António Arroio, em Lisboa, exibe na mostra um retrato de si mesma quando ainda era criança.


Auto-retrato de Vera Silva, que também participa
da mostra

Teste de fogo

Publicitário, ilustrador, desenhista e pintor, Adão Rodrigues considera a elaboração de retratos um “teste de fogo”, pois a dificuldade da pintura está em captar a alma da pessoa retratada. “É preciso horas, talvez até dias de observação. De nada adianta a técnica e o conhecimento se o pintor não observar muito a pessoa que será retratada. Aí está a grande diferença para a fotografia. Ela não consegue revelar a alma do indivíduo”, afirma.

Adão Rodrigues nasceu em Divino de Carangola em 1949, mas vive e trabalha na capital mineira há 38 anos. Na década de 1970 estudou pintura com o pintor e professor holandês, Peter Wilmers. A curadoria de Retratos Humanos é da diretora do MUNAP, Regina Mello.

Serviço:
Exposição Retratos Humanos

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Anexo: Passarela Professor Francisco Iglesias. Rua da Bahia, 1889 – Praça da Liberdade
Abertura: 16 de julho, quarta-feira, às 20 horas
Visitação: 17 a 30 de julho"

FONTE:http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=4&cat=29&con=1487


Clube Brasileiro de Língua Portuguesa.

Em breve, publicaremos poemas de Conceição Rodrigues.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Claudio Márcio Barbosa/Sementes de Poesia






Nosso amigo Claudio Márcio Barbosa procura estar conosco, seus confrades de poesia e arte em todos os momentos possíveis.Desdobra-se, porque, além de ser o comprador do restaurante D.Preta, de sua família,é o motorista das sobrinhas, tem musa no Estado do Rio(ou ele sobe a serra, ou ela desce),coordena o Alô Vida (ONG de ajuda por telefone),organiza a antologia D'Versos, em prol da OnG, ajuda idosos e crianças, trbalha no CD do beto Lino, pensa em fazer um para Terezinha Romão, escreve seu primeiro livro -e todo dia, aparece-me com uma nova idéia.Um Professor Pardal mais bem alimentado...pela cozinha do Dona preta, evidentemente.Muito organizado, faz projeto de todas essas luzinhas que brilham dentro da cabeça.

E promove no restaurante, muitas ações de arte, Poesia,filantrópicas...

Hoje, presto-lhe uma homenagem.

Posto fotos : ele na aniversário de sua mãe (18/07),com Marlene Rosa, a bem-amadinha;no Sementes de Poesia(21/07/2008), onde declamou seus "poemínimos"(*) de grandes dizeres.Na página anterior, ele aparece com Bilá Bernardes e eu.

Claudio é Cônsul de Poetas del Mundo.

Bilá e nós, no SEMENTE DE POESIAS-MUNAP-PARQUE MUNICIPAL







Bilá Bernardes fazia seus livrinhos de mão", conforme os chama, por serem menores que os de bolso, artesanalmente.
A Anome livros fez, exatamente do tamanho original.E agora, FotoGrafias de Descasamento, corre mundo...

Nestas fotos, ela posa comigo; com seu editor Wilmar Silva ,com quem desenvolve grande amizade; com Claudio Márcio Barbosa e eu, na noite de 21/07, no SEMENTES de Poesia promovido pelo MUNAP e pela direção do Parque Municipal, na Praça dos fundadores, belíssima.

Nos intervalos dos mimos, declamava sua Poesia .Seus retratos.

Na página seguinte, postarei poemas dessa menina eterna, cordifraterna e solidária...

Clevane

terça-feira, 22 de julho de 2008

Parabéns, amiga






Foto:Um card montado por ela, sorridente,ao centro, onde também estou com meu cãozinho Lucky.

Quero hoje falar de uma pessoa especial, que nasceu nesta data,22 de julho, nas Minas gerias e foi parar em Goiânia, onde vive, adaptada,criativa e feliz.
Seu senso de humor é grande, hipersensível, adora ajudar aos outros.tem o espírito de aventura leonino, certa feita fotografou um muro todo escrito com poemas(*), porque eu queria conhecer, depois foi à cata dos livros da poetisa, já em outra dimensão, estabeleceu uma ponte entre o filho da Poetisa e eu.Falo de yeda Schmaltz:um dia sua sobrinha daqui de belo Horizonte, que lá estava de férias, bateu-me à porta com uma sacola cheio da Poesia fantástiva de Yeda,que eu comprara e mais outro, de presente.

De vez em quando, interpreta com imagens ,m coloca fundo musical, nos meus poemas.E nos dos amigos.Às vezes, em PPS, faz uma "cobertura fotográfica de eventos".E tudo fica uma beleza.

Se estou tite, manda palavras de apoio, se estou alegre, compartilha.

Chama-se "Malukete",para despistar a alma sempre adolescente.Ama intensamente.Gosta de idosas e foi através dela que conheci Yacinara Nara, idosa e jovem poeta de Goiânia(presente em meu blog http://ocasoespetacular.blogspot.com

Tem , de estimação, um cão chamado Sheik, um manacá, que sem lugar para palntar, floresce no sítio de sua amiga Yara.Esse, o pai palntara originalmente-e ela o abraça e mata as saudades paternas.

No meu aniversário, dia 16, festejou-o em seu blog, que se chama Jardim Secreto, embora seus sentimentos sejam abertos para os amigos.

Hoje, trabalhei o dia intiro, mas antes que seu niver se escoe, ainda sendo dia 22, parabenizo-a, mando um abraço grande e digo-lhe que esta, há de ser uma idade feita ata torná-la mais feliz e realizar seus desejos..

Ah, o nome é Maria José, Masé Soares, Princesa dos PPS...

Meu abraço cheio de flores, para ela, que as ama e que tem um jardim secreto dentro da alma...

Clevane Pessoa

"Amigo é aquele com quem se pode pensar em voz alta"

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Poetas e o Semente de Poesias-MUNAP-Parque Municipal Américo Renê Gianetti-Belo Horizonte-MG-Brasil








Ontem , estávamos reunidos no Espaço "Praça dos Fundadores", no Parque Muncipal Américo Renê Ginatti, cedido pela Diretoria para as atividades do Museu nacional de Poesia(MUNAP), por Regina Mello dirigido.

Experenciamos uma edição extra do SEMENTES do POESIA:ao luar, à noite.Havia chá, os gatos do parque e nós, poetas, além de pessoas que amam poesia, qual o diretor do parque, Homero Silva,Arlete imenta, da AMAS,Mônica Andrade, assessora de Homero.Uma criança, a doce Noélia , que começou a fazer oemas e que adora ler os de vários autores, uma adolescente, Jae, de 13 anos, filha de Lorena D'Arc, artista presente.

Minha amiga Mariinha (Maria de Jesus Fortuna, desenhista, poeta, autora de livros infantis)e eu fomos até ao palácio das artes, antes do evento, para usar o caixa automático do BB, ma não era possível fazer saques.Então,fomos à lanchonete e encontramos o Maestro Andersen Viana -há pouco, convidado brasileiro da orquestra sinfônica de Atenas-que também aguardava o horário de dirigir-se à praça.
Ao chegamos, encontramos vários amigos.E outros foram chegando.

Nas fotos, Wilmar Silva, que fez várias interpretações e uma performance com o poema "Cabelos",de Regina Mello-e a autora realemnte cortou-lhe madeixas- a seu pedido...Numa as fotos, estou com Maria Fortuna (de casaco beje) , noutra com estou com Lúcia Brasil, de chale rosa, que conheci no domingo, quando o SEMENTES DE POESIA acontece, das 10h ao meio dia.

Na foto a três, Claudio Márcio Barbosa (leia-se Alô Vida, Restaurante D.Preta e D'Versos), Bilá Bernardes e eu .Claudio Márcio disse alguma de suas preciosas "sementes poéticas", pois uma de suas tônicas é o mini-poema.Bilá, auto-interpretou-se, ao ler poemas de seu FotoGrafias de Descasamento, um mini-livro, com grande repercussão, onde ela faz a caterse de sua separação conjugal, com fina ironia e humor, em meio à grande carga emocional.

Regina Mello, com quem partilho as alegria das intinerâncias do MUNAP-com ela participei de vídeo -conferência com diretores e Museus e no qual o MUNAP foi bem considerado:representa i que há e moderno em museus-é intinerante,aberto, semre inovando, agrada em cheio e encontrou em Mônica Andrade e Homero Silva, bastante apoio.

O parque, que não abre às segundas-feiras, abriu os portões aos convidados.O ambiente estava lindo, iluminado por tocheiros e, com as grandes cabeças dos fundadores ao fundo, mesa posta para chá com biscoitos.Os poetas não paravam de dizer versos- ausentes foram lidos,maravilha.

A cada segundo domingo do mês, acontece o SEMENTES DE POESIA .Imaginamos que em breve, haverá um público muito grande, tamanho é o clima de cordialidade, de cordifraternidade.


Gostei muito de dizer meus poemas antigos e novos, inventar alguns ali mesmo e ler TOTEM, o belo poema de minha nora Karina Campos,, que representa muito bem a condição feminina e seu desejo de liberdade,constante do livro ME 18-Edições Alternativas -organizado por Tânia Diniz, POIETISA(de nosso Projeto aprovado ela lei Municipal de Incentivo à Cultura,sobre o qual comentei com os presentes).O blog onde as entevistadas estão sendo colocadas é o http://poietisa.blogspot.com.

Tânia Diniz ,por sinal, viajara para Diamntina, onde participará com o Mulheres emergentes, do festival de Inverno.

domingo, 20 de julho de 2008

Karina Araújo Campos entrevista-me sobre Síndrome de Down



Karina Araújo Campos entrevista-me sobre Síndrome de Down

06/06/2006 14h53

Foto:Karina e eu, Natal 2006


Entrevista sobre Síndrome de Down



Alunas da FUMEC aqui de belo Horizonte,Mg,Brasil,fizeram um trabalho bem interessante,com pesquisa de campo,sobre a Síndrome de Down(além de psicóloga,tenho um mano caçula que é sindrômicamente lindo e trabalho com as essas pessoas especialíssimas!).Fui entrevistada por Karina Araújo Campos:


Entrevista com Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Disciplina: Metodologia de Pesquisa Científica II

Projeto de Pesquisa: “Qual a definição de amor para o adolescente com Síndrome de Down?”

Alunas: Karina Araújo Campos, Mirian Ludimilla Barroso, Jandira Soares.

Entrevista com a Psicóloga Clínica Clevane Pessoa de Araújo Lopes – CRP:04/2539

Biografia:

Clevane Pessoa nasceu numa cidade do Rio Grande do Norte, São José de Mipibu. É radicada em Minas Gerais desde a infância, embora tenha viajado muito pelos brasis, acompanhando seus pais,Terezinha do Menino Jesus e Lourival Pessoa. Concluiu na FUMEC-BH, o curso de Psicologia iniciado em Juiz de Fora(CES). Pioneira no atendimento a adolescentes, teve seu projeto de Atenção Integral ao Adolescente tornado ordem de serviço no antigo INAMPS (extinto), quando morava no Maranhão. Implantou o serviço naquele Estado, depois no Pará, em Belém, onde morou por três anos e depois de voltar a BH, em 1990, voltou várias vezes para ministrar cursos de capacitação, a convite do Ministério da Saúde, do qual era consultora em adolescência e da SESPA. No Rio de Janeiro, participou como oficineira e revisora, em Metodologia. Participativa, no Projeto Vida, Saúde, Alegria, uma parceria da Kellog e do Cecip, em projeto criado pelo desenhista Claudius Ceccon e pela hebeatra Evelyn Eisestein.Gravou, 48 horas de vídeo. Os subprodutos das oficinas foram manuais, vídeos e folders. Também pela Kellog, desta feita com a ONG Emaús, em Belém do Pará, no projeto Educação e Saúde em Comunidade, da hebeatra Maria da Conceição de Oliveira Costa realizou as oficinas sobre liderança e protagonismo na Adolescência, para adolescentes e o corpo docente da escola de Emaús.
Em Belo Horizonte, foi fundadora e coordenou a chamada “Casa da criança e do adolescente”(SAISCA:Serviço de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente), no HJK,de 1990 até sua aposentadoria, em 1997.
Coordenou, a pedido do Ministério da Saúde, Serviço deAdolescência,o I Seminário de Sexualidade e Saúde Reprodutiva na Adolescência, nesse hospital. Atendeu, extra muros, à FEBEM doBarreiro (educadores, em especial), onde estavam, institucionalizados, crianças e adolescentes deficientes mentais. Na Escola Estadual Amaro Neves Barreto, para Deficiências Múltiplas, treinou o corpo docente em sexualidade do deficiente,o que fez em várias escolas para especiais, como o Instituto Pestalozzi de BH, a APAE de Manhuaçu, entre outras.
È co-autora,nos capítulos Homossexualidade na Adolescência e Educação Sexual do Adolescente,no compêndio “Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais, da ARTEMED Editora(Porto Alegre-RS), organizado pelos Drs Maria da Conceição de Oliveira Costa e Ronald Pagnocelli de Souza, hebeatras. Palestrista e conferencista em congressos e seminários, tem trabalhos científicos editados no Jornal de Pediatria, em co-autoria.

Pergunta: Sabemos que uma das características do portador da Síndrome de Down, além das características físicas, é um atraso no desenvolvimento em vários aspectos da sua vida. Através da sua experiência com este grupo, você diria que os adolescentes com Síndrome de Down poderiam se encaixar na mesma faixa etária do grupo controle, que é considerada de 12 a 18 anos? Por que?
Resposta: As pessoas com Síndrome de Down apresentam uma variedade muito ampla no seu desenvolvimento pubertário e sexual.Isso quer dizer que a faixa diferencial entre as citas pessoas é maior que entre os adolescentes não sindrômicos.Uma garota de dezoito anos, com a Síndrome, pode apresentar puberdade resolvida, com todas as características esperadas, mas não ter entrado ainda na adolescência, caracterizada pelos aspectos emocionais e psicossociais de cunho praticamente universal, com certas diferenças culturais ou raciais.Isto se deve principalmente ao Modus vivendi:muitas famílias vêem o adolescente sindrômico como uma criancinha, não estimulando seu desenvolvimento.O atraso intelectual também é outro fator,percebo que crianças devidamente estimuladas socialmente, apaixonam-se, namoram,dentro dos limites de suas capacidades emocionais.O jovem com Síndrome de Down é emotivo e por isso, pode sofrer perdas amorosas com grande intensidade.Alguns, porém, mudam sempre a direção de seus interesses, pois adoram receber atenção.Em muito casos,reagem a cuidados e brincadeiras de pessoas não sindrômicas,com intensidade, sendo faclimente levados à paixão, por isso, é absolutamente necessário que estratégias familiares, diálogos ,aconteça, a fim de que se diluam suas mágoas e estados depressivos causados por frustração amorosa. É importante também que participem de esportes, dança, artesanato,para que se sintam felizes convivendo grupalmente.Nunca se deve segregar um Down de vivências sociais.Eles gostam de ir a festinhas,concorrer, apresentar-se.Os tímidos devem ser levados a uma participação social maior.

Pergunta: Observamos que durante a infância as crianças portadoras de S.D. apresentam uma demonstração de afeto e “amor” direcionados principalmente aos pais e familiares. De acordo com sua visão e experiência, o portador da Síndrome de Down faz uma interpretação diferenciada deste afeto / amor em sua transição pela adolescência?

Resposta: Certamente o adolescente sindrômico, em especial os que não são muito comprometiods neurologicamente, são capazes de fazer a transição para os diversos tipos de afetividade e amorosidade.Muitos, evidentemente, são muito apegados às pessoas muito próximas, seja na constelação familiar ou na escola,em seus grupos de participação social.Quando se apaixonam, todavia, geramente o sabem e gostam de comentar sobre seus sentimentos.Muitos deles,numa clara imitação das estimulações obtidas na vivência familiar ou através de revistas, televisão, em especial, filmes e novelas.Muitos pacientes perguntam-me diretamente como se beija, o que se faz na cama.Tenho sempre o cuidado de, ao lhes repassar a educação sexual necessária, colocar limites, por exemplo, falando de pessoas que são casadas, de como podem se proteger de impertinências sexuais e abusos, naturalmente, deixando que elaborem tabus necessários(para evitar incestos, por exemplo).Sempre desenho para eles, peço que desenhem sobre o que estamos conversando, o que ajuda a aliviar tensões e curiosidades.Falo com clareza, por exemplo das diferenças genitais, da fecundação, do parto,naturalmente, fazendo uso de livros infantis, muito práticos por terem uma linguagem clara e muitas gravuras elucidativas.Bom lembrar que eles gostam de que informações sejam repetidas(em qualquer área, não apenas na sexual).Noto sempre que,interessados afetivamente, usam as palavras pertinentes ao enamoramento:namoro, noivado, casamento, tesão, beijo, abraço...

Pergunta: O portador de S.D. também apresenta modificações físicas, psíquicas e mentais na adolescência. É uma fase que os hormônios “ficam aflorados” e há um despertar bastante relevante pela sexualidade. Na sua visão, você acredita que os adolescentes com S.D. relacionam estes “impulsos sexuais” ao sentimento amor?
Resposta: Muitas vezes,os impulsos sexuais não são tão claramente compreendidos como os sentimentos de amorosidade.Na maioria delas, a causa é a pouca ou nenhuma conversa a respeito que tiveram a respeito.É comum parentes de pessoas com Síndrome de Down considerarem-nas assexuadas ou anjinhos e quando há expressões dessa sexualidade na qual não acreditam, elas são reprimidas.Em minha carreira de psicóloga, muitas vezes orientei professores que não sabem o que fazem quando seus alunos se tocam ou chegam a se masturbar em sala de aula.Naturalmente, o aflorar das sensações de um adolescente sindrômico é o mesmo que o dos adolescentes ditos “normais” ou eficientes.Estes,no entanto, o fazem às escondidas, a não ser que tenham algum distúrbio a ser considerado.Costumo orientar professores e pessoas sindrômicas dizendo que algumas coisas, como defecar, urinar, são feitas de portas fechadas.Masturbação também.Em casa, essa educação com limites deve ter continuidade.Não se pode reprimir as manisfestações de afeto, como beijos e abraços, mas é preciso fazê-los entender que quem é abraçado, beijado, deve consentir.Em jogos e brincadeiras é bem mais fácil de permitir que esses carinhos aconteçam de forma natural, semelhantes a aplausos.

Pergunta: A sexualidade do adolescente com S.D. está relativamente direcionada ao sentimento amor?

Resposta: Quase sempre , não, mas por certo, a amorosidade leva a uma necessidade maior de expressão e complementação sexual.Alguns pais permitem que seus filhos se relacionam, mas essa é uma atitude que raramente ocorre.Na verdade, temem despertar promiscuidade,abuso sexual, permissividade,por considerarem que a pessoa com SD não saberiam distinguir a necessidade de limites.Adolescentes bem orientados e que em casa recebem muito afeto, têm também maior facilidade de aceitar limitações e se satisfazerem com namorinhos que lhes satisfaçam a afetividade, a amorosidade.É comum que se sintam “importantes” e capacitados quando podem namorar, o que os iguala ao comportamento adolescente dos demais não sindrômicos.Bom levá-los para dançar, por exemplo, ou a shows musicais, pois sempres se sentem mais felizes, em geral, quando lhes é permitida a inclusão social.

Pergunta: Há como separar amor e sexualidade na fase da adolescência?

Resposta:Certamente,em especial se o amor for valorizado e permitido, incentivado como algo agradável e bom.Tive um paciente com SD que escrevia lindas poesias de amor,onde expressava seu interesse, a beleza da garota, seu ciúme e saudade.Tudo da forma mais natural possível.Quanto menos eles têm atraso intelectivo, mais amam.Quanto maior o deficit, mais demonstram as necessidades puramente sexuais, como esfregar-se em outras pessoas,com fins de prazer sexual , às vezes na professora, na empregada em estranhos e até na mãe.

Pergunta: Você acredita que as interpretações do sentimento amor, para o adolescente com S.D. estão correlacionadas com namoro, casamento?

Resposta:Esse amor associado a aprendizado diretamente ligado a estimulação de programas de Tv,em especial das novelas e de revistas,quase sempre possui verbalização,desejo,entrelaçados e interpretados a atos costumeiros de namoro(por exemplo, andar de mãos dadas, acariciar) e de casamento.Uma de minhas pacientes, adolescente, entra no consultório abraçada a revistas da sala de espera, tipo publicações femininas(Nova, Marie Claire).Então, mostra-me ilustrações de casais e me pergunta a respeito.Faz isso desde a puberdade, demonstrando uma associação cada vez maior com o que deseja.Atualmente mostra um par na cama e me explica:”eles estão juntos porque acabam de se casar”.Sabe que não se vai para a cama muito jovem, que não se casa com estranhos, que a relação sexual é para os que se casaram.Essa,uma visão que a protege de abusos sexuais, infelizmente, muito comuns com crianças e adolescentes mais inocentes, como os que nasceram sob o estigma da SD:por causa dos traços fisionômicos e das atitudes infantis, podem ser um atrativo para pessoas com taras como , pedófilos,sádicos
.Atualmente, por obterem um tratamento mais amplo, nadam, jogam,fazem academia e são mais fortes.Antes, quando ficavam segregados em lares ou asilos, sofriam de maior fraqueza muscular, atonia, o que os fazia quase indefesos, verdadeiras vítimas de “predadores”.
Algo a considerar é que o nível de fantasias é inicialmente ligado ao registrar-se de uma imagem, que o sujeito deve perceber(como sonhos acordados, diurnos,cenários, protagonismos ambicionados).Uma pessoa muito limitada, tem mais dificuldade em perceber e desejar, deduzir as atividades egoícas...Outra dimensão da fantasia necessária ao estado amoroso é o registro da lógica.Nem todos os limitados podem deduzir,criar,combinar os enunciados de seu próprio desejo.Lacanianos chamam de causa “inomeável’do desejo à abstração da fantasia .Essa, deve ser passível de se impor como real, todavia, na relação do sujeito com seu próprio amor e com o objeto desse amor.São abstrações difícieis na pessoa sindrômica, mais ou menos passíveis de acontecer.Mas não impossíveis, certamente.

Pergunta: “Viver um grande amor”. Essa frase pode ter para o adolescente com S.D. o mesmo significado que tem para os adolescentes do grupo controle (que vêem isso relacionado ao amor vivenciado entre sexos opostos)?

Resposta: Eles podem ter amor, amores. Talvez não saibam medir a intensidade do que sentem,precisamente,mas reconhecem o sentir. Todavia, o grupo de controle tem, claro, maior capacitação intelectiva para distinguir seus graus de comprometimento amoroso, como diferenciação entre o ficar, o estar comprometido,apaixonado, querer alguém para sempre, etc..

Pergunta: Amor. Na sua linha de atuação na Psicologia, têm alguma definição? Pode nos esclarecer algo sobre?

Resposta: O amor além de mola propulsora a atitudes e reações afetivo-sexuais,é explicado também bioquimicamente.Trata-se de uma descarga hormonal muito forte, que provoca reações físicas pertinentes:vermelhidão e palidez,taquicardia ou bradcardia,,verborréia ou mutismo, alegria inexplicável ou , tristeza,esperança ou insegurança, depressão ou elação,vontade de rir ou de chorar,por exemplo.Tudo isso, mescla-se à afetividade, à admiração,ao prazer e fatores vários.
O amor leva ao desejo de completude.A presença da pessoa amada faz-se necessária.Em sua falta, a pessoa experencia carência, vazio.O objeto amado é perseguido, como um fim.Se ao obtê-lo, os sintomas acabam, era apenas paixão-e a paixão é extremamente ardorosa.Se apenas sofre mudanças, amadurece,vem o desejo de permanecer ao lado da pessoa para sempre,de ter filhos, etc, é em geral, amor.A paixão e o amor,podem porém andar juntos,representar algo bom ou ruim e por certo, estão sempre influenciados pela personalidade, caráter,cultura,crençasm mitos , tabus, romantismo em maior ou menor grau.
Além disso, há muitos tipos de amor.O philia, favorece as amizades duradouras,como casais de longa ata, afiliações, a caridade, o amor ao próximo.O ágape, é sacrificial, como o materno acostumou-se a ser considerado, o de religiosos por Cristo,pela humanidade –como o de Madre Teresa de Calcutá, da Irmã Dulce(em pessoas missionárias, ágape e philia se entrelaçam).O passional deixa-se envolver pela paixão,consome, é capaz de atitudes extremadas,como matar,morrer pelo objeto de desejo.O amor romântico provoca grandes desejos de expressão verbal, gestual, reacional.Passa pelo território dos sonhos e facilmente se frustra quando o ser amado não corresponde ao esperado.Há, paradoxalmente, amores egocêntricos,onde a pessoa amada deve estar voltada apenas para o casal.Penso que o amor verdadeiro é capaz de grandes cuidados pelo objeto de amor,de usufruir da presença do outro, de ser capaz de certas renúncias, embora não se perca de si e de seus ideais,de sua vontade, apenas para conquistar a estima de outrem.Certa vez li, que “o amor é o sentimento de quem se compraz na posse de um bem”.Creio que o prazer desse compartilhar é um bom sinal, mas a palavra “posse” usada pelo autor, muitas vezes cerceia e poda o livre desenvolvimento d a personalidade( a pessoal e a do Outro).Equilíbrio e generosidade, prazer e alegria devem ser os sinais suficientes para um envolvimento amoroso saudável.

Pergunta: Por que os adolescentes buscam tanto o amor? E este amor, tem relação com o que?

Resposta: O amor é freqüentemente sugerido como algo prazeroso.O ser humano precisa do gozo para a sensação de bem estar que o localiza em um determinado contexto relacional.Os adolescentes buscam um lugar no mundo adulto.Querem afirmar-se,No início, conseguem um mundo de experiências no comportamento gregário, fazem a maior parte de tudo, em grupos, usufruindo do estar com amigos.Aos poucos, quando define-se um par,sentem que estão imitando novelas e filmes, seus pais,irmãos, amigos mais velhos.São protagonistas de sua própria historia de amor.
O amor, de per si, supre o buraco das carências, sejam elas quais foremTomam o lugar da fantasia, alguém ocupa a expressão da sexualidade antes conseguida, pelo exemplo, pelo prazer solitário, a masturbação..Os sentimentos de prazer são relacionados com o seio bom,à realização, à completude tão necessárias à felicidade que o ser humano tanto pesegue.É comum se delegar a outrem esse sentimento de “ser feliz”:não podemos sentir felicidade sozinhos, acredita a maioria.Apenas ascetas e santos não o crêem...
A questão do desejo sexual é uma questão absolutamente enraizada na Humanidade.Há porém, desejos de comunhão com alguém,que não necessitam do ato sexual, basta a simples presença do ser amado ou percebido como tal.Nesse caso, trata-se de um sentir assexuado , sublimado, canalizado.Basta o estar com, o estar para.
O amor é agente de defesa contra a probabilidade de angústia.na perspectiva de Hegel, “o desejo é o desejo do Outro”, mas na perspectiva lacaniana é algo que perpassa pelo imaginário. O desejo pelo Outro necessita pois de um reconhecimento.O objeto de amor, se não reconhecido, não o é.Por isso, para pessoas com SD que têem muitas limitações intelectivas, de percepção ou de condicionamentos afetivos e até aprendizados imitativos,o amor parece não acontecer.
Pela falta de estímulo/conhecimento, o amor não lhes ocorre,não acontece.A elas é negada o re/conhecimento dessa necessidade de complementação.Dessa forma, essa criatura limitada não é essencialmente um desejante como os demais .Principalmente porque, na maioria das vezes, não é um desejado.

Pergunta: Você acredita que este processo de inclusão dos portadores de Síndrome de Down no contexto social de vivência de amor pode fazer com que eles possam ser totalmente independentes no exercício do namoro / casamento?

Resposta: As pessoas que cercam as pessoas com Síndrome de Down devem prestar-lhes uma espécie de contínua assessoria, pois muitas situ/ações –limite podem ocorrer.Isso vale para quaisquer setores de sua vida e não apenas na vivência amorosa.Seja na elaboração de tarefas escolares, no acompanhamento da vida social, o exercício do ficar/namorar deve ser acompanhado de perto. Casamento, algo mais raro, por extensão, necessita de ajuda contínua,embora se deva respeitar os direitos de privacidade, escolhas,realização.
A inclusão plenificada, sem preconceitos, é uma das atitudes mais humanitárias e necessárias que uma pessoa com quaisquer necessidades especiais possa ter. Não basta freqüentar as mesmas escolas,o mesmo clube, “poder” usar os mesmos coletivos. Sobretudo é necessário apenas ser reconhecido como alguém da raça humana, apenas diferente da maioria.


Publicado originalmente em http://www.clevanepessoa.net/blog.php
por clevane pessoa de araújo lopes em 06/06/2006 às 14h53

Karina Araújo Campos:TOTEM




Imagem:Totem Bight totem--Fonte:www.questconnect.org/images/totem_bight.jpg(ALASKA)
Foto:Karina Araújo Campos, Páscoa de 2008-->Na mãos, o exmplar de Mulheres emergentes, quando o recebeu.


Quarta-feira, 4 de Junho de 2008


KARINA ARAUJO CAMPOS
TOTEM

Eu vislumbro um totem em mim,
Que cresce hierarquicamente desde minha infância.

Mas eu não sou exclusivamente em cada momento um animal, uma essência, uma virtude.
Eu sou a soma das virtudes e a mistura dos bichos.

Me vejo mulher. Minha cabeça é o comando de tudo. Meu cérebro humano ao topo está vinculado à luz suprema do cosmo, da divindade, Uma coroa dourada está ligada através de raios viajantes, dourados, envolvidos por pó de ouro transcendente.

A inteligência, a consciência e a espiritualidade são minhas virtudes mentais.
Abaixo da minha cabeça, uma cabeça de leão com a boca aberta. Seu rugido ainda pode ser ouvido pelos sons do universo. É o grito, é a fala, é o som... Sua virtude é a ponderação. Eu falo. Eu calo.

Nas laterais ursos, panteras, tigres, cavalos, búfalos... Animais que carregam e sustentam o viver. Sua virtude é a força, a coragem. Erguem o tóten na postura esguia; empina-se para os desafios da vida.

Ao centro a águia. Asas abertas. Borboletas e pássaros multicores. Movimento. Transmutação. Sua virtude é o amor. O amor move tudo. O amor move o universo. Tudo se move através do amor. O amor a tudo modifica.
Um pouco abaixo vejo gatos. Sua essência é a captação. Sua virtude o entendimento, a transformação.

O Chacra Básico é mantido por coelhos, golfinhos. Sua virtude: a maturidade, a produtividade, a reprodução.

Troncos gigantes sustentam e embasam esse reino de poder. Virtude: sabedoria, coragem, amor, dignidade, simplicidade.

A mãe natureza fortalece o SER.

Ao fundo, as asas da liberdade envoltas pelo verde esperança a bailar no Universo. Liberdade movida pelo desejo, pela evolução, pela criação.

E um sorriso de mulher ecoa no Universo.



Fonte;antologia ME 18-Mulheres emergenes

Publicado também no blog: http://mulheresemergentes.blogspot.com/search?updated-max=2008-06-06T09%3A40%3A00-03%3A00&max-results=6

Karina Araújo Campos-O PRIMEIRO SAPATO





Foto :Karina e Gabriel Pessoa Leite Lopes (*).


KARINA ARAÚJO CAMPOS POR ELA MESMA e o conto PRIMEIRO SAPATO, destaque na ALPAS XXI em concurso e publicado na antologia PALAVRAS de ABRIL.Aqui, na íntegra.
Karina também acaba de receber Menção Honrosa no Concurso da editora GUEMANISSE(textos sobre MPB), com o texto "MPB-já nasceu eterna", no prelo e participa , om o poema TOTEM , da antologia ME18 -MULHERES EMERGENTES,na edição comemorativa dos 18 anos do jornal mural de mesmo nome, em Belo Horizonte, MG, coordenada po Tânia Diniz.

Karina tem o gens da Literatura, sua mmãe, Graça Campos, é poeta e artista plástica e é sobrinha dos atores e autores mineiros Leo & Leo(Lepsino e Leonildo Miranda)

"Mineira, de Belo Horizonte.
29 anos, casada com Gabriel, um amor de Poema. Graduanda em Psicologia pela Universidade FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura.
Empresária, sócia-proprietária da Semear Saúde - Consultoria e Soluções em Qualidade de Vida no Trabalho, onde atuo na elaboração, apresentação, implantação e coordenação de Projetos de Soluções em Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e gestão de pessoas.

Desenvolvo Projetos, um dos meus hobbies prediletos, e o primeiro deles, “Caminhos do Viajante - Estrada Real: Programa de Desenvolvimento de Lideranças” foi aprovado pela MRG Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda, com matriz em Belo Horizonte e filial no Estado da Bahia. Em 2007, Idealizei e coordenei o Evento “Poesia é Ouro”, onde houve a comemoração dos cinqüenta anos de Poetisa da autora Clevane Pessoa de Araújo Lopes. O nome “Poesia é Ouro” foi devido a Bodas de Ouro Literária da autora.

Algumas de minhas poesias e textos encontram-se no site www.recantodasletras.com.br e www.infonet.com.br/direitoepoesia/poesianossacadadia. O Projeto de um livro próprio está em andamento, mesclando minhas poesias mais antigas e mais atuais, mesclando os sentimentos de outrora e de agora.

Contato: karinadivulgcultural@yahoo.com.br, www.semearsaude.com.br



Karina Araújo Campos

05 de abril de 2007.

Belo Horizonte / MG





Escrito por alpasxxi às 19h33
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O PRIMEIRO SAPATO


Karina Araújo Campos

Destaque literário no Concurso Letras Premiadas Alpas XXI – Edição 2007

Estrelas no céu. Milhões de estrelas no céu.

Já passara a metade da noite e a estrada estava deserta. Estrada estreita, terra fofa, o clima ameno. Ainda não serenara. Uma poeira de luzes pisca no ar qual lanternas a alumiar a noite. Belos vaga-lumes, estrelas cintilantes, habitantes da Terra.


A sinfonia dos grilos, das cigarras, dos sapos ecoa da mata nos arredores desta estrada. Gigantescas árvores abrem frestas para que a lua e as estrelas sejam bússola aos andarilhos.


Um uivo rasga a noite e cala a orquestra dos bichos.

Ele não se assusta. Continua sua caminhada na calmaria dos anciãos.

Pés descalços, rachados, acostumados às erosões, calos duros, guiados pela experiência, levados pela rotina daquela estrada. Bela estrada!


Para onde o levaria?


Calças arregaçadas, esgarçadas, cerzidas, mas limpas. Camisa desbotada em tom de palha, quarada pelo sol.


Rosto calmo, franzido pelas rugas da idade, pelos anos de luta, de busca. Um cachimbo no canto da boca, com um jeito único de fumar: ele o mascava.


Devagar, pé ante pé, uma de suas mãos segurava o cachimbo, a outra o cajado.


Aos setenta e dois anos, o Senhor Galadriel percorria este caminho. Voltava da fazenda do “Grande Senhor” para seu casebre.


Andava freqüentando a escola para aprender a assinar o nome. Não queria mais registrar o polegar. Achava importante aprender a escrever o próprio nome. Embora quase o esquecesse diante de ser tratado sempre por “Seu Driel”.


Representou por toda sua vida o significado de seu nome: ser bom diante de Deus. Não bastasse, seu sobrenome era “dos Santos”.

Freqüentava a Igreja Nossa Senhora das Dores no lugarejo de Pedra Negra, aos domingos e dias santos.


Seu Driel ia e vinha naquela estrada por tantos anos. Por tantos anos sempre descalço.


Calçou no dia do seu casamento com a falecida Zinha um par de chinelos de borracha amarelos e no paletó branco que foi de seu avô usou um cravo colhido do quintal. Seu sorriso iluminado ainda tinha a dentição. Hoje lhe restam poucos dentes, mas o sorriso da boca que masca o cachimbo ainda é iluminado.


Seu Driel caminha. Anda guiado pelos pés descalços. Os pés que conhecem cada pedra, cada cascalho, cada grão de areia daquela estrada.



Zinha, que foi seu primeiro e único amor engravidou pouco depois de se casarem. Em seu humilde lar explodiam de alegria.

Seu Driel pegava a estrada cantarolando, venerando a chegada do filho. Sempre vaqueiro, cuidava dos bichos como cuidava de Zinha. Cheio de zelo, amor, carinho...


O curral era seu lar durante o dia. À noite, os braços de Zinha.


Os meses se passaram e numa noite Seu Driel foi chamado pelo capataz da fazenda às pressas. Era Zulmira, a vaca holandesa que dava cria. Emprenhou precocemente do garrote Zeus. E lá se foi Galadriel, andando a passos gigantes, pés apressados para ajudar Zulmira a parir o bezerro. No chão a coitadinha não agüentava mais de dor e acalmou-se ao ver seu zeloso cuidador.


Sofreu. Sofreram. Os três. Sofreram muito.

A vaca Zulmira, Seu Driel e Zinha.


Enquanto Seu Driel ajudava Zulmira, Zinha desfalecia-se em dores do parto. Só. Gritava e gemia a vinda dos bebês. Eram gêmeos. Nas redondezas só os bichos a ouviam. Gente mesmo não estava a menos de um quilômetro dos diâmetros de sua casa.



Deitada, agarrava com as unhas os lençóis úmidos de sangue, suor e nada da chegada de Driel.


Urrava como onça presa em caverna.

Fez muita força e, enfim, nasceu o primeiro dos bebês.

Zinha olhou naquele rostinho que lhe sorriu como primeiro ato terreno.


Branca, pálida, sem forças, suspirou e caiu para trás. Não voltou mais à vida. Nem com a chegada do marido algumas horas depois.

Seu Driel desesperou-se, desesperançou-se.

Viu seu filho nas entranhas da mãe, ambos imóveis.

Chorou de tristeza. Chorou de alegria.

Tomou todas as providências para o velório de Zinha e seu segundo filho, que ia no ventre da mãe.

No filho vivo pôs o nome de Samuel, o mesmo nome do bezerro de Zulmira e Zeus.

O dono da fazenda mandou entregar a Galadriel uma caixa no dia seguinte.

Envolta de laço azul, Seu Driel desfez calmamente cada volta da fita. Abriu a tampa, apalpou todo o papel de seda. Desembrulhou o presente. Era um belo par de sapatos italianos, bico quadrado, preto, envernizado.

No fundo da caixa um bilhete escrito com letra firme:

- Caro Galadriel,

Envio os sapatos para que te sintas bem.

Nada melhor que um par de sapatos quando perdemos o chão.

Embase-se neles.

Condolências,

Francisco Nonato.



Escrito por alpasxxi às 19h32
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(Continuação)

Aos vinte e sete anos Galadriel recebera os primeiros sapatos de sua vida. Usou-os no velório e no enterro. Chegou em casa, limpou-os, lustrou-os e guardou-os novamente.

Os anos foram passando. Seu filho Samuel crescia. O bezerro também. Antes que Samuel se tornasse um rapaz, o bezerro Samuel tornou-se garrote.

Sempre amigos. Samuel, o pai e o garrote.

Ainda hoje, Seu Driel abre a caixa de sapatos somente para cuidá-los. Não mais o calçou.

Aos setenta e dois anos embasa-se na sola dos próprios pés. Não mais calçou sapatos. Anda com pés no chão. Calçado de sua própria segurança. Do coração que pulsa em seus pés.

Seu caminho, sua estrada sempre o levam para casa.

Mas no caminho, além das vozes dos bichos, ouve-se também o sorriso de Zinha.

Um sorriso que as estrelas, o céu, as árvores respondem nos balançar dos ventos, na voz da noite.

E ele caminha, deixando suas pegadas na terra fofa, ecoando sorrisos que enlaçam os sorrisos de Zinha.



O PRIMEIRO SAPATO - Karina Araújo Campos

Mini-currículo

Mineira, de Belo Horizonte. 29 anos, casada com Gabriel, um amor de Poema. Graduanda em Psicologia pela Universidade FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura. Empresária, sócia-proprietária da Semear Saúde - Consultoria e Soluções em Qualidade de Vida no Trabalho, onde atuo na elaboração, apresentação, implantação e coordenação de Projetos de Soluções em Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e gestão de pessoas. Desenvolvo Projetos, um dos meus hobbies prediletos, e o primeiro deles, “Caminhos do Viajante - Estrada Real: Programa de Desenvolvimento de Lideranças” foi aprovado pela MRG Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda, com matriz em Belo Horizonte e filial no Estado da Bahia. Em 2007, Idealizei e coordenei o Evento “Poesia é Ouro”, onde houve a comemoração dos cinqüenta anos de Poetiza da autora Clevane Pessoa de Araújo Lopes. O nome “Poesia é Ouro” foi devido a Bodas de Ouro Literária da autora. Algumas de minhas poesias e textos encontram-se no site www.recantodasletras.com.br e www.infonet.com.br/direitoepoesia/poesianossacadadia. O Projeto de um livro próprio está em andamento, mesclando minhas poesias mais antigas e mais atuais, mesclando os sentimentos de outrora e de agora.

Contato: karinadivulgcultural@yahoo.com.br, www.semearsaude.com.br



Karina Araújo Campos

05 de abril de 2007.

Belo Horizonte / MG





Escrito por alpasxxi às 19h33
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O PRIMEIRO SAPATO


Karina Araújo Campos

Destaque literário no Concurso Letras Premiadas Alpas XXI – Edição 2007

Estrelas no céu. Milhões de estrelas no céu.

Já passara a metade da noite e a estrada estava deserta. Estrada estreita, terra fofa, o clima ameno. Ainda não serenara. Uma poeira de luzes pisca no ar qual lanternas a alumiar a noite. Belos vaga-lumes, estrelas cintilantes, habitantes da Terra.


A sinfonia dos grilos, das cigarras, dos sapos ecoa da mata nos arredores desta estrada. Gigantescas árvores abrem frestas para que a lua e as estrelas sejam bússola aos andarilhos.


Um uivo rasga a noite e cala a orquestra dos bichos.

Ele não se assusta. Continua sua caminhada na calmaria dos anciãos.

Pés descalços, rachados, acostumados às erosões, calos duros, guiados pela experiência, levados pela rotina daquela estrada. Bela estrada!


Para onde o levaria?


Calças arregaçadas, esgarçadas, cerzidas, mas limpas. Camisa desbotada em tom de palha, quarada pelo sol.


Rosto calmo, franzido pelas rugas da idade, pelos anos de luta, de busca. Um cachimbo no canto da boca, com um jeito único de fumar: ele o mascava.


Devagar, pé ante pé, uma de suas mãos segurava o cachimbo, a outra o cajado.


Aos setenta e dois anos, o Senhor Galadriel percorria este caminho. Voltava da fazenda do “Grande Senhor” para seu casebre.


Andava freqüentando a escola para aprender a assinar o nome. Não queria mais registrar o polegar. Achava importante aprender a escrever o próprio nome. Embora quase o esquecesse diante de ser tratado sempre por “Seu Driel”.


Representou por toda sua vida o significado de seu nome: ser bom diante de Deus. Não bastasse, seu sobrenome era “dos Santos”.

Freqüentava a Igreja Nossa Senhora das Dores no lugarejo de Pedra Negra, aos domingos e dias santos.


Seu Driel ia e vinha naquela estrada por tantos anos. Por tantos anos sempre descalço.


Calçou no dia do seu casamento com a falecida Zinha um par de chinelos de borracha amarelos e no paletó branco que foi de seu avô usou um cravo colhido do quintal. Seu sorriso iluminado ainda tinha a dentição. Hoje lhe restam poucos dentes, mas o sorriso da boca que masca o cachimbo ainda é iluminado.


Seu Driel caminha. Anda guiado pelos pés descalços. Os pés que conhecem cada pedra, cada cascalho, cada grão de areia daquela estrada.



Zinha, que foi seu primeiro e único amor engravidou pouco depois de se casarem. Em seu humilde lar explodiam de alegria.

Seu Driel pegava a estrada cantarolando, venerando a chegada do filho. Sempre vaqueiro, cuidava dos bichos como cuidava de Zinha. Cheio de zelo, amor, carinho...


O curral era seu lar durante o dia. À noite, os braços de Zinha.


Os meses se passaram e numa noite Seu Driel foi chamado pelo capataz da fazenda às pressas. Era Zulmira, a vaca holandesa que dava cria. Emprenhou precocemente do garrote Zeus. E lá se foi Galadriel, andando a passos gigantes, pés apressados para ajudar Zulmira a parir o bezerro. No chão a coitadinha não agüentava mais de dor e acalmou-se ao ver seu zeloso cuidador.


Sofreu. Sofreram. Os três. Sofreram muito.

A vaca Zulmira, Seu Driel e Zinha.


Enquanto Seu Driel ajudava Zulmira, Zinha desfalecia-se em dores do parto. Só. Gritava e gemia a vinda dos bebês. Eram gêmeos. Nas redondezas só os bichos a ouviam. Gente mesmo não estava a menos de um quilômetro dos diâmetros de sua casa.



Deitada, agarrava com as unhas os lençóis úmidos de sangue, suor e nada da chegada de Driel.


Urrava como onça presa em caverna.

Fez muita força e, enfim, nasceu o primeiro dos bebês.

Zinha olhou naquele rostinho que lhe sorriu como primeiro ato terreno.


Branca, pálida, sem forças, suspirou e caiu para trás. Não voltou mais à vida. Nem com a chegada do marido algumas horas depois.

Seu Driel desesperou-se, desesperançou-se.

Viu seu filho nas entranhas da mãe, ambos imóveis.

Chorou de tristeza. Chorou de alegria.

Tomou todas as providências para o velório de Zinha e seu segundo filho, que ia no ventre da mãe.

No filho vivo pôs o nome de Samuel, o mesmo nome do bezerro de Zulmira e Zeus.

O dono da fazenda mandou entregar a Galadriel uma caixa no dia seguinte.

Envolta de laço azul, Seu Driel desfez calmamente cada volta da fita. Abriu a tampa, apalpou todo o papel de seda. Desembrulhou o presente. Era um belo par de sapatos italianos, bico quadrado, preto, envernizado.

No fundo da caixa um bilhete escrito com letra firme:

- Caro Galadriel,

Envio os sapatos para que te sintas bem.

Nada melhor que um par de sapatos quando perdemos o chão.

Embase-se neles.

Condolências,

Francisco Nonato.



Escrito por alpasxxi às 19h32
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(Continuação)

Aos vinte e sete anos Galadriel recebera os primeiros sapatos de sua vida. Usou-os no velório e no enterro. Chegou em casa, limpou-os, lustrou-os e guardou-os novamente.

Os anos foram passando. Seu filho Samuel crescia. O bezerro também. Antes que Samuel se tornasse um rapaz, o bezerro Samuel tornou-se garrote.

Sempre amigos. Samuel, o pai e o garrote.

Ainda hoje, Seu Driel abre a caixa de sapatos somente para cuidá-los. Não mais o calçou.

Aos setenta e dois anos embasa-se na sola dos próprios pés. Não mais calçou sapatos. Anda com pés no chão. Calçado de sua própria segurança. Do coração que pulsa em seus pés.

Seu caminho, sua estrada sempre o levam para casa.

Mas no caminho, além das vozes dos bichos, ouve-se também o sorriso de Zinha.

Um sorriso que as estrelas, o céu, as árvores respondem nos balançar dos ventos, na voz da noite.

E ele caminha, deixando suas pegadas na terra fofa, ecoando sorrisos que enlaçam os sorrisos de Zinha.

Aniversário de D.Preta( II )













Fotos:mesa com flores presenteadas à D.Preta por seu aniverário quando completou 73 anos muito bem vividos,ao lado dos filhos e netos, da família e dos amigos.

A mesa onde a declamadora e versejadora Terezinha Romão e eu conversávamos com Marlene, a bem-amada de Claudio Márcio Barbosa(leia mais na página anterior),naturalmente, sobe Poesia.Terezinha Romão nos brindou com vário poemas de sua autoria.

Vinho na Eucaristia

Pessoas presentes à Missa festiva e em casa da querida aniversariante.

Aniversário de D.Preta (I)








Fotos:Claudio Márcio, entre eu, à esquerda e a musa, Marlene; o bolo feito pela filha, na hora do parabéns,D.Preta no momento da Eucaristia, muitas flores de presente.


A dona do restaurane D.Preta é também dona de muitos corações.Pequenina e generosa, mãe de oito filhos, entre os quais nosso grande amigo Claudio Márcio Barbosa,que, além de ser porta e produtor cultural é um grande amparo em questões sociais, se falarmos em crianças, idosos e no Alô Vida, uma ONG, onde ele, além de coordenador, treinador, também atua como voluntario na escuta amiga e pridutiva que tantos suicídios tem impedido.

Na sexta feira dia 11 de julho, D.Preta, como pe cnhecid, celebrou, com os filhos,73 anos de idade.Foi escolhida uma encantadora orada, de N.Sra.Aparecida, padroeira do Brasil.os netos entraram com flores e cantaram para ela.Depois, a família recebeu os amigos e a caa ficou repleta;além da família ser grande, lá estavam muitos amigos -e deles ouvimos histórias sobre a matriarca, de sua beleza conhecida, de sua juventude.

O restaurant tem abrto as portas aos saraus organizados pelo filho, aos shows musicais, já uma refer~encia no bom acolhimento.

Quando recebi o colar de Mérito da Câmara Municipal, foi lá que recebemos o Vereador balbino, os aldravistas de mariana e os poetas e artitas amigos, além dos membros do Alô Vida.
Por gostar de flores, D.Preta recebeu tantas que a mesa mostrada na foto, ao final da noite,mai parecia um mini-vergel, tantas a coloriam.



Claudio Márcio, ao lado da bem-amada Marlene, que veio do Estado do Rio abraçar a sogrinha,estava muito feliz, com a gentileza que lhe é peculiar, anfitrionando ao lado da mãe e dos irmãos.

Postarei mais fotos, na seqüencia.

Clevane Pessoa

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Ieda Cavalheiro- ARTE DE AMAR



ARTE DE AMAR


Coração vibra,
Descompassado,
Passo a passo
Entrelaçado em mel,
Entorpecido de amor,
Em embaraço,
Vertendo fel,
Entrado em escarcéu.

Quem o segura,
Coração afoito,
Amante sempre,
Antes de medir,
Se do bem é o doce
Que o agiganta,
Amar é arte,
Amarga pra curtir.

Ainda morre
De amar imenso,
Qual borboleta
Que esquece o casulo,
Tenta voar,
Esparramando asas,
Que dessa Terra,
para o céu é um pulo.

Ieda Cavalheiro

Porto Alegre/RS, 18/07/2008 - 11h29min.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Portais de Minas-Déia Leal em Itabira







Nossas Congratulações

Talhada para a expressão artística -seja pela palavra-poética ou em prosa- Andréia Leal, que assina as telas com o pesudônimo de Deia Leal (parte do prenome e um dos sobrenomes herdados do esposo, o grnde poeta e professor na UFOP, J.B.Donadon Leal) segue uma meteórica carreira de visibildade internacional.Apesar dessa ascendência ocorrer quase naturalmente, por detrás das vitórias, conhecemos o espírito de luta,disciplina, visão ampliada do mundo que a cerca, reconhecimento de seus pares e dos apreciadores das letras e das artes, um que -fazer intenso, os que -fazeres multidirecionados.

Apesar de não estarmos presentes fisicamente (*), não apenas divulgamos, mas procuramos estar em pensamento com a amiga-e ela sabe disso.

Andréia Donadon merece todas as congratulações e foi com alegria que vimos a foto da plava ofertada por Santa Bárbara, pois bem sabemos de seu amor por essa cidade mineira, onde se criou.

Nos Anos 90,estivemos na Fundação Carlos Drummond de Andrade, na qualidade de artista ou poetisa, mas enquanto psicóloga, para falarmos a respeito da sexualidade do adolescente;acompanhados do psicólogo José Rubens e do hebiatra Paulo César P.Ribeiro, fomos muitíssimo bem recebidos.No ar, uma aura de encantamento, respira-se beleza.E a presença de Drummond.À época, Iara Tupinambá homenageava o poeta com belas telas.

Parabéns também a Maria da Glória Menezes,, Superintendente da FCDA, por acolher a internacional arte aldravista de Deia leal.E à jovem flautista :música sempre combina bem com as demais artes.

E nosso abraço a Andréia e aos aldravistas, pois sabemos que as vitórias de um são realmente compartilhadas por todos.

Clevane Pessoa de Araujo Lopes

Diretora Regional do InBrasCi, do qual Andréia Donadon é Governadora em MG, e do qual participam os demais aldravistas.