sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O bálsamo da literatura semeada. Carlos Lúcio Gontijo

O bálsamo da literatura semeada. Por Carlos Lúcio Gontijo*



BRASIL: Dia 20 de junho de 2009, na Associação Mineira de Imprensa [AMI], presidida por Wilson Miranda, fomos premiados com o lançamento de dois livros de nossa autoria [o romance JARDIM DE CORPOS e a obra infantil DUDUCHA E O CD DE MORTADELA]. Deparamo-nos, na fila de autógrafos, com viúvas, filhos e filhas de leitores que sempre nos acompanharam, mas partiram para o “andar de cima”, dando-nos o sinal caloroso de que a nossa literatura andou, caminhou, seguiu em frente e cumpriu, ao longo dos anos, o seu destino de desaguar no coração e na mente das pessoas. Ou seja, a obra literária semeada já possuía herdeiros!

A maneira espiritualizada e fórica com que nos expressamos achou, no público presente ao evento, o apropriado horizonte de luz que buscava e, ao sermos contemplados com uma homenagem pela qual jamais esperávamos, encontramos na fala da poeta Clevane Pessoa um berço, um afago que, sob a cantoria afinada de Lenna Santos e Isabella – uma garota de cabelos claros que interpretou “Como é grande o meu amor por você” [de Roberto e Erasmo Carlos] feito um anjo saído sei lá de onde nestes tempos de tanta insensibilidade –, se transformou em conforto, um bálsamo para seguirmos adiante.

Clevane Pessoa encantou a platéia com o seu jeito simples e extremamente poético, predicado de quem, mais que entender de versos, os sente e os grafa na alma. Quem não a conhecia ficou admirado com o feixe de claridade que se lhe apresentava graciosamente e por inteiro, enquanto da nossa parte nos entregávamos lisonjeados e certos de que o nosso esforço tinha [e tem] razão e significado.

Do nosso indelével jornal DIÁRIO DA TARDE, vislumbrávamos muitos companheiros de convivência fraterna, circundados por figuras expoentes como o conhecido jornalista Hélio Fraga, o ex-secretário de governo do Estado de Minas Gerais, José Ulisses de Oliveira, escritores e poetas como Fátima Oliveira, Antônio Fonseca, Therezinha Casasanta, Brígida Selene, Regina Morelo, João Silva de Souza, Harildo Norberto Ferreira, Luiz Cláudio, Bilá Bernardes [que declamou nosso poema Sangue Montense], Rosângela Brasil Gontijo, Antônio Carlos Dayrell e tantos outros, em meio a um punhado de gente de Santo Antônio do Monte, como Marlúcia e Magela Batista, Adílson e Ana Batista, Luís Fernando, Osvaldo Veneroso, Maria Helena Castro etc.

Enfim, ao lado de minha família, do velho pai José Carlos Gontijo e de amigos leitores, deixamos desaguar mais um trabalho literário, completando treze obras, sobre as quais o tempo, em alguma ocasião, cuidará de debruçar seus olhos. No mais, fiquem com o lamento sem tristeza da poeta Clevane Pessoa, que tão bem traduz a nossa luta no poema A Essência dos Poetas: “O poeta escreve sobre seus sentires/ e sobre os sentimentos alheios./Sussurra ou brada, conforme a acontecência,/ mas é sempre emissário da quintessência/ que muitas vezes/ nessa Terra não encontra lugar...

Carlos Lúcio Gontijo, Vice Presidente da AMI)AssociaçãoMineira de Imprensa ,autor de treze livros e que doa muitos exemplares, que em sua terra natal, Santo Antonio do Monte-mG-acaba de ter uma bilioteca com seu nome , é poeta del mundo, in :

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3712

Npo evento AZ e POESIA os Poetas pela paz e Pela poesia, doou dezenasde livros para os autores presentes ao Recita na AMI.

Escreve bem e costuma entremear seus textos em prosa, com poemas de sua lavra.

Agradeço, penhoradamente, as generosas palavras a meu respeito.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
pessoa

Dretora Regional do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais- InBrasCi

23-06-2009



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Clevane Pessoa

O impossível é imprevisível
só até acontecer...
(fragmento de poema de minha autoria)

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