sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mostra de Poesia e Desenhos-Galeria da Árvore-MUNAP-Belo Horizonte, Brasil


Hoje, divulgo a mim mesma, publicando o release enviado pela Diretora do MUNAP, Regina Mello:

Release



“Graal: feminino plural”

Exposição na Galeria da Árvore em homenagem a mulher

Poética de Clevane Pessoa dia 07 de março



A artista plural e escritora Clevane Pessoa, é a convidada do Museu Nacional da Poesia (MUNAP) e Fundação de Parques Municipais de BH para apresentar sua poética na Galeria da Árvore - um singular espaço de convivência artística - sob a curadoria de Regina Mello no Parque Municipal Américo René Giannetti.

Clevane traz o “Graal: feminino plural” em homenagem ao dia internacional da mulher. Com delicados desenhos carregados de força e emoção a artista discute a pluralidade e a poética feminina. Expõe desenhos inéditos combinados com poemas também de sua autoria. Na abertura, bate papo com a artista, participação especial de Luciana Campos e Karina Campos com leitura dos poemas e o nosso tradicional café da tarde.

Clevane Pessoa é psicóloga, jornalista, poeta e ilustradora dedicada a promover a paz no mundo, colabora com o MUNAP, divulgando poetas e construindo uma rede de amigos do Museu.



Evento: “Graal: feminino plural” poética de Clevane Pessoa

Abertura: dia 07 de março de 2009, sábado, às 15 h.

Data: exposição aberta de 07/03 a 02/04/2009

Horário: de terça a domingo das 6 às 18h.

Local: Galeria da Árvore – Parque Municipal – Largo das Bougainvilles

Av. Afonso Pena s/n e Al. Ezequiel Dias s/n - BH – MG

Entrada franca

Contatos: (31) 25157367 – (31) 88387367 Regina Mello

(31) 32771428 Mônica Andrade


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Release

« Graal : féminin pluriel »

Exposition dans la Galerie de l'Arbre dans hommage la femme Poétique de Clevane Personne

07 mars

"À artiste pluriel et à auteur Clevane Personne, c'est à invité du Musée National de la Poésie (MUNAP) et de la Fondation de Parcs Municipaux de BH pour présenter sa poétique dans la Galerie de l'Arbre - un singulier espace de convivência artistique - sous la tutelle de Regina Mello dans le Parc Municipal Américo René Giannetti.

Clevane apporte le « Graal : féminin pluriel » dans hommage au jour international de la femme.

Avec de délicats dessins chargés de force et d'émotion à artiste il discute la pluralité et la poétique féminine. Il expose des dessins inédits agrées avec des poèmes aussi de sa responsabilité. Dans l'ouverture, il bat panse avec l'artiste, participation spéciale de Luciana Champs et Karina Champs avec lecture des poèmes et notre traditionnel café de l'après-midi.

Clevane Personne est psychologue, journaliste, poète et ilustrateuse dévouée à promouvoir la paix dans le monde, collabore avec MUNAP, en divulguant des poètes et en construisant un filet d'amis du Musée.

Événement : « Graal : féminin pluriel » poétique de Clevane Personne Ouverture : 07 mars 2009, samedi, aux 15 h. Il date : exposition ouverte de 07/03 à 02/04/2009 Horaire : tierce dimanche les 6 à la 18h. Lieu : Galerie de l'Arbre - Parc Municipal - Large du Bougainvilles Av. Alphonse Pena s/n et al. Ezequiel Jours s/n - BH - MG Entrée franche

Contacts : (31) 25157367 - (31) 88387367 Regina Mello (31) 32771428 Mônica Andrade

Banneres:Marco Llobus

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Release “Graal: feminine plural”

Exposition in the Gallery of the Tree in homage the woman Poetical- of Clevane Person

day 07 of March

The plural artist and writerClevane Pessoa, are the guest of the National Museum of Poesia (MUNAP) and Foundation of Municipal Parks of BH to present its poetical one in the Gallery of the Tree - a singular space of artistic convivência - under the guardianship of Regina Mello in the Municipal Park Américo René Giannetti.

Clevane brings the “Graal: feminine plural” in homage to the international day of the woman. With delicate loaded drawings of force and emotion the artist argues the poetical plurality and the feminine one.

He also displays agreed unknown drawings with poems of its authorship. In the opening, he beats papo with the artist, special participation of Luciana Fields and Karina Fields with reading of poems and our traditional coffee of the afternoon.

Clevane Person is also psychologist, journalist, poet and dedicated to promote the peace in the world, collaborates with the MUNAP, divulging poets and constructing a net of friends of the Museum.

Event: “Graal: feminine plural” poetical of Clevane Person Opening: day 07 of March of 2009, Saturday, to the 15 h. Date: open exposition of 07/03 the 02/04/2009 Schedule: of terça the sunday of the 6 to 18h. Place: Gallery of the Tree - Municipal Park - Wide of the Bougainvilles Av. Alfonso Penalty s/n and Al. Ezequiel Days s/n - BH - MG entrance gratis

Contacts: (31) 25157367 - (31) 88387367 Regina Mello (31) 32771428 Mônica Andrade

______Banneres:Marco Llobus__________________________________________________________--------

Lanzamiento "Graal feminino Plural"( “Graal: la” exposición plural femenina) en la galería del árbol en homenaje a la mujer .

Clevane Pessoa ilustradora yl artista , escritora plural.

Clevane, es la invistada del Museo Nacional de Poesia (MUNAP) y fundación de parques municipales de Belo Horionte, MG, Brasil, para presentar su arte poética en la "Galería del árbol "- un espacio singular del convivência artístico - bajo tutela de Regina Mello en el parque municipal Américo René Giannetti.

Clevane trae el “Graal: plural femenino” en homenaje al día internacional de la mujer. Con los dibujos cargados delicados de la fuerza y de la emoción el artista discute la pluralidad poética y la femenina. Él también exhibe dibujos desconocidos convenidos con los poemas de su profesión de autora.

En la abertura, él "bate el papo"(conviersa com los presientes y ella ) con el artista, participación especial de la declamación de la periodista Luciana Campos y su hermana de Karina Campos, estudiante de psicologia, poetisa y contista.

El evento será con la lectura de poemas y de nuestro café tradicional de la tarde. La persona de Clevane es psicólogo, periodista, poeta y el ilustradora dedicado para promover la paz en el mundo, colabora con el MUNAP, divulgando a poetas y construyendo una red de los amigos del museo.

Acontecimiento:

Graal-Feminino Plural- (“Graal:” Plural femenino"),

La abertura de Clevane Pessoa : día 07 de marzo de 2009, sábado, a la fecha de 15 H.: abra la exposición

de 07/03 asta 02/04/2009: del terça el domingo de los 6 a 18h.

Lugar: Galería del árbol - parque municipal - de par en par de la pena s/n de Bougainvilles en la Av. Afonso Pena

s/n - BH

Entrada gratos tanbién por la Alameda Ezequiel Dias. -

contactos (31) 25157367 - (31) 88387367 Regina Mello

(31) 32771428 Mônica Andrade

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Em Casa de Neuza Ladeira










A casa de Neuza Ladeira, é a cara da dona:cheia de arte e belezuras - VERDES E FLORES, ÁRVORES...
NO HALLOWEEN DE 2008, ESTIVEMOS LÁ -E AS FOTOs SÃO DA JORNALISTA E POETA BRENDA MARS, QUE TAMBÉM É FOTÓGRAFA E PRESIDENTE DA ONG IMERSÃO LATINA.EXCETO AS DA PRÓPRIA BRENDA (POR EXEMPLO< COM A BOLA DE CRISTAL NA MÃO E CHAPÉU)E MARIDO, O MÚSICO BETO, QUE CLIQUEI.

Uma das coisas que mais gosto em sua casa é estar com ela em seu estúdio arejado, organizado e clean, onde suas telas estão em toda a parte(uma , na foto acima)...

Nesse 30 de outubro, ali estavam , entre crianças, adolescentes ,músicos, poetas e físicos amigos de seu marido Luiz Orlando Ladeira,algumas de suas queridas amigas, Cida, Eda e cônjuges, além da cantora Luna, Wilmar Silva, a esposa Sayonara e as filhas Dríade e Jade.)

Apesar de comentarmos que 30 de outubro, no Brasil é o dia do saci, personagem folclórica brasileira, foi muito divertida essa festa, onde os acepipes estavam deliciosos.Com medo das cuvaradas constantes naquele mês, muita gente deixou de ir.Não sabe o que perdeu!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Renga de Anibal Beça e José Felix




Quem gosta de haiku, renga, etc,deverá conhecer (ou revisitar )o belo site

http://amazonichaijin.blogspot.com/2008/04/leia-tudo-sobre-renga.html

No ano passado, o mestre Anibal Beça colocou algo que publiquei sobre a renga que ele e José Féliz publicavam pela Internet em 2003-e que me chegava por e-mail.
veja na imagem , também um de seus belos haikai e a capa de dois livros seus-para haikaistas e apreciadores,por certo, preciosa publicações!:



Terça-feira, 8 de Abril de 2008
"LEIA TUDO SOBRE RENGA


"Trago a espetacular reunião da amiga Clevane Pessoa de Araújo Lopes, que não apenas divulgou nosso exercício de renga on-line, na lista ESCRITAS, como se preocupou em trazer para os amantes do haiku, noções da poesia japonesa com um espetacular glossário de termos sobre a RENGA":.

Conhece a Renga? Leia a de Aníbal Beça e José Félix , e outras coisas mais...
Imagem:representatação artística de Basho, o grande haikaista japonês.

Foi gostoso, em 2003,acompanhar a Renga de Aníbal Beça,um grande haicaista ,que consegue sempre a leveza oriental em seus versos ocidentais e de José Félix, que tece filigrana de palavras voláteis.Durou de 7 de junho a 11 de julho, o vai-evem entre poetas.No final, Aníbal mandou toda tessitura de suas vozes encantadoras.E eu, encantada, arquivei, para agora trazer até vocês.(*)No glossário do Sumauma(**),Grêmio Sumauma de Haikai, marquei os tópicos que se referem à Renka, de uma ou outra forma,com um asteriscos.Também tomei a liberdade de colocar aspas em cada verbete, lembrando que foram redigidos e pesquisados ...Recebi esse glossário há cerca de dois anos de Mitie F.,que trocou comigo alguns haikais, depois não mais a encontrei na Internet.

Pesquisando sobre haiku, fui dar no Sumauma.Onde escreve Aníbal beça(Prêmio Nestlé de Literatura)Trata-se de site clean e funcional, vale a pena conhecê-lo(endereço lá aao pé desta página)

RENGA (*)DE ANIBAL BEÇA E JOSÉ FELIX

GALHOS DE INVERNO
(Início: 7/06/2003)

1.
No dia tranquilo
apenas o zum-zum das moscas -
chuva anunciada

Anibal Beça

É uma chuva de estrelasas
primeiras gotas de água

José Félix

2.
Com tanta beleza
impossível não nomeá-lo -
sorriso do neto

Anibal Beça

abrem-se as flores de trevo
nos primeiros raios de sol.

José Félix

3.
Pegado ao chinelo
um ramo de quatro folhas -
que boa fortuna!

No caminho da manhã
um cachorro abana o rabo

Anibal Beça

4.
A primeira neve
borla o telhado de xisto -
os cabelos brancos

José Félix

Cortar lenha pra lareira
hoje só com moto-serra...

Anibal Beça

5.
Teatro chinês -
os galhos da cerejeira
bailam na lua cheia.

José Félix

Na vereda do jardim
as sombras juntam-se aos passos

Anibal Beça

6.
O ventre redondo
não é de barriga cheia -
caixotes do lixo

José Felix

Sob a marquise o mendigo
faz do jornal cobertor

Anibal Beça

7.
Dois pardais no ninho -
o sol e a lua se encontram
na noite mais longa.

Mesmo com o vento forte
as nuvens passam tranqüilas

Anibal Beça

8.
à beira do lago
os pintos correm velozes -
os meninos brincam.

a caruma dos pinheiros
enfeita a borla da água.

José Félix

9.
O presidiário
separa um pouco de pão -
Visita de pássaro

Aníbal Beça

No chão branco da prisão
flores de jacarandá

José Félix

10.
As sementes voam
como asas de borboleta -
plátanos em flor

José Félix

Vem da gangorra do parque
o perfume de alfazema

Anibal Beça

11.
A papoila rubra
num campo de malmequeres -
a primeira noite.

José Félix

As mãos macias na relva
descobriam outro orvalho

Anibal Beça

12.
Montinhos de terra -
não se vêem as formigas
carregando as folhas

José Felix

Na rua movimentada
a roda de aposentados

Anibal Beça

13.
Lua de verão -
as cadeiras nas calçadas
e as cantigas das meninas

Anibal Beça

Juntam.-se pequenos troncos
para o salto da fogueira.

José Félix

14.
Noite de mormaço -
a lua também se banha
nas águas do lago

Anibal Beça

No chuá chuá da água
brilham os olhos da rã

José Félix

15.
Saíndo do bosque
luz e cores se fragmentam -
um caleidoscópio.

Desse solo de silêncios
o olhar acorda em nova alma.

Anibal Beça

16.
Depois do arco-íris
mais brilhante que mil sóis -
giestas floridas.

José Felix

O som macio da viola
é convite para a sesta.

Anibal Beça

17.
Cacareja o galo
às cinco horas da manhã -
estrelícia aberta.

José Félix

No descanso do domingo
é o jardim quem não repousa.

Anibal Beça

18.
Do casulo sai
uma borboleta branca -
um xaile de seda

As lagartas estão presas
às folhas da amoreira.

José Félix

19.
Desci ao quintal
levado pelo seu cheiro -
flor da catleya.

Anibal Beça

Uma aranha vai tecendo
o leito do sono eterno.

José Félix

20.
A lua e o sol
dia após dia bem-vindos -
quantas horas mais?

Anibal Beça

Ao lado uma sardinheira
está cheia de joaninhas.

José Félix

21.
Comendo escondido
o guri pensa-se a salvo -
Ah, o cheiro cítrico!

Hoje com novos manejos
a tangerina o ano todo

Anibal Beça

22.
As galinhas juntam-se
zurzindo na capoeira -
um galo novo.

José Félix

Chega à cidade a fragata
cheia de guardas-marinha

Anibal Beça

23.
Ateia-se o fogo
para a matança do porco -
cheiro a erva queimada.

José Félix

Já sopra o vento gelado.
Uma cachaça vai bem

Anibal Beça

24.
À beira do fogo
ouvem-se contos antigos -
contador de histórias

O copo da aguardente
destrava a língua pesada.

José Félix

25.
Quando ela aparece
as cinzas reacendem -
antiga paixão.

Anibal Beça

Galho a galho se consome
tanto fogo renovado.

José Félix

26.
Esta mesma lua
foi testemunha de tudo -
o primeiro encontro

Anibal Beça

No livro antigo com traça
uma pétala de dália.

José Félix

27.
Ela colhe a flor
para que eu prenda à lapela -
gesto de carinho

Uma única mudança:
os fios de cabelos brancos

Anibal Beça

28.
Ao luar de Dezembro
brinda-se com café quente -
uma brisa fria.

José Félix

A chama da vela baila
no burrico do presepio

Anibal Beça

29.
Abrem-se os presentes -
de joelhos vai brincando
outra meninice.

José Félix

Depois da Missa do Galo
vem o pecado da gula

Anibal Beça

30.
Sós na capoeira
cacarejam as galinhas -
o peru na mesa.

Um menino vai passando
uma pena sobre a face.

José Félix

31.
As recordações
se mostram sem espelho -
as mãos engelhadas

Anibal Beça

Embaciam-se as palavras
no tremor de cartas velhas.

José Félix

32.
As coisas não ditas
pela escrita se perderam -
repete-as de novo

Anibal Beça

Brincam crianças nos olhos
de amantes envelhecidos.

José Félix

33.
Apenas em olhar
descobre-se muitas falas -
Ah, esses sussurros...

Anibal Beça

Da amoreira duas folhas
caem juntas na alameda.

José Félix

34.
Pelas persianas
a brisa da primavera -
encontro de cheiros

Os corpos ainda úmidos
celebram os seus perfumes

Anibal Beça

35.
Na parede um quadro
com flores e rosmaninho -
fragas da beira-alta.

O travo de urze no mel
desfolha a língua nos lábios.

José Félix

36.
Olhos extasiados
com tantas cores no prado -
Já é primavera!

Mesmo assim corre um friozinho
nos corpos sem agasalho.

Anibal Beça

F I N A L11.07.2003

(*)No site do Sumaúma encontrei para vcs conceitos e história da Renga.Por ser de grande interesse para os muitos que se interessam pelo haicai e suas peculiaridades, transcrevo:

"Glossário de Termos Japoneses"(*)

ageku (verso que completa) Da renga, a estrofe final. aware (comoção) Comovente, que mexe; o tipo de coisa que evoca uma resposta emocional; frequentemente na frase ono no aware, o “comoção das coisas”.

chiri (geografia) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo fenômeno natural na terra e água (montes, rios, etc.) chka, ou nagauta (poema longo) Forma tradicional de verso, geralmente falado como se tivesse verso-linhas alternadas de cinco e sete onji, mais uma do sete onji no final. Uma interpretação alternativa sugere verso-linhas de doze onji, com um cesura dividindo cada linha em cinco e sete, mais uma linha conclusiva de sete onji. O gênero floresceu na era de Manyoshu, e tem tido uma ressurgência ocasional. Veja o ji-amari. dai (tópico) Originalmente, as circunstâncias sob as quais um poema foi escrito, dado um curto prefácio; mais tarde, um tópico expresso sobre o qual um poema foi composto.

daisan (a terceira) Da renga, a terceira estrofe.dbutsu (animais) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo animais, especialmente pássaros e insetos. dodoitsu (diversão na cidade / rapidamente cidade a cidade) Uma forma tradicional para canções tradicionais e populares, em sete-sete-sete-cinco onji. O nome parece derivar-se da velocidade com que as canções nesta forma se tornaram populares. Veja ji-amari. gunsaku (grupo de trabalho) Do haiku e da tanka, um grupo de poemas sobre um único assunto que ilumina o assunto sob vários pontos de vista, mas que pode ser lido independentemente. Veja rensaku. gyji (observações) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo festivais, feriados, e objetos associados.

"haibun (haikai em prosa) Prosa em estilo terso escrito por um poeta de haicai ou haikai, incluindo hokku ou haiku."

"haiga (pintura de um haikai) Uma pintura em um estilo rude e levemente abstrato, incluindo um haicai ou hokku escrito."

"haigon (palavra do haikai) Palavras normalmente excluidas de poemas “serious” (por exemplo, palavras de línguas estrangeiras, palavras excessivamente vulgares em significado ou dicção, etc.), mas que se tornaram uma característica distintiva do haikai, haicai, senry, etc." (***)

"haijin (pessoa que escreve haicai ou haikai) Poeta de haicai ou haikai."

"haikai (humor, piada) Originalmente, uma classificação de poemas humorísticos; mais tarde, uma abreviatura para haikai-no-renga, e assim um termo genérico para todas as composições relacionadas ao haikai, tais como o haiku, maekuzuke, haibun, etc. Ocasionalmente em japonês, e especialmente em francês e espanhol, um sinônimo para haiku." (*)

haikai-no-renga (renga humorística) Originalmente, uma renga rude e vulgar, também chamada mushin renga; nos tempos de Bashô tipo de renga que dominava.

"haiku (verso de haikai) Originalmente (e raramente usado), qualquer estrofe de um haikai-no-renga; desde Shiki, o hokku de haikai-no-renga, considerado como um gênero independente. Tradicionalmente, um haicai satisfaz o critério para o hokku--contendo um kigo (palavra da estação) e kireji (palavra de corte) e é aproximadamente cinco-sete-cinco onji. Bashô enfatizou a profundidade do conteúdo e a sinceridade do poeta como observado no poema, e não se importava muito com kigo e kireji, no entanto, ele usava ambos e promovia kisetsu (aspecto sazonal) em poesia; diversos de seus poemas tem ji-amari. Alguns poetas modernos do haicai tem abandonado a forma tradicional, kigo e kireji, afirmando que haicai tem uma essência mais profunda baseada em nossa resposta aos objetos e eventos de nossas vidas. Haicai é agora a palavra mais comum para escrever este gênero no Oeste, se referimo-nos a poemas em japonês ou qualquer outra adaptação ocidental. "(*)

"hibiki (eco) Em haikai-no-renga, um relacionamento entre duas estrofes cujas imagens parecem fortes na mesma maneira. "(*)

"hiraku (verso ordinário) Em renga, qualquer estrofe que não seja o hokku, waikiku, daisan ou ageku". (*)

"hokku (verso inicial) Originalmente, em renga, a primeira estrofe, que mais tarde se tornou um poema independente, agora geralmente chamado haiku no Japão, com hokku permanecendo com seu significado original. Por um tempo, hokku foi a palavra mais comum no inglês pelo que nós chamamos haiku. Veja haiku." (*)

"hosomi (delgadez) Em haikai-no-renga e haiku, empatia, algumas vezes beirando as idéias pateticamente falsas. "(*)

"hyakuin (cem versos) Uma renga de cem estrofes, o comprimento mais popular antes de Bash. "

"ichigyoshi (poema de uma coluna) Equivalente a “poema de uma linha” em inglês; um termo pejorativo usado por poetas tradicionais de haicai quando referindo-se ao haicai moderno em forma irregular. (Nota: bastante diferente da forma tradicional ji-amari)." (*)

"ji (fundo) Em renga, um termo para uma estrofe relativamente inexpressiva que serve como um fundo para aquelas mais expressivas (mon)."

"jik (estação, clima) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo fenômenos climáticos e sazonais, tais como “dia de primavera”, “calor protelado” (em outono) etc."

"jinji (relações humanas) Na lista de palavras sazonais, uma categoria alternada usada em algumas referências modernas, que inclui tanto gyoji como seikatsu."

"kaishi (papel de bolso) Folhas de papel usadas para escrever poemas, especialmente renga."

"kanshi (poema chinês) Poema em chinês clássico escrito por um japonês. "

"kaori (perfume, fragrância) Em haikai-no-renga, uma relação entre duas estrofes em que ambas evocam a mesma emoção usando diferentes imagens."

"karumi (leveza) Em haikai e haiku, a beleza de coisas ordinárias." (*)

kasen (gênio poético) Originalmente, um dos trinta e seis grande poetas da antiguidade; por isso a renga de trinta e seis estrofes, o comprimento preferido de Bash."

"katauta (poema à parte) Uma forma tradicional de verso da era Manyoshu, tipicamente em cinco-sete-sete onji. Veja sedoka. "

"kidai (tópico sazonal) Em tanka e haiku, um tópico sobre o qual um verso é composto. Pode ser um kigo específico ou algum evento sazonal ou uma combinação. Veja kisetsu. "(*)

kisetsu (estação, aspecto sazonal) As estações. Os aspectos sazonais do vocabulário (kigo) e o assunto (kidai) de tanka, renga e haicai tradicional; um sentimento profundo sobre a passagem do tempo, como conhecido via ou em objetos e eventos do ciclo sazonal (Veja aware)."

"kigo(palavra sazonal) O nome de uma planta, animal, condição climática ou outro objeto ou atividade tradicionalmente conectada com uma estação específica na poesia japonesa. "

"kireji (palavra de corte) Em hokku e haicai, uma palavra ou sufixo que indica uma pausa e geralmente vem no final de uma das divisões formais ou no final. Um kireji pode ser usado dentro da segunda unidade ritmica, quebrando o poema em cinco-três-quatro-cinco onji, por exemplo. Os dois tipos são verbos e sufixos adjetivos que podem terminar uma cláusula, e palavras curtas que marcam ênfase, um tipo de pontuação falada. Alguns comuns kireji:ka—ênfase; no final de uma frase, faz uma pergunta;kana—enfâse; geralmente no fim de um poema, indica a percepção do autor sobre o objeto, cena ou evento.-keri—sufixo verbo, (passado) tempo perfeito, exclamativo.-ramu ou-ran—sufixo verbo indicando probabilidade, tal como “pode ser que...”-shi—sufixo adjetivo; usado para terminar uma cláusula, corresponde a um adjetivo predicativo em inglês, como em mine takashi “o cume é alto”.-tsu—sufixo verbo. (presente) tempo perfeito.ya—ênfase; tem o efeito gramatical de um ponto e virgula, separando duas cláusulas independentes (não necessariamente completas gramaticalmente); dá um senso de suspensão, como uma elipse."

"kouta (canção curta) Canções populares, frequentemente em forma dodoitsu."

"kyka (poema louco) Poema comico em forma de tanka, frequentemente vulgar." (*)"maeku (verso prévio) Em renga, tsukeai e maekuzuke, a estrofe anterior, na qual uma outra deve ser adicionada; a primeira de um par de estrofes. "

"maekuzuke (juntando a um verso prévio) Um jogo baseado na renga, no qual um lado participante dá uma estrofe (maeku) para a qual um outro, adiciona uma estrofe a ser ligada (tsukeku); um par conectado resultando do jogo, um precursor do senry."

"mankuawase (coleção de versos miriades) Uma antologia de tsukeku selecionado e publicado como um resultado de um concurso de maekuzuke." (*)

"mon (padrão) Em renga, uma estrofe relativamente impressiva que se destaca entre as estrofes comuns. Veja ji."

"mono no aware (a conexão das coisas). Veja aware."

"mushin (sem coração) Da renga, frívolo, sem preocupação com o ideal clássico de beleza em assunto e dicção apropriados, mas destacando o humor e a linguagem não convencional. (Outros significados em outros contextos). Veja ushin."

"nagauta (poema longo) Veja chka."

"nioi (aroma, cheiro) Veja kaori. ""on (som) Em poesia, a menor unidade métrica, representada por um único caracter escrito. Abreviatura para onji. "

"onji (símbolo de som) Um caracter do silabário fonético japonês; portanto, um termo técnico para a menor unidade métrica da poesia japonesa—equivalente a mora na prosódia em latim (não simplesmente “uma sílaba”, como é geralmente traduzido)." (*)

"renga (poema ligado) Um poema de estrofes alternadas de nominalmente cinco-sete-cinco e sete-sete onji, geralmente composta por dois ou mais poetas, e desenvolvendo textura pela mudança entre diversos tópicos tradicionais sem progressão narrativa. A renga típica é composta de 36, 50, 100, 1000 ou mais estrofes. "

"rensaku (trabalho ligado) De sequências de haiku e tanka, um trabalho mais longo composto de haicai individual ou tanka que funciona como estrofes do todo, e não são independentes. Veja gunsaku. "

"rens (idéias ligadas) Em renga e haiku, a associação de imagens de uma estrofe a outra, ou dentro de um verso. "(*)

"renku (verso ligado) Originalmente, verso ligado em chinês; agora um termo moderno para renga, especialmente o haikai-no-renga de Bash e poetas posteriores."

"sabi (patina/solidão) Beleza com um senso de solidão no tempo, mais relacionado a, mas mais profundo do que nostalgia."

"sedka (repetir a cabeça do poema) Uma forma de verso tradicional com estrofes métricas idênticas, geralmente katauta, encontrada principalmente no Manyoshu. Algumas vezes compostas como perguntas e respostas por dois diferentes grupos, e assim um precursor de renga."

"seikatsu (vivência, vida) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo atividade humana, tal como lavoura, trabalho, brincadeira."

"senry (salgueiro do rio) Um poema humorístico ou satírico que trata sobre atividades humanas, geralmente escrito na mesma forma como haiku. Derivado do nome de um seletor popular de maekuzuke."

"shibumi (astringência) A beleza de imagens discretas, em vez de vibrantes. Clássico, em lugar de Romântico, com gosto. "

"shikishi (papel quadrado) Uma folha quadrada de papel pesado para escrita e pintura, frequentemente usado para um poema curto." (*)

"shinku (verso fechado) Em renga, uma relacionamento próximo entre duas estrofes em sequência. Veja soku."

"shiori (curvando, murchando) Em haikai e haiku, simpatia misturada com ambiguidade; refere a versos com imagens delicadas, quase patéticas. "

"shf (abreviatura para “estilo de Basho) Em haikai e haiku, no estilo refinado de Bash, em lugar dos estilos anteriores, menos trabalhados."

"shokubutsu (plantas) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo plantas, flores, árvores, frutas, etc.

"s"oku (verso distante) Em renga, um relacionamento distante entre duas estrofes em sequência. Veja shinku."

"sono mama (como é) Em haicai e haiku, apresentar algo ou um evento tal como é, sem exagêros ou emoções."

"tanka (poema curto) Um poema lírico com a forma típica cinco-sete-cinco-sete-sete onji (veja ji-amari). Em muitas maneiras equivalente ao soneto no Oeste, a tanka foi o primeiro gênero de poesia japonêsa dos tempos de Manyoshu até o século quatorze, e ainda floresce. Agora também chamada waka ou uta."

"tanrenga (poema curto ligado) Um têrmo moderno para uma tanka anciente composta por dois autores, formalmente chamado renga, para distinguí-la da renga mais longa de tempos posteriores."

"tanzaku (folha com tanka) Uma tira estreita de papel na qual uma tanka ou haiku pode ser escrito."

"tenmon (astronomia) Na lista de palavras sazonais, uma categoria incluindo fenômeno do céu, precipitação, etc."

"tsukeai (colocando junto) Em renga, a ligação de uma estrofe à outra, ou seja, um par de estrofes ligadas."

"tsukeku (verso adicionado) Em renga, tsukeai, e maekuzuke, o segundo de um par de estrofes ligadas."

"ukiyo (mundo flutuante) Originalmente, um termo budista indicando a natureza efêmera da vida; posteriormente, um nome para os quartéis de diversões de grandes cidades. "

"ushin (com coração) De renga, sincero, isto é, preocupado com a ideal clássico de beleza, empregando somente dicção clássica, etc. Veja mushin." "uta, ou -ka ou -ga em composições (canção, poema) Termo genérico para poesia tradicional em japonês, excluindo todas as formas de versos estrangeiros; agora uta é praticamente sinônimo de tanka." "uta-awase (competição de poema) Na tradição da velha corte japonêsa, o pretexto para uma festa, na qual os participantes compunham tanka sobre dai assignado. Os resultados eram julgados, e geralmente eram distribuídos prêmios. Mushin renga começou como um tipo de jogo para os participantes, uma vez que a seriedade do negócio de compor e julgar tanka terminou. "

"utsuri (reflexão) Em renga, um relacionamento entre estrofes na qual há um senso de movimento ou transferência entre elas; também pode haver alguma harmonia visual entre as imagens. "

""wabi (solidão, pobreza) Beleza com um senso de ceticismo; beleza austera.

"waka (poema japonês) Poesia tradicional em linguagem e estilo japonês, particularmente aquelas variedades encontradas em Manyoshu. Hoje, virtualmente sinônimo de tanka. "

"wakiku (verso à parte) Em renga, a segunda estrofe. "

"ygen (mistério) Elegância, mistério, profundidade. (Diversos volumes completos em japonê são dedicados a esta palavra, particularmente em relação ao no drama)."

Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 18/12/2006 às 22h13
Postado por HAIJIN às 10:03 "

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Biografia de Marie Gouze-Olympe de Gouges




Imagens:Concepçãpo artística de OIlympe e sua assinatura (fac-símile)


O que pode ter levado uma mulher do século XVIII a lutar pela igualdade dos direitos da mulher cidadã com os do homeme cidadão?Acredito que o fato de ser filha não reconhecida pela paternidade, àquele tempo em que ser filho bastardo ocasionava muitas situações e perdas, tenha sido a motivação básica, todavia , muitas pessoas viviam na mesma situação legal e não foram desse forma avançadas para as questções femininas de cidadania.
O nome verdadeiro de Olympe era, por nascimento, Marie Gouze.O codinome foi usado depois que se mudou para paris-a fim de facilitar panfletagem, e conciliar sua luta com a condição feminina cotidiana.A França vivia seu período onde as belas palavras revolucionárias ,Liberdade , Igualdade, Fraternidades, eram escritas tantas vezes, com sangue.
Marie nasceu em Sua família, quando veio ao mundo em 1748, era pequeno burguesa nasceu na região Tarn-et-Garonne, no sudoeste da França.A menina cresceu, claro, num clima ainda de tradição feudal : patriarcal e opressor para a necessidade-e anseios femininos inconfessos à época.A sociedade obedecia a parâmetros religiosos e filosóficos onde a mulher valia "menos que um cachorro-ou não tinha alma.O mito de que a mulheres eram menos inteligentes que o macho e a força do "Pecado Original"-a mulher no papel de responsável pelas perdas de privilégios da criatura humana no Éden-Adão e Eva tentados por uma serpente, o demôniom sendo ela a fraca, que caira na armadilha e levara consigo o companheiro , para a expulsão do Paraíso, no Antigo Testamento, colocava sobre seus ombros sacrificados a culpa pelos erros da carne.

Sem conhecer o genitor, mas desconfiando de quem seria filha, a moça casa-se aos apenas dezesseis anos, com um homem bem mais velho, tornando-se mãe e ficando viúva logo em seguida.

Vai para Paris,e é uma das escritoras que nos abriram espaço.O Ancien Regime- Antigo Regime - capaz de restringir os passos e ações de uma jovem mulher,é por ela ignorado.Sabia dos riscos-donde o pseudônomo, mas segue, em busca da liberdade pessoal e estendo-a a todas as mulheres.

Conclui que o casamento é sufocante e torna-se contra essa sociedade de mão única, na ápoca.

Jacques Bietrix de Rozière,a quem todavia muito amou, quer matrimoniar-se com ela, que recusa esse laço então opressor.

O que as jovens da época, ou melhor, sias famílias, buscavam , riquezas materiais, também recusa ao não casar-se com Rozière.

Evidentemente, toda renovação, mudança , inovação, requer uma dose de sacrifícios pessoais e destina-se a causar impacto.Ela rpeferiu pagar o preço, ser livre.Nasce Olympe de Gouges.

Prolífera, literariamente, Olympe é autora de trinta peças de teatro. AComedie de L'ARt -a Comédia Francesa , lê seu primeiro trabalho teatral-jamais montado, todavia..

Começa a frequentar os afamados e costumeiros "Salões de arte" em Paris.Neles, convive com grandes nomes da literatura e da filosofia francesa.

Foi uma mulher independente e preocupada com as mais diversas causas, como a emancipação das mulheres, a instituição do divórcio, a abolição dos escravos e a criação de um teatro para a dramaturgia feminina, etc.

Essas tendência intelecual parece vir do nada, apenas de sua personalidade singular.O pai preposto era açogueiro.Sua mãe, lavadeira. Jean Jacques Lefranc, no entanto, para Olympe, era seu pai biológico.

A permanente e inflamada defesa pelos direitos das crianças bastardas, então, eclodem dessa mulher extrairdinária para sua época.Os ilegítimos eram muitos, mas marcados socialemnte, na maioria das vezes, embora alguns prelados e homens ricos protegessem amanres e prole..

Em 1765, casara-se com Luis Aubry .Dessa união, nasce Pierre.

Na condição de vipuvba, é que vai a morar no ano de 1770,na capital francesa.Nasce e Olympe des Gouges.

Quando morre seu suposto pai ,em 1784, inicia a carreira literária :ensaios, manifestos -e passar a vivenciar e incentivar ações sociais pelo menosvalidos, principalmente.E pela mulher.IUma das provas de sua visão avançada sobre direitos humanos, é a sua peça anti-escravagista L'Esclavage des Nègres( A Escravidão dos negros, em 1774).

Essa peça teatral só foi publicada em 1789, no início da Revolução Francesa.O motivo da demora foi, obviamente, tratar-se de assunto cheio de controvérsias entre os poederosos e os demais.Mas também , porque tratava-se de algo "escrito por uma mulher".

Isso jamais foi obstáculo pela luta dela pela encenação de sua peça.

Ao enfocar temas de ireito a divórcio emesmo às controvertidas relações sexuais fora do casamento, torna-se uma feminista precursora e combativa.

Olympe de Gouges aprovou, contente,a Revolução Francesa, para logo perceber que as mulheres continuavam praticamente fora dos Direitos preconizados por ela-não havioa "igualdade de direitos entre os gêneros!

No ano de 1791 , afilia-se ao Cercle Social, cija meta era a manutenção da sua luta pela igualdade dos direitos -políticos e legais- que atingisse homens e mulheres.As reuniões aconteciam na residência de Sophie de Condorcet, outra precursora.certa feita, Olympe proclamou:" mulher tem o direito de montar o seu palanque".

Sua contrapartida á publicada Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, causou furo, mas ela não parou aí: redife o Contrato Social, inpirado título da obra de Rousseau( Jean-Jacques Rousseau), onde o casamento manteria relações de igualdade entre os parceiros.

Humnanista, apesar de haver inicialmente aceito a revolução como uma forma de ultrapassar uma legislação injusta,mostra-se contrária á pena de morte e posiciona-se abertamente contra a condenação à morte de Luis XVI.

A pena é sua arma e escreve continuamente sobre suas odéoias inovadores de igualdade.

Um fato histórico acontece: os Jacobinos prendem os Girondinos e seus aliados,e, 1793(02/06) e a guilhotina é o destino destes.

Olympe então, ainda em 1793,escreveu Les trois urnes, ou le salut de la Patrie, par un Voyageur Aérien e é presa por isso.

O motivo:sua peçla apontava para a necessidade de um plebiscito para escolha de uma das três formas possíveis de governo na França de então : República Indivisível, Governo Federalista e Monarquia constitucional.

Os Jacobinos, responsáveis pela execução de uma rainha,exilaram Sophie de Condorcet-defensora dos direitos das mulheres .A seguir,na data de 3 de novembro de 1793,levam Olympe de Gouges à guilhotina.

Não foi à toa que Simone de Beuauvoir tenha nacionalidade francesa:a tradição da igualdade feminina data desse conturbado século XVIII...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Marie Gouze- Precursora dos Direitos da Cidadã- 1748






Apesar de usar um heterônimo ,Olympe de Gouges- e principalemnte, ao lutar pela cidadã como igual ao homem,e ao redigir os Direitos da Mulher-Cidadã, ela não haver esquecido os deveres (ou seja: se elas deveriam ter privilégios, também estavam passíveis das mesmas punições que o homem).Um ser absolutamente avançado para sua época, Olympe de Gouges não escapou da guilhotina, considerada "desnaturada e contra revolucionária.Interessante é que essa declaração, do século XVI, é perfeitamente aplicável hoje.
Nascida em 1748, Olympe foi condenada e morrei aos 45 anos, por se opor, sem temores,a bertamente, a Robespierre, o líder francês.

A imagem mostra uma pintura a óleo de seu rosto, talvez imaginária e um dos desenhos a bico de pena, representativos.Não conheço o autor, mas vou pesquisar.
Estamos às vésperas da Semana da Mulher, cujo dia começa a 08/03 e , na véspera, tem início minha mostra que se chamará Graal Feminino Plural, Galeria da Árvore, na Alameda dos Bungavilles, Parque Municipal em Belo Horizonte, MG-Brasil e pretendo apresentar um desenho que represente a precursora dos direitos femininos.

O nome dessa mulher visionária e avançada era Marie Gouze.O pseudônimo , foi usado nos panfletos, para que ela tivesse certa liberdade de ação.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Belo Horizonte, MG



DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ


Olympe de Gouges


Preâmbulo


Olympe GougesAs mães, as filhas, as irmãs, representantes da nação, reivindicam constituir-se em Assembleia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento, ou o desprezo da mulher são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governantes, resolverem expor em uma Declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis, e sagrados da mulher, a fim de que esta Declaração, constantemente, apresente todos os membros do corpo social seu chamamento, sem cessar, sobre seus direitos e seus deveres, a fim de que os actos do poder das mulheres e aqueles do poder dos homens, podendo ser a cada instante comparados com a finalidade de toda instituição política, sejam mais respeitados; a fim de que as reclamações das cidadãs, fundadas doravante sobre princípios simples e incontestáveis, estejam voltados à manutenção da Constituição, dos bons costumes e à felicidade de todos.

Em consequência, o sexo superior tanto na beleza quanto na coragem, em meio aos sofrimentos maternais, reconhece e declara, na presença e sob os auspícios do Ser superior, os Direitos seguintes da Mulher e da Cidadã:


ARTIGO PRIMEIRO


A mulher nasce e vive igual ao homem em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas a não ser no bem comum.


II


A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis da mulher e do homem: estes direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança, e sobretudo a resistência a opressão.


III


O princípio de toda soberania reside essencialmente na Nação, que não é nada mais do que a reunião do homem e da mulher: nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que deles não emane expressamente.


IV


A liberdade e a justiça consistem em devolver tudo o que pertence a outrem; assim, os exercícios dos direitos naturais da mulher não encontra outros limites senão na tirania perpétua que o homem lhe opõe; estes limites devem ser reformados pelas leis da natureza e da razão.


V


As leis da natureza e da razão protegem a sociedade de todas as ações nocivas: tudo o que não for resguardado por essas leis sábias e divinas, não pode ser impedido e, ninguém pode ser constrangido a fazer aquilo a que elas não obriguem.


VI


A lei dever ser a expressão da vontade geral; todas as Cidadãs e Cidadãos devem contribuir pessoalmente ou através de seus representantes; à sua formação: todas as cidadãs e todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos, devem ser igualmente admissíveis a todas as dignidade, lugares e empregos públicos, segundo suas capacidades e sem outras distinções, a não ser aquelas decorrentes de suas virtudes e de seus talentos.


VII


Não cabe exceção a nenhuma mulher; ela será acusada, presa e detida nos casos determinados pela Lei. As mulheres obedecem tanto quanto os homens a esta lei rigorosa.


VIII


A lei não deve estabelecer senão apenas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido a não ser em virtude de uma lei estabelecida e promulgada anteriormente ao delito e legalmente aplicada as mulheres.


IX


Toda mulher, sendo declarada culpada, deve submeter-se ao rigor exercido pela lei.


X


Ninguém deve ser hostilizado por suas opiniões, mesmo as fundamentais; a mulher tem o direito de subir ao cadafalso; ela deve igualmente ter o direito de subir à Tribuna; contanto que suas manifestações não perturbem a ordem pública estabelecida pela Lei.


XI


A livre comunicacão dos pensamentos e das opiniões é um dos direitos os mais preciosos da mulher, pois esta liberdade assegura a legitimidade dos pais em relação aos filhos. Toda cidadã pode, portanto, dizer livremente, eu sou a mãe de uma criança que vos pertence, sem que um prejulgado bárbaro a force a dissular a verdade; cabe a ela responder pelo abuso a esta liberdade nos casos determinados pela Lei.


XII


A garantia dos Direitos da mulher e da cidadã necessita uma maior abrangência; esta garantia deve ser instituída para o benefício de todos e não para o interesse particular daquelas a que tal garantia é confiada.


XIII


Para a manutenção da força pública e para as despesas da administração, as contribuições da mulher e do homem são iguais; ela participa de todos os trabalhos enfadonhos, de todas as tarefas penosas; ela deve, portanto, ter a mesma participação na distribuição dos lugares, dos empregos, dos encargos, das dignidades e da indústria.


XIV


As Cidadãs e os Cidadãos têm o direito de contestar, por eles próprios e seus representantes, a necessidade da contribuição pública. As cidadãs podem aderir a isto através da admissão em uma divisão igual, não somente em relação à adiministração pública, e de determinar a quota, a repartição, a cobrança e a duração do imposto.


XV


A massa das mulheres integrada, pela contribuição, à massa dos homens, tem o direito de exigir a todo agente público prestação de contas de sua administração.


XVI


Toda sociedade, na qual a garantia dos direitos não e assegurada, nem a separação dos poderes determinada, não tem qualquer constituição; a constituição é nula, se a maioria dos indivíduos que compõ a Nação não cooperam à sua redação.


XVII


As propriedades pertecem a todos os sexos, reunidos ou separados; constituem para cada um, um direito inviolável e sagrado; ninguém disto pode ser privado, pois representa verdadeiro patrimônio da natureza, a não ser nos casos de necessidade pública, legalmente constatada, em que se exige uma justa e prévia indenização.


Conclusão


Mulher, desperta-te; a força da razão se faz escutar em todo o universo; reconhece teus direitos. O poderoso império da natureza não está mais envolto de preconceitos, de fanatismo, de supertisção e de mentiras. A bandeira da verdade dissipou todas as nuvens da tolice e da usurpação. O homem escravo multiplicou suas forças e teve necessidade de recorrer às tuas, para romper os seus ferros. Tornando-se livre, tornou-se injusto em relação a sua companheira.


Oh mulheres.

Glosando a Carta dos Direitos do Homem e do Cidadão, Olympe escreve, em 1791, uma Carta dos Direitos da Mulher e da Cidadã, na qual defende a igualdade entre homens e mulheres no domínio público e privado. A ousadia da francesa foi severamente punida: a 3 de Novembro de 1793, Olympe de Gouge é guilhotinada. A República proclamava a universalidade dos direitos mas não podia tolerar que as mulheres deles usufruíssem.

Le Monde Diplomatique, edicção portugues

a

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

J.S.Ferreira-Poemas







O poeta aldravista de Mariana, J.S.Ferreira , é um grande observador de seu tempo:quase um sentinela do status qui, posso afirmar após ler seus livros e poemas .
J.S. Ferreira

J. S. Ferreira aniversariou ontem e é o Vice-Presidente da Associação Aldrava Letras e Artes, que tanto bem servir e tantos que-fazeres tem feito pela Literatura e pela arte, em especial, no ofócio de divulgação cultural.
Também é Membro da Academia Marianense de Letras. Será em possado na Academia de Letras do Brasil,nstalada a 25 de dezembro de 2008.Mariana é sede regional e muito nos honramos por haver recebido o convite da Presidente, Andreia Donadon, para ser Acadêmica -a posse acontecerá em breve e anunciaremos aqui e nos demais blogs.Ele é Poeta del Mundo, e faz parte da Diretoria da Governadoria do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-InBrasCI, também em Mariana,a cidade primaz do Estado de Minas Gerais.


Mas não são apenas cargos e labor que definem o Poeta J.S.Ferreira:sua personalidade é encantadora,
Autor de: Lixos & Caprichos (1991), Bateia Lírica (1996), Poemas in: Aldravismo -a literatura do sujeito (2002) Criaturas & Caricaturas (co-autoria com Camaleão)(2004) e prenúncio de chuva - senda 03 de nas sendas de Bashô (2005). Jenipapo. (poesia infanto-juvenil) 2007
Esse abaixo, publicado no Jornal Aldravanúmero 70,(Ano VIII, Março/Abril de 2008), é prova desse olhar atento.Há um ritmo na colocação de cada fonema.Há uma intenção atrás de cada afirmativa.Aparece um preciosomo:a palavra "alcova", garimpada dos tempos coloniais pela memória do autor, a conviver em harmonia com uma gíria hodierna:"brega".
E a psicologia do cotidiano se esprai em versos:


Na BOCA DA NOITE

Na boca da noite,
o bicho pega.
Homens e mulheres se reúnem
na boate,
para bater papo, fumar ,beber
e dançar
ao som de música brega.

Mais tarde, na alcova,
fêmea e macho
se unem
num só cacho,
esquecendo-se
de que o tempo e a vida
voam pela janela.

(J.S.Ferreira)

<>*<>*<>

Com os demais aldravistas, integra o deliucioso livro de haikais "Nas sendas de Basho"(edição da Aldrava letras e Artes).A delicadeza, tão necessária ao gênero oriental que migrou para o Brasile aqui floresce,é pouso de seus versos:



Haicais

Céu enevoado
e zoada de cigarras:
prenúncio de chuva.

Jibóia
jiboiando...
O rio!

Baobá sem folhas
sobrevive no deserto:
lição da Namíbia.


À beira do rio
chorei lágrimas a fio.
Saudade inundada.

(In: "Nas Sendas de Bashô" - senda 3/2005)

Inclusive, sua parte no livro chama-se "Prenúncio de Chuva", o que cabe aos propósitos históricos do haikais-falar das estações, sobretudo e também cumpre a tônica do Aldravismo, que é o antes, o depois, a sugestão do momento presente, ditos com pinceladas leves.Breves(*).Choverá.E o tempo se prepara para o que virá...

Mas Sebastião também percorre o estilo clássico, qual nesse soneto, tradutoir de sua alma discreta, reservada, mas larga e voadora :

NÃO TE DIREI COM PALAVRAS

Não te direi com palavras
o que posso te traduzir apenas em um gesto,
nem te ensinarei a linguagem dos olhos,
enquanto eu estiver por perto.


Nada te direi sem o teu consentimento,
mesmo se for amor ou um simples arrebatamento,
mas, quero ser escravo do teu amor,
se este prazer me for dado a contentamento.


Não te direi que meu coração é deserto,
nem que teu corpo é uma flor
que vibra ante meu ser, ou ao som do vento,

porque, o que sinto neste exato momento,
é este brilho que vejo em teus olhos,
que chamo de amor, que traduzo por um gesto.

M.S.Ferreira

(In: Bateia Lírica - temas marianenses, 1996)

Na página anteiro, a delicioosa mostra de sua poesia para crianças.
O autor engedra novo livro desde o ano passado, no seu silêncio gestacional.Novo ser, nós esperamos.

Banzai a Sebastião Ferreira, Poeta em Mariana, MG, Brasil.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora Regional do InBrasCi(Belo Horizonte/MG)

Embaixadora Universal da Paz (Cercle de Les Amabassadeurs Univers. de la Paix-Genebra, Suiça*Orange/França)




(*) Haikai para Sebastião (haicais ou haicu, não são intitulados, mas aqui, a oferenda de meu mínimo presente , para um grande poeta:

pinceladas leves
breves versos sugestivos
botões serão flor.

Haruko

Na fotos, vemos o livro Jenipapo, que faz muito sucesso entre as crianças.Regina Mello lê poemas dele na edição de luar do Sementes de Poesia:ela ficara sem o seu, levado por alguém e eu tinha um a mais, enviado por Marília Siqueira, do CLESI de Ipatinga, responsável pela Coleção Giro-Lê, tão bem editada pela Aldrava Letras e Artes .Doei-o ao MUNAP e é muito interessante verificarmos o quanto os adultos gostam dos versos e os escolhem , nos encontros dos segundos domingos de cada mês,
para ler ao microfone.
Assim , o autor ausente, fica presente, mas já prometemos à meninada (de quialquer idade), que um dia ele estará conosco, ali na Praça dos Fundadores.De seu tonel das Danaides, sem fundo, onde seu tempo é muito dividido, há de sobrar espaço para dar autógrafos aos leitores que o esperam.Por certo.
Em Maracena, Deia Leal(de casaco branco, distribuiu livros dos aitores aldravistas e vemos, na mão de autoridade presente, a capa verde com o jenipapeiro.Assim, JENIPAPO corre mundo (vejam , na página anterior, nas mãos de crianças espanholas presentes).
Quem sabe em breve não aparece uma edição em espanhol?...

Clevane

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

J.S.Ferreira-aniversário
















Nessa mostra de fotos (fontes de meus blogs, do Jornal Aldrava), vemos o Poeta, sua obra, ele entre crianças, com os aldravistas (Gabriel Bicalho, J,B.Donadon-Leal, Deia leal), com os poetas Pela Paz e Pela Poesia em Belo Horizonte,coma jornalista Luciana campos, na Câmara Municipal de Belo Horioznte, na UBE... no Rio, em solenidades...Jenipapo no Sementes de Poesia, e os dois menininhos , em Maracena, com o livro...E vejam o manuscrito dea doce stella Leonardos, sobre Jenipapo.



Hoje aniversaria Joaquim Ferreira, Poeta de Mariana, pessoa nobre e gentil, de quem muito gostamos e a quem apomos a palavra "amigo" à frente do precioso nome -mesmo nos vendo somente de quando em vez.
Ele é aldravista, grupo litero -artístico que estamos sempre a divulgar.Neste ano, os homenageamos, na antologia poestas do Brasil, do Proyecto SUR( o amigo J.B.Donadon ficou de fora,incidentalmente, e sairá na próxima edição.Sorte que já lhes mandara cada um dos poemas).Reservei um exemplar para cada um deles.

A característica marcante de J.Ferreira é o grande poemeto .Grande, pela qualidade das mensagens, em especial, as sociais de seus versos e poemas breves.Poemeto pelo tamanho .E metonímico, qual pede o trabalho aldravista.

O Poeta é reservado, mas perto de um grupo amigo, diz seus versos a fluir beleza e veracidade.

Gosta de crianças, participa de várias ações educativas na cidade de Mariana.A matriarca, a primaz do Estado.Cognominada “berço da civilização mineira”,pois era a primeira capital,sendo também a primeira vila,primeva sede de bispado ,depois mesmo primeira cidade, já com características urbanas das mineiras.

Cujo calçamento,igrejas e sinos,registra e guarda a memória histórico-social de outrora.Quando primícias, alvissaras e pince-nez eram palavras de época.Onde morou o grande simbolista Alphonsus de Guimaraens, onde viveu o patrono do Jornalisno mineiro, o Padre Viegas. Aliás, o Jornalista Wilson Miranda, Presidente da Associação Mineira de Imprensa ( AMI )vai homenagear o padre,tendo criado medalhas para os jornalistas que se destaquem , sendo outorgadas naquela cidade , com o Padre Viegas cunhado nelas.Tal e qual na importante Medalha da Inconfidência, que o Governo entrega em Ouro Preto,a Medalha para jornalistas terá cerimônia em Mariana, conforme deseja o decano jornalista,sempre preocupado com a difusão de méritos jornalísticos e cheio de boas idéias para a AMO-menina de seus olhos.

Mas o aniversariante, conforme fui informada por Andréia Donadon(Deia Leal), que acaba de regressar da Espanha, onde foi receber seu prêmio de primeiro lugar por sua tela A Revolta da Mata, outorgado pela Assoviação Cultural valentin Ruiz Aznar, de Granada recebeu em jantar, o apreço e os parabéns dos amigos e deve ter festejado á altura..A mostra e a premiação foi em Maracena onde ela e o esposo, o Dr.Prof.J.B.Donadon cumpriram extensa programação cultural entregando livros dos aldravistas, inclusive às crianças.E, dentre eles, Jenipapo, livro de versos para crianças, da coleção Giro-Lê, de Ipatinga (organizada por Marília Siqueira, do CLESI:Clube de Escritores de Ipatinga).

Conto isso para falar do prazer que tive quando Andréia mandou-me fotos e as crianças liam o livro, em marcena .Aqui também , o distribuimos no Sementes de Poesia do MUNAP(Museu Nacional da Poesia), e foi uma festa para o olhar das crianças de qualquer idade:de vez em quando, adultos presentes o leem.E já fotografei para o autor conhecer seu sucesso.
O livro é uma edição da Aldrava letras e artes, coadunada com o CLESI/Usicultura.

Por que dou tantos detalhes?É que o âmbito de divulgação desses meus blogs não se restringe Minas:além de todos os Estados Brasileiros, são lidos em outros Países-e o que para nós é conhecido, pode não ser para outrem.

A galeria de fotos é para conhecerem mais J.S.Ferreira.

Os poemas também:seu retrato.

E meu abraço cordifraterno para o amigo.Aquele que manda ramalhetes de flores para nosso nome em acróstico quando aniversariamos.E bijoux.E que deixa mimos no hotel, quando visitamos Mariana.Que tem nos olhos a pureza da criança que vê além do que parecem as acontecências.

Feliz novo Ano de Vida, Sebastião.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora Regional do InBrasCi em Belo Horionte, MG

Poema à Lua-Mercedes Pordeus



Crédito da foto:Clevane Pessoa de Araújo Lopes-máquina digital.

Hoje trago Mercedes Pordeus -para este cantinho, uma poeta pernambucana gentil, dinâmica e carinhosa.Seu marido é o português Victor Jerónimo, do grupo Ecos da Poesia (Poertugal Brasil).No ano passado, convidaram-me a escrever sobre os 60 Anos da assinatura da declaração Universal dos Direitos Humanos.Neste poema, ela dialoga com a lua.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

POEMA à LUA
Mercêdes Pordeus

Lua que testemunhas tantas alegrias e tristezas
Tantos sonhos realizados, outros desfeitos
Lua, que estás tão longe e ao mesmo tempo tão perto de nós
Que nos causa tantas felicidades e seus efeitos.

Lua, criação que nos foi oferecida pelo Criador
Para nos acompanhar, e ao nosso lado caminhar
Bastando para ti olhar, à tua magnitude nos atermos
Para concluir, quão tamanha tua grandeza.

Lua, belas inspirações nos ensejas
És poema aos namorados que ao te olharem versejam
Lua, que estás aí pertinho de DEUS
Diz-me, onde estão os meus que partiram?

Que foram para tão longe de mim, transcederam
Será, oh! linda lua que deles também és testemunha?
No infinito onde te encontras, onde Deus te colocou
Sabiamente, esse mistério só pertence a Ele, e quem sabe a ti!

Soberana Lua...
A realidade perceptível é só uma : musa inspiradora
Continuas a ser a mais bela dos enamorados
E daqueles que com sabedoria a ti direcionam os olhares.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

CÍRCULO SEMPRE VICIOSO - Clevane Pessoa




CÍRCULO SEMPRE VICIOSO - Clevane Pessoa


Grana, greve,
grave,grito,
grupo,groove,
greta,grilo,
caos,status,
status quo,
casta,costas,
cestos,cistos,
custos,grana.

Hip Hop,
Upa-upa,
oba-oba,maravilha,
a turma da festiva, chegou...

Mas onde estão os que sabem
das coisas certas a se fazer?
Onde estão os formadores de opinião?
E os políticos que em época de eleição
tinham todas as soluções?
Confluir, agir, interagir,
formar a teia mais-que-forte
onde o Outro somos nós,
onde outrem é igual a Alguém
que somos nós.
tão des/iguais...

Das calhas do tempo,
chove um contratempo
a cada minuto...

Resolver, quem há de?

Já descobriram a fórmula científica
da felicidade?
Adrenalina, endorfina, dopamina,
menino vira menina,
casam-se com gêneros similares,
formam lares, criam filhos.
Hormónios, feromônios enganadores?
Novos pares:
talvez melhores,"paidastros", "mãedastras",
mais de uma até:
"maior número de presentes",
"vamos fingir que é bom",
-fazer a manha, exigir tudo
em dupli,triplicata...

Um feixe de peixe,
papel nos ares.
No ano passado, li que
os japoneses inventaram
peixes eletrônicos
com pedacinhos de músculo artificial
encaixado entre os rabos
e os corpos.
Pescadores poderão pescar
sem ter de fritar as postas,
nem levar para a mulher escamar:
pescarão por condicionamento
mania igual a outra qualquer...

Na tradição koinobori (*),
crianças fazem os peixinhos,
as levíssimas carpas de tecido ou papel ,
que depois tremularão num mastro,
coloridas,na frente do azul do céu
parecem nadar no ar,
mas qual na água,
contra a correnteza...

Enquanto meu marido pescava
peixes reais com varas compridas
leves, de carbono,
em vez do antigo bambu da infância,
a esposa-poetisa e desenhista,
tentava captar o atraente movimento
dos peixes orientais,
importados , iguais aos bordados
em seu quimono.

Ao final do dia, ligamos o rádio do carro
e voltamos pelo caminho.
A "greve acabou":por cansaço,
por desesperança
ou a esperança renovou-se
à promessa de migalhas,
sem lembrar que amanhã, os preços dispararão,
os operários sonham com o domingo,
quando também pe(s)carão,
acreditando-se vencedores...

Quanto durará a ilusão?

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Esse poema foi publicado pelo professor e autor Carlos Vilarinho e está em seu blog, onde abriga amigos:

http://carlosvilarinho.blogspot.com/2008/10/carlos-soares-clevane-pessoa.html

Adão Rodrigues




Essa tela , em hiperrealismo, é o retrato da mãe do artista.Ele é especiasta em portraits-e já publiquei seu auto-retrato.
Quando alguém entre em transporte coletivos, na capital mineira, encontra O Jornal do Ônibus.Ele o cria há mais de uma década!Não há quem não se encante com os desenhos de Adão Rodrigues, artista plástico e publicitário de primeira linha...

Visite seu site e veja que belos trabalhos ele faz:

http://www.adaorodrigues.com.br/index_content.php?pg=historico.php&ling=pt

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora regional do inBrasCi em belo Horizonte, MG

POEMA PARA ANDREIA DONADON-Everi Carrara



Tela:Deia leal(Nome artístico de Andréia Donadon).

No compartilhar, damo-nos as mãos da alma.
Quando perdi meu pai em junho de 2008, consolaram-me as palavras, os poemas, o ombro de meus amigos-até dos virtuais.

Nossa amiga perde o seu, e vários de nós, escreveram sobre essa perda.

Hoje, publico o poema de Everi Carrara, ,Representante do Movimento Cultural aBrace em Araçatuba, S.Paulo e Cônsul de Poetas del Mundo em Araçatuba.

POEMA PARA ANDREIA LEAL DONADON

seu pai chegou nessa noite para abraçar-me pela primeira vez
para a amiga andreia leal donadon

de onde estou posso ver voce
as lágrimas escorrem para o mar
as florestas ardem em chamas
em suntuosos palácios de chocolate
consulesa princesa rainha das cores
pinta-me a face para corromper a morte
nas ruas desoladas da palestina
estranguladores dobram esquinas
perguntam-me sobre prefeitos assassinados
e julgamentos suspensos
judas scariotes joga cartas com os senadores
no congresso
eu não posso entender
eu não posso me comover
tempestades de gafanhotos invadem as galerias do céu
nuvens negras lua de alumínio desapareceu em gibraltar
seu pai chegou nesta noite para abraçar-me pela primeira vez
seu pai chegou nesta noite para abraçar-me pela primeira vez
então comecei a amar
minha irmã e minha mãe como a terra abraça o mar.

everi rudinei carrara/

Navegue até Telescópio--->http://telescopio.blog.terra.com.br/poema_para_andreia_leal_donadon

No Caminho do Sol-Clevane Pessoa





No Caminho do Sol

Um grito de beleza
soa à minhalma mais que sensível
(im)perecível,
incondicionalmente entregue`
ao encantamento da forma
que se esvai
ou cristaliza
ao ler sua poesia/pássaro
de cem cores
sem temores
capaz de alcançar vôos tão espetaculares,
que só posso
acompanhá-la
mansamente
(mansa/mente)
com minhas asas de água
douradas à luz intrigante
do sol da manhã,
que camuflam-me
no azul mais que absoluto...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes




em 21/06/2003

Publicado originalmente em:

http://www.bonecadetrapo.hpg.com.br/caminhodosolclevane.htm

formatação de página by Catherine Roos
autoria da poesia: Clevane Pessoa de Araújo Lopes
poesia recebida via e-mail em 21/06/2003


Publicado originalmente em http://www.bonecadetrapo.hpg.com.br/caminhodosolclevane.htm

Vídeo-Janis Joplin-Em cores

Esperança para jovens angolanos-Coral-deficiência visual



O solidário Joaquim Evónio recebe do tão solidário quanto ele Douglas Lara, e nos repassa a interessante história, felizmente com bom desfecho, dos angolanos que puderam permanecer em nosso Paós.

Seja bem-vindo ao meu site - Varanda das Estrelícias
www.joaquimevonio. com


De: Douglas Lara
Data: 15-02-2009 16:35:04
Para: Acontece em Sorocaba
Assunto: Esperança para jovens angolanos

Esperança para jovens angolanos
O grupo de jovens cegos que voltariam a Angola ontem por determinação do
governo angolano conseguiu liminar para permanecer no Brasil. Eles, que
perderam a visão na guerra civil, moram no Instituto Paranaense de Cegos
(IPC) em Curitiba desde 2001 e ficaram conhecidos nacionalmente pelo coral
que formaram. A Fundação Eduardo dos Santos (Fesa), que concede bolsas de
estudos ao grupo, determinou que os quatro adolescentes e sete adultos
retornassem ao país nesta semana.
Por meio de ação civil pública, o Ministério Público estadual garantiu a
permanência dos 11 cantores por considerar que o pedido de retorno não
estava fundamentado, já que eles não terminaram os estudos nem têm contato
com a família. Os jovens vieram para Curitiba por convênio com o governo
angolano. O objetivo do intercâmbio é que eles estudassem e se
profissionalizassem , já que em Angola o amparo aos deficientes visuais é
mínimo. Não existe o ensino de braille e a maior parte dos meninos era
analfabeta.
mais: http://portal. rpc.com.br: 80/gazetadopovo/ vidaecidadania/ conteudo
phtml?tl=1&id= 854960&tit= Esperanca- para-jovens- angolanos
http://www.sorocaba .com.br/acontece
Seja bem-vindo ao Acontece em Sorocaba
douglara@uol. com.br - fone (15) 3227-2305

DAYRELL









Fotos:as caixinhas de Dayrell, a logo do MUNAP,o sorriso do poeta (na edição noturna, ao luar, do Sementes de Poesia), a exposição da Iara (aí, no barreiro, onde novamnte, nós poetas, fomos brindados com suas ilustrações),Dayrel em Contagem(**)com Tânia Diniz,da esq. pra direita , os poetas: Lecy Pereira, Antônio Dayrell, Rodrigo Starling e Diovvani Mendonça

Antonio Dayrell é alguém muito especial.


Conheci-0 através do Museu NACIONAL DA poOESIA(*)na encointro dos segundos domingos de cada mês, o Sementes de poesia, orquestrado pela Diretora Regina Mello.

DE IMEDIATO, O POETA QUE LERA ALGUNS DE SEUS POEMAS, PRESENTEOU-ME COM UMA DE SUAS PRIMOROSAS CAIXINHAS, ONDE HÁ TEXTOS PARA SE DOAR.
ADOREI.MESMO A COR DE ELEIÇÃO, O RÓSEO, É A COR QUE FLUI COM O VERDE, DO ANAHATA, O CHACKRA DO CORAÇÃO.

QUANDO FOMOS CONVIDADOS , pela Ong Associação Arte pela Paz, a participar do BH na Paz, desde cedo, ele apareceu para nos ajudar a organizar o estande que nos concederam.Aplaudo quem é assim , que , enquanto Poeta, sente-se irmanado aos demais.
fazia um calor quase inacreditável-e el ali, firme, foi almoçar tarde, para estar conosco.

Em meu recital nas Terças Poéticas, do Palácio das artes, assistiu a tudo e depos dirigiu-se conosco à Biblioteca, para a mostra de Iara Abreu-que nos fizera a gentileza de ilustrar nossos poemas, com seu talento,sorriso e simplicidade apesar da alta qualidade de sua obra.De terno, o poeta Dayrell sorria.Honrou-nos e alegrou-nos com sua presença.

Meu poema eleito foi CHUVARADA, pois os tema geral, ASPECTOS URBANOS, remetia às fortes chuvas que a capital mineira via desabarem.

O poema de Dayrell projeta o próprio desejo e o dos humanos de serem mais livre ou tanto quanto os...

"Os caçadores da noite enluarada resbunam,
enquanto parceiras e presas fogem ao seu alcance.
Pretos, brancos e pardos se mistural no calor das luzes
que circundam as ruas,praças e calçadas.
Domésticos e selvagens,grandes e pequenos,
os felinos vêm de todas as partes inspirarem poetas,artistas e mambembes.
Habitam nossa imaginação e retribuem com o carinho
qualquer afeto que recebem.
Eles são os gatos e viven livre na natureza."

Esse poema é ilustrado com um dos desenhos sui generis, que Iara Abreu fez, dos gatos do parque Municipal de Belo Horioznte


(*)"(...)as POIETISAS Regina Mello,Bilá Bernardes, Tânia Diniz, Lívia Tucci e eu, Clevane Pessoa de Araújo Lopes, dissemos poemas no palco, após a entrega ,pela Associação Arte pela Paz,de certificado pela "Contribuição na busca de uma Belo Horizonte mais justa e pacífica",assinado por Leonardo Rabello, presidente da ONG e por Anderson Martins, coordenador do mega evento.

Nós também lhes entregamos um Certificado de Amigos da Paz, das Artes, da Poesia e da vida.

A ONG é um dos braços da Banda Dominus.Em sua sede, na capital mineira, fizemos as reuniões para o evento em março, PAz e Poesia.

Foi-nos cedido um estande, onde colocamos, ao fundo, um grande banner, com fotos dos poetas, reunidos na Belotur, à Av.Afonso Pena, logo depois de escrevermos poemas nas camisetas uns dos outros.

Pela manhã, Segundo (do Alô Vida) e Brenda Mars, Avair, estiveram ajudando na montagem do estande, que oferecia poemas aos passantes, também um coordenador do Alô Vida, Segundo,a quem muito agradecemos .

A foto é de LLobus, atrás das câmaras.Apesar de haver trabalhado até de madrugada, nos cáclulos e web-arte desse banner, o amigo poeta e fotógrafo não pode estar ontem conosco, por haver tido um problema de saúde.
Também a poeta e artista plástica Graça Campos, esteve rapidamente conosco, vinda do médico,acompanhada de sua filha Viviane, estudante de psicologia na FUMEC,um esforço pelo qual ficamos gratos.

Essas fotografias são de Regina Mello e Anderson Viana (as de palco, em nossa apresentação e quando recebemos o certificado junto ao do concedido ao Governo de Minas representado pelo Sr.Antonio Anastasia, vice governador ), além do maestro que esteve conosco até o final da apresentação, também o Poeta Dayrel, primo tanto de Bilá Bernardes, quanto de DINORAH CARMO(*),presentes e a Sra.Avair Taveira , poeta com quem trabalhamos no Hospital Júlia Kubitscheck, no SAISCA-casa da criança e do Adolescente.Avair foi convidada a integrar nosso grupo dos Poetas pela Paz e pela poesia, e estará conosco no próximo dia 09/09/2008, na praça dos Fundadores, ação organizada pela Diretora do Museu nacional da poesia,MUNAP, POIETISA Regina Mello.

O Sementes de Poesia é um sarau aberto, que acontece na Praça do Fundadores, das 10 ao meio dia de cada segundo domingo do mês e vem atraindo cada vez mais poetas e amantes de Poesia, que ali podem ler poemas dispostos em livros e impressos vários.Incluysive crianças e adolescentes.

(*)DINORAH CARMO: JORNALISTA, ESCRITORA (LIVROS HISTÓRICOS-DOCUMENTAIS E DE ENSAIO:
"MULHERES DE MINAS: LUTAS E CONQUISTAS" E "A PROBLEMÁTICA DO TEATRO BRASILEIRO E PARTICULARMENTE MINEIRO"), EX-PRESIDENTA DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS MG E DA CASA DO JORNALISTA DE MINAS (ENTIDADE CULTURAL)

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora regional do InBrasCi em belo Horizonte, MG

Cônsul Z-C de Poetas del mundo

Embaixadora Universal da Paz (Cercle de Les Ambassadeus Univ.de la Paix-Genebra,Suiça/Orange,França).

Fonte:Mulheres Emergentes, que republicou nosso texto(27/10/2008)
(**) Veja mais sobre esse evento do Diovvani, em http://mulheresemergentes.blogspot.com/