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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Entrevisto o artista João Werner
Imagens:autorizadas pelo autor (pintura digitais).
Observem a bela interpretação que o artista faz do cotidiano, transforma o comum e repetido em algo especial e singular.
Netes trabalhos, a cor vibra e vem de encontro ao olhar, de forma possante, mas ele tem também uma série em cinza.
Se você já o conhece, vá rever, se não, tente conhecer.O endereço de seu site está abaixo.
Recentemente, João Werner, esteve em Florença e expôs na bienal de arte contemporânea
" 6ª Biennale Internazionale
dell'Arte Contemporanea
Firenze, Itália
dezembro 2007"
Entrevista para a poetisa Clevane Pessoa
Clevane Pessoa: João, a Pintura Digital ganha cada vez mais espaço no cenário artístico brasileiro.Quando e em que circunstâncias você começou a se interessar por essa forma de expressão artística?
João Werner: Gostaria de acrescentar ao que vc diz, pois a pintura digital ganha espaço também entre a arte underground americana, especialmente em Los Angeles. Muitos artistas da grafitagem e da tatuagem, por exemplo, têm produção artística impressa digitalmente. Isso significa que é um movimento que se origina desde as raízes da arte profissional.
Conheço a computação gráfica há bastante tempo. Fiz algumas disciplinas com o Arlindo Machado no mestrado da PUC-SP, onde o conteúdo da disciplina eram as novas tecnologias artísticas. Mas meu trajeto artístico foi muito tortuoso, e apenas há 2 anos tive uma série de oportunidades felizes que me permitiram começar a trabalhar artisticamente com o computador constantemente.
Clevane Pessoa: As pessoas que se dizem "designers gráficas", as que são webdesigners e os artistos digitais costumam ser confundidos?Como se fazer a distinção?
JW: Acho que a presença ou a ausência de alma faz toda a diferença. Sensiblidade e imaginação não podem ser substituidos por técnica ou tecnologia.
Clevane Pessoa: Como você protege seus direitos autorais?Já lhe aconteceu de ser copiado, imitado ou plagiado?
JW: Muitas pessoas usam minhas imagens, especialmente na internet. Como sei que tudo o que está na internet é de "domínio público", apenas curto o uso de meu trabalho de "ilustrador desavisado" por poetas, ensaístas e blogueiros. Acho que nesse nível, a simples referência ao meu nome já é paga mais do que suficiente.
Agora, quanto ao ter algum prejuízo por uso de imagem minha por outras pessoas, ainda não tive a experiência. Sem dúvida deve ser algo bastante frustrante.
No meu site, evito que minhas imagens possam ser impressas sem minha autorização. Só isso.
Clevane Pessoa: Como aconteceu o convite para expor em Florença?Fale a respeito ...Já expôs outras vezes?Onde encontrar seus suas telas?
JW: Fui selecionado através de minha participação em um site de arte na internet, o AbsolutArts. Enviaram o primeiro convite por email e, é claro, pensei que fosse algum vírus ou trote. Depois de receber o material impresso, vi a dimensão do evento. Participam mais de 700 artistas de todo o mundo, inclusive alguns brasileiros já participaram em edições anteriores.
Expus poucas vezes antes, apenas em minha cidade e em São Paulo. Minhas telas as vendo apenas através de meu site.
Clevane Pessoa: Você tem alguma formação em artes plásticas tradicionais?E em pintura digital?Ou é auto-didata?
JW: Sou formado em artes plásticas pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo. Mas, tive a sorte de frequentar desde garoto um atelier de um artista aqui de minha cidade, onde aprendi muito.)O que é arte, para você?Sente-se realizado?Ou o que falta para vc se sentir realizado nesse trabalho?
Arte é a capacidade de imaginar e sentir profundamente, e de expressar isto de tal maneira que outras pessoas possam também imaginar e sentir profundamente sua própria humanidade. Quando falo em arte, penso principalmente em Rembrandt e em Van Gogh. Creio que hoje em dia há uma inflação de "artistas". Eu mesmo não sinto ser um artista, embora me esforce bastante.
Clevane Pessoa: Alguma vez sua arte foi incompreendida?Ainda há quem não conheça a arte digital e a confunda com meras montagens?
JW: Acho que isso é algo inerente ao que faço. Não pretendo fazer pintura de contestação ou algo assim mas, infelizmente para as minhas vendas, meus temas são pouco comerciais. Paciência. Faço o que quero e pago o preço.
Quanto à arte digital, ainda há muita confusão a respeito. Creio que o tempo vai esclarecer as coisas.
Clevane Pessoa: Obrigada pela entrevista. Meu blog está às ordens, para divulgar seu trabalho.
site: http://www.clevanepessoa.net/blog.php?idb=6217
Visite o belo site do talentoso artista, onde sua obra está permanentemente exposta:
http://www.joaowerner.com.br/entrevista.htm#Clevane_Pessoa_
Divulgação:
Clevane Pessoa
DR do InBrasCi em Belo Horizonte,MG,Brasil
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Entrevisto o artista João Werner
Masé, Lucky,borboleta, flor e eu...
Masé Soares nasce em Minas, mas transfere-se para Goiânia.Com ela, um pé de manacá que o pai amava.Dá-lhe, por espaço, a fazenda de sua amiga Iara.De vez em quando o vê, abraça e fotografa e me envia.Chega-se a sentir o perfume das flores alvas e lilazes.
Recebo dela muitos "presentinhos":faz PPS dos meus versos dos quais mais gosta, ou a "meu pedido.tanto ela quanto eu enviamos essas belezas para os chegados.E faz o mesmo com outras pessoas queridas.
Masé é uma mulher com alma de menina, às vezes, uma grande menina, com espírito de adolescente.E mescla essas fases.Divertida,risonha, adora animais, crianças , idoso.De que sá que ela não gfosta mesmo?
Talvez de prepotência ou injustiça e, por certo, de solidão.
Tudo mais, encara,e é muito querida na Internet.Não a conheço pessoalmente, mas chamo-a de maninha.E o é.
Ontem , recebo dela essa montagem.Está com roupa bordada e bordar é uma de suas prendas.Diz que não é poeta, mas aprecia poemas alheios.E de tanto hospedar em seu blog (Meu Jardim Secreto)noutro dia, enviou-nos um poema assinado por ela.Por osmose, a poesia agora faz parte de seu cotidiano.Talvez por ser apaixonada, eternamente.Por "ele".Pela vida...
Aí, eu e Lucky, meu cãozinho, a borboleta que é meu signo particular.E ela.
Adorei receber...
Clevane Pessoa
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De Uma pessoa, Para Um pessoa(Clevane pessoa)
Imagem:desconheço a fonte. Se alguém souber, porfavor, mande-me.
Se não for de domínio público,retirarei... Clevane
De uma pessoa, para um Pessoa
"Criei em mim v�rias personalidades. Crio personalidades constantemente. Cada sonho meu � imediatamente, logo ao aparecer sonhado, encarnado numa outra pessoa, que passa a sonh�-lo,
e eu n�o.\"
(Fernando Pessoa)
De uma pessoa,para um Pessoa...
Clevane
Tantas pessoa num só Pessoa,
numa pessoa apenas...
para o olho de teu próprio furacão,
converge cada nova persona,
antigas personalidades,
que agora vêm à tona,
uma uma...
Multifacetas tuas faces,
teus aspectos,
qual ímã,atrais a multiplicidade
de tuas inspirações...
E te desdobras,quais tiras de papel,
serpentinas carnavalescas,
que se sobrepõem,sanfonadas,
uma às outras agarradas...
pensas quete multiplicas,
mas te divides,fragmentado
em ti mesmo...
Teu protagonismo é um leque,
unidade feita de varetas...
As facetas têm rasgos
de tua inspiração,
compõem-se no teu imaginário
recameado de estrelas.
és tu próprio,uma constelação (*)
de poetas ,mas todos têm apenas um coração...
Clevane pessoa de Araújo Lopes
13/06/06(meia noite e 14 minutos)
(*)Referência ao título do livro de Clesio Quesado:\"O Constelado Fernando Pessoa\"(Editora Imago)
Publicado originalmente em http://br.geocities.com/clevanedeasas/fernandopessoa.htm
onde você encontrará vários poemas de Pessoa.
"O Poeta é um fingidor"
Foto de Fernando Pessoa,pequenino,aquele que se desdobraria em várias personas várius animus e numa grande alma Alberto Caieiro,Ricardo Reis,Álvaro de Campos.Chamado o poeta dos heterônimos,Pessoa atribuía a cada um deles,uma vida separada da sua.Atribuiu,em cartaa Adolfo Casais Monteiro,seus heterônomos é Histeria-segundo ele,nas mulheres,os sintomas são diferentes,no fenômeno histórico:ataques e coisas similares.Por viver na sua solidão,ele se desdobra e afirma que Álvaro de Campos é o mais histórico de todas as suas personas.Não sendo mulher,sua histeria se acaba,para ele,em poesia e no silêncio.
Clevane Pessoa de Araujo Lopes
A poesia abaixo contém um de seus mais conhecidos versos
("o poeta é um fingidor"):
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
01.04.1931
A poesia foi publicada no número 36, de "Presença" (Novembro/1932)
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De Uma pessoa,
Para Um pessoa(Clevane pesso
Urda Alice Klueger:crônica premiada em Canelinha/SC
A Professora e pesquisadora Urda AliceKlueger é boa observadora e boa contadora de histórias.Dessa forma a História pode ser preservada em seu estado.Escreve fluidamente e com estilo, o prêmio por essa crônica, certamente é merecido.Nossas congratulações.
Clevane Pessoa de araújo lopes
N:Há texto dela, sobre indígenas em nosso outro blog
http://itaquatiara.blogspot.com
Crônica premiada em concurso literário na cidade de Canelinha/SC. Estarei recebendo o prêmio hoje à noite, quinta, dia 21.02.2008, na cidade de Canelinha. Segue abaixo.
Urda.
Na casa do seu Solón Campos e na casa onde dormiu o Bispo
Acho que Canelinha ainda não era município, quando tirávamos o tempo de lá ir passear, meu pai, minha mãe, nós crianças, semana inteira de passeio, coisas que ficaram indelevelmente gravadas nas memórias da minha vida. Antes de sair de casa a gente dizia que ia “para Tijucas”, e para Tijucas seguíamos num sacolejante ônibus do qual tenho as piores lembranças, pois sempre enjoei muito dentro de qualquer coisa que se mova e que eu não esteja dirigindo, se bem que hoje, em idade adulta, conheça remédios que existem para afastar o terrível fantasma desses enjôos.
Minha mãe havia nascido e se criado na Nova Descoberta, pequeno lugar intermediário entre Tijucas e Canelinha, onde havia a Igreja de Santo Antônio, muitos parentes e incontáveis histórias sobre os tempos em que ela lá viveu, histórias que andam a me alimentar até os dias de hoje, não importa quantos lugares do mundo conheça por aí afora! Pergunto-me neste momento se quando houve a partição dos municípios Nova Descoberta ficou pertencendo a Canelinha ou a Tijucas, se as crianças que hoje nascem ali são crianças de lá ou de cá – qualquer dia destes irei me informar. Naqueles estertores da década de 50 do século passado, no entanto, que é quando eu me lembro, minha mãe era de Nova Descoberta, de Tijucas, de Canelinha, e de um outro lugar muito mágico, que só conheci depois de adulta: Nova Trento. Tudo isto, hoje, é muito perto, poucos minutos de carro por estrada asfaltada, e fica quase incompreensível para a minha imaginação de gente grande pensar que tudo era tão longe e difícil quando eu era criança!
Hoje passo muitas vezes pela BR-101, em direção a Florianópolis, e sempre que há alguém comigo no carro, não deixo de informar, quando estou próxima das pontes gêmeas de Tijucas:
- “Vês aqueles morros azuis lá longe? Foi de lá de dentre eles que veio a minha mãe!” – pois aqueles antigos passeios às terras onde ela se criou estão fortemente acordados dentro de mim, e nunca será possível esquecer.
Eu era pequena demais para lembrar agora a ordem em que as coisas se davam, pois íamos cá e lá, e então vou contar conforme elas estão vindo ao meu coração: em algum momento, um ônibus sacolejante nos deixava numa pequenina cidade chamada Canelinha, onde tínhamos porto seguro, que era a casa do seu Solón e da Dona Patrícia Campos.
Penso que chegava muito mal, depois de tanto enjôo, e não me lembro muito bem como era chegar – mas estar lá era uma coisa fascinante! Um dia o seu Solón Campos tivera uma venda, e então sua casa era muito grande, com partes vazias onde antes funcionara o seu comércio, e havia uma série de quartos e muitas roupas de cama, e dormíamos em amplas camas de colchão de palha de milho, extremamente reconfortantes depois daquele tanto sacolejar do ônibus detestável!
Lembro outras coisas da casa, como ela tinha as altas paredes sem nenhuma pintura, prática comum naquela região naquela época – pelo menos, nas minhas lembranças, quase nenhuma casa agrícola que conheci àquela altura tinha nas paredes nuas mais que as marcas de antigos e novos líquenes! E também não havia eletricidade, pelo menos naquela casa – se bem que pode ser que a mesma faltasse muito, pois na minha cidade também, então, sempre tínhamos cortes de eletricidade – o que me lembro, no entanto, era dos candeeiros a querosene à luz do qual a Dona Patrícia Campos preparava a galinha que matara às pressas para as visitas que tinham chegado, e de como ela usava tamancos de madeira e um chapéu de palha de abas largas, mesmo de noite, para que insetos voadores não pousassem na sua cabeça! Seu Solón sentava-se e conversava e conversava, e ele e meus pais faziam projetos para os dias de passeio, mas a coisa mais impressionante de todas, com certeza, na casa do seu Solón Campos, era uma grande fotografia colorida de Getúlio Vargas, pendurada na sala, que ele, respeitosamente, explicava ser o “Pai dos Pobres”. Foi lá na casa do seu Solón Campos que eu travei meu primeiro contato com Getúlio Vargas e alguns conceitos da política brasileira, com certeza.
Seu Solón e dona Patrícia tinham um filho chamado Taurino, mas como eles já fossem velhos e Taurino já fosse adulto e andasse a tocar a sua vida, eu nunca cheguei a conhecê-lo. O que lembro bastante lá da casa do seu Solón é de um quintal cheio de cheiros verdes, chás para mezinhas, tomates e outras coisas plantadas – e da sua gloriosa carroça puxada por dois cavalos castanhos!
Era em tal carroça que saíamos a passear, naquela animada semana! Minha mãe tinha saudades da cidade de Tijucas, e então, passo a passo, os calmos cavalos puxavam a carroça até lá, e adultos e crianças íamos dentro dela, e na minha lembrança passavam-se muitas, muitas horas até que chegássemos. Tijucas tinha todo um ar diferente, já fora cidade importante, as casas eram pintadas! Não sei bem o que fazíamos na cidade de Tijucas além de matar as saudades da minha mãe – o que lembro com clareza era da imponente casa da Dona Chiquinha Galotti, e da foz do rio, que era nossa parada final. Queria saber se ainda, lá naquela foz, o rio deságua num mar de lama, e queria que alguém me explicasse aquilo! Decerto, quando olhava, era hora de maré enchente, pois ondas de lama entravam rio adentro e aquilo era muito feio e muito ruim de se olhar – depois de adulta, nunca mais fui lá para ver direito como era aquilo e por quê que um mar de lama podia se formar, assim, em algum lugar do mundo! Será que aquele mar ainda está lá do mesmo jeito? Pelo que lembro, aquele lamaçal em forma de ondas foi, provavelmente, a coisa mais feia que vi na minha mais tenra infância.
E era a partir da casa do seu Solón Campos, em Canelinha, que nos dias seguintes fazíamos mais visitas e passeios, e em algum momento nos mudávamos para Nova Descoberta (ou será que íamos lá antes?), e lá nosso abrigo era a casa do tio Adolfo e da tia Bernardinha, que eram tios da minha mãe. Dentre outros descendentes, eles eram pais da Linda e avós da Quinha, e depois de adulta estive lá diversas vezes, e elas ainda moravam na antiga casa do tio Adolfo, que fora construída toda em encaixes, sem pregos, vetusta casa do passado onde, um dia, dormira um bispo! É provável que o bispo tenha dormido lá há uns vinte ou quarenta anos antes, mas que charme ele ainda dava àquela casa! Enquanto ficávamos lá, que fascinante que era para mim dormir, com as minhas irmãs, na ampla cama onde um dia o bispo dormira! A onipresença daquele bispo que talvez até já tivesse morrido dava tal dignidade àquela casa antiga e sem pintura, como as outras casas rurais, que se tornou impossível esquecer tal fato!
E dali da casa do tio Adolfo partíamos para as outras visitas, ali pela redondeza: a comadre Carlota, mãe do Diogo, que ainda vive por lá, as visitas aos muitos Giacomossis, cuja matriarca tivera 17 filhos, e que é avó da Miriam Gilli e de tantos outros, à viúva Bissóli, mãe do Salvador e do Caetano, à Lia e à Tana, às paisagens que a minha mãe trazia escondidas dentro do peito, e que ia rever para não morrer de saudade – e lembro tantas coisas, tantas coisas de cada lugar destes, de cada casa destas, de cada cafezal, e dos pés de ingá, mais altos que os de café, e de como a Lia nos levava a um lugar que deveria ser um brejo, penso – mas que tinha ilhas flutuantes mas firmes, onde podíamos pisar sem afundar, e que ela chamava de “balsas”, e de como ela nos contava que por ali ainda havia jacarés – nunca mais, na minha vida, soube de outro lugar no Estado de Santa Catarina, onde existissem jacarés!
Então, às vezes voltávamos de tais visitas já noite fechada, escura, e era necessário ter muito cuidado para atravessar o pasto do tio Adolfo, para não esbarrar, sem querer, em alguma vaca que estivesse ali parada, a ruminar. Entre o pasto e a casa havia o jardim da Linda e da Quinha, onde, além de rosas-de-Santa-Rita e de tantas outras coisas, elas cultivavam o colorau para a galinha dos almoços de luxo. Nessa altura, o que mais lembro era de chegar, e me enrodilhar na cama onde um dia dormira o bispo, e deixar a imaginação correr à solta, pensando que um dia um bispo estivera mesmo ali...
Numa dessas idas lá, minha mãe trouxe de presente dois castiçais de faiança branca, coisa mais linda, lembrança de família, que já não lembro quem guardara para ela. Faz muitos anos que ela me deu um dos dois castiçais. Ele está em lugar de destaque, na minha casa do século XXI, a atestar que tudo aquilo existiu e aconteceu mesmo. Faz tanto tempo, e foi tão lindo, que se não fosse o castiçal, talvez eu pensasse que tivesse sido apenas um sonho...
Blumenau, 25 de Agosto de 2007.
Urda Alice Klueger
Escritora
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Urda Alice Klueger:crônica premiada em Canelinha
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Gustavo Dourado:DelasniveDaspet e Clevane Pessoa: Embaixadoras da Paz
O cordelista Gustavo Dourado brinda Delasnieve Daspet e a mim com essas estrofes,já agradecidas agora colocadas aqui.
Gustavo teve recentemente seu livro Phaláboras indicado pela UNESCO e é um grande poeta.Além disso, gosta de brindar seus conhecidos com sua verve.
belo presente.
Delasnieve, que além de Embaixadora do Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix( Genebra, Suiça), também é Embaixadora de "Poetas del Mundo", realiza intenso trabalho de congregação dos Poetas brasileiros aos demais,afiliados à instituição e ainda , com o auxílio da dinâmica Deth Haack, a"poetisa dos ventos",que reside em Natal/RN,Brasil, organiza o grande evento que neste ano terá lugar, o encontro mundial, na capital potiguar.
Conheça mais sobre ela, em:
http://www.delasnievedaspet.com.br/embaixadora_universal_da_paz.
htmhttp://forumdeculturams.delasnievedaspet.com.br/index.html
O design sob o slogan "NATAL, um mar de POESIA E PAZ, é do pintor e webdesigner Celito Medeiros, também pertencente à entidade.
Agradeço os tantos e-mails recebidos a propósito dessa indicação da DD, acatada pela presidente Gabrielle Simond ,que é francesa
Delasnieve Daspet e Clevane Pessoa: Embaixadoras da Paz
Viva Clevane Pessoa:
Grande artista criadora...
Luminosa, inventiva:
Jornalista, professora...
Por DD foi promovida:
É nossa Embaixadora...
Junta-se a Delasnieve:
Poesia, arte e talento...
Mulheres de alto nível:
São luzes do pensamento...
Diplomatas pela Paz:
Na senda do conhecimento...
Mulheres que nos orgulham:
Pela criatividade....
Sábias e conscientes:
Brotam a diversidade...
No real e na web:
Fluem multiplicidade...
Gustavo Dourado
www.gustavodourado.com.br
Sobre a entidade:
"Cercle Universel des Ambassadeurs
de la Paix
Le site : www.philapaix.org et son instigateur ont été nommé
"Ambassadeur de la Paix"
par
"le Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix"
"Universal Ambassador Peace Circle"
Le Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Né le 3 Août 2004 sur France
Parution au Journal Officiel : 28 août 2004, N° 1019
Buts et objectifs:
Honorer les Hommes et Femmes de tous pays, de toutes nationalités, de toutes origines, de toutes familles religieuses, spirituelles associatives, qui oeuvrent pour la Paix, sur le plan mondial, national, individuel : promotion de leurs oeuvres, discours, actions/livres, films, conférences, création d'un Comité d'Honneur Mondial composé de personnalités oeuvrant et participant activement par leurs actions à la paix entre les peuples et pour l'humanité. Le Cercle Universel de Ambassadeurs de la Paix pourra participer, créer ou aider à la création de toutes actions oeuvrant dans la voie de la paix.
L'Ambassade Universelle de la Paix
Née le 14 Octobre 2005 sur France
Parution au Journal Officiel : 5 Novembre 2005, N° 1085
Buts et objectifs :
Créer un lien entre toutes les associations, organisations oeuvrant pour la paix, tant sur le plan international, européen, que national, l'Ambassade Universelle de la paix sera le lieu de coordination et de rayonnement de toutes les familles universelles de paix, sans aucune exclusion. Elle pourra accueillir toutes manifestations artistiques, culturelles, conférences, voyages, loisirs humanitaires, dans la même voie et dans le même esprit. L'Ambassade Universelle de la Paix pourra participer, créer ou aider à la création de toutes actions oeuvrant dans la voie de la paix.
Le secrétariat commun de ces deux organisations se fait depuis la Suisse, capitale mondiale de la Paix :
Secrétariat International :
CP 417
1211 Genève 19
SUISSE
univ.ambassadorpeacecircle@orange.fr
Fondateur : Mr Jean Paul NOUCHI
Présidente : Mme Gabrielle SIMOND
"Philapaix" - La Philatélie au Service de la Paix
Association inscrite sous le n° 0273010393 - Préfecture de l'Eure "
Fonte:http://philapaix.vdpk.com/ambassadeurs/ambassadeur.htm
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